Cade Cunningham e o Detroit Pistons sofreram uma derrota bem dolorida nesta quarta-feira. O time perdeu para o Boston Celtics nos segundos decisivos e, com isso, viu o fim de uma sequência de 13 vitórias. Um resultado positivo teria isolado o elenco atual com a maior série invicta da história da franquia. Mas, agora, a equipe vai ter um teste para o seu poder de reação.
“Nós não podemos olhar para trás. Afinal, não podemos voltar atrás nesse jogo. Eu não posso arremessar lances livres ou bolas de três pontos, por exemplo. A partida acabou, a série acabou, então tudo gira em torno de como vamos responder. Temos uma longa temporada pela frente. Por isso, a nossa mentalidade é seguir em frente”, cravou o jovem craque, após a derrota por 117 a 114.
O revés foi doloroso, em particular, para Cade Cunningham. O astro anotou 42 pontos, mas errou um lance livre para empatar o jogo a quatro segundos do fim. Em seguida, o líder do Pistons viu o time da casa não cometer a mesma falha para assegurar a vitória apertada. É comum que jogadores tentem diminuir recordes e marcas, mas o atleta de 24 anos não escondeu a frustração com a chance perdida.
“É claro que todos os jogadores queriam ganhar hoje. Nós queríamos essa 14a vitória e, com isso, o recorde isolado. Eu não vou vir aqui e agir como se não fosse importante só porque não conseguimos. Não há como minimizar isso, pois é algo grande, sim. A gente queria escrever esse capítulo da história, mas não deu certo. Então, como disse, não podemos olhar para trás”, reforçou o ala-armador.
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Só um jogo
A derrota tem um significado importante para Cade Cunningham por causa do momento do Pistons. Mas, dentro de uma temporada de 82 jogos, tudo deve virar passado rápido. É preciso olhar adiante porque a equipe volta à quadra em menos de 48 horas. Por isso, com o resultado já definido, o técnico JB Bickerstaff tenta deixar a partida contra o Celtics para trás.
“Nós entendemos que, antes de tudo, essa foi só uma partida. Além disso, não jogamos o nosso melhor basquete hoje. Houve coisas que, certamente, a gente poderia ter feito de forma mais certeira. Não foi uma boa atuação. Chegamos na reta final, ainda assim, com chances de buscar a vitória. Há pontos positivos para trabalharmos”, avaliou o treinador de 46 anos.
O Pistons segue na liderança tranquila do Leste, depois de 15 vitórias nos primeiros 18 jogos da campanha. Com isso, a franquia caminha para ser o líder da conferência pela primeira vez em quase duas décadas. Mas Bickerstaff vê muita margem de crescimento para a equipe. “Ainda estamos aprendendo como time. Então, nós vamos ser melhores em abril. Tudo se soma nesse processo de evolução”, completou.
Volta por cima
Apesar de não ter se isolado com o recorde, o elenco do Pistons é uma grande história de volta por cima na NBA. Afinal, há dois anos, parte desse elenco participou da maior sequência de derrotas da história da liga. O time de Detroit sofreu 28 reveses seguidos. Cunningham, por exemplo, fazia parte daquele grupo. A reação e crescimento da equipe são uma prova de força e resiliência, na visão de Bickerstaff.
“Eu não sei se vamos vencer ou perder, mas não poderia estar mais orgulhoso do nosso grupo de jogadores. Esse é o sentimento que toma conta de qualquer um quando passa todos os dias ao redor deles. É um elenco incrível, em síntese. Sei que tenho muita sorte de estar em posição de comandar e trabalhar com esses atletas”, exaltou o técnico.
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Fonte: Reprodução / X

