Fonte: Chris Schwegler / AFPCade Cunningham não teve o início de carreira dos sonhos, mas finalizará a temporada de estreia bastante embalado. Deu, certamente, a volta por cima. O calouro do Detroit Pistons fez história durante o último mês depois de marcar médias de 22.9 pontos, 5.9 rebotes e 7.0 assistências. Cunningham, assim, acabou março como o primeiro novato da NBA a acumular tais números em um mês desde Michael Jordan (1985).
“Cade realmente sabe pontuar, primeiramente. Mas, ao mesmo tempo, tem feito ótimo trabalho passando a bola quando dobram a marcação. Ele vem aproveitando, acima de tudo, o que as defesas estão oferecendo-lhe com inteligência. No entanto, na verdade, tem mais do que isso. Ele cresce como jogador a cada partida porque parece mostrar um recurso, uma jogada nova”, elogiou o técnico da equipe, Dwane Casey.
Apesar do excelente desempenho, a tendência é que a primeira escolhido do último draft não seja premiado como o melhor calouro da temporada. Ele é parte, afinal, de uma das mais acirradas disputas pela honraria que a NBA já viu. “Com Cade, em suma, temos um legítimo astro em nosso elenco. Ele possui aquele algo mais. É o maior merecedor do prêmio nessa temporada, certamente”, opinou Casey, com convicção.
Reviravolta
Não foi só o novato Jordan, aliás, que Cunningham igualou com seu grande desempenho em março. O ala-armador acumulou dez atuações de 20 pontos e cinco assistências no mês, maior número mensal de um estreante desde Allen Iverson (1997). Para o astro em potencial do Pistons, por fim, essa é a prova de que o pessimismo do começo da temporada não passou de exagero.
“Eu sentia estar sonhando acordado quando cheguei à NBA e, assim, tentei mostrar tudo o que podia de uma vez. Não funcionou muito bem. No entanto, a reação do público foi algo que não esperava. Realmente não imaginava que já fossem apontar-me como bust e coisas do tipo tão rápido. Nunca fiquei abalado porque, mesmo nos piores momentos, sempre soube do que sou capaz”, relembrou o garoto, celebrando sua reviravolta.
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