Bradley Beal tentou escapar, mas não teve jeito: os rumores de troca o seguiram até o Phoenix Suns. O astro voltou a ser alvo de especulações na última semana, depois de um suposto interesse de Jimmy Butler jogar em Phoenix ser revelado. O ala-armador seria o grande candidato do time a ser envolvido na negociação com o Phoenix Suns. Mas, após tantas temporadas, ele nem se abala mais com isso.
“Em primeiro lugar, eu sou jogador do Suns. Estou aqui e com esse uniforme, então não tenho nada para me preocupar. Até que alguém da franquia me procure ou fale comigo, tudo não passa de palavras no ar. Já convivo com esses rumores há dez anos. Por isso, não presto atenção nessas coisas mais. Estou acostumado”, comentou o veterano, em entrevista durante o fim de semana.
É fato que Beal, a princípio, tem muita experiência no campo dos rumores. Ele foi uma figura constante em especulações antes de chegar ao Suns, em sua longa passagem pelo Washington Wizards. Foram temporadas de dúvida e, além disso, “temperadas” pelas lesões do veterano. Uma coisa que ele aprendeu nessa história é que ouvir vozes externas faz mais mal do que bem.
“Houve um tempo em que via as redes sociais para acompanhar o que diziam. Afinal, hoje em dia, todos têm uma opinião sobre tudo. E todo mundo quer ver o seu atleta favorito jogando com outro jogador que gosta. Mas acho que isso nos coloca em um estado negativo. Passei a não dar atenção para essas coisas por isso. É só barulho, enquanto temos que fazer o nosso trabalho”, refletiu o veterano.
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Desfalque
Uma questão que reforça os rumores de troca em torno de Bradley Beal no Suns é a sua disponibilidade. O time nunca pode contar com o ala-armador de forma integral, pois as lesões são constantes. Ele já foi desfalque em dez dos 28 jogos da campanha por causa de problemas no cotovelo, panturrilha e joelho. Mas Mike Budenholzer exalta a resiliência do comandado diante dessas adversidades.
“Bradley carrega um nível alto de frustração, pois sinto que a maioria das suas lesões é azar. Mas ele mostra muita força quando gira a chave, não importa o que aconteça, e vai para a academia treinar. Recomeçar, trabalhar com os técnicos e retornar passo a passo. Enquanto isso, a sua energia com os companheiros faz com que sempre seja valioso”, elogiou o treinador de Phoenix.
Budenholzer admite que o corpo de Beal tem as suas limitações. Mas, do ponto de vista mental e psicológico, ele sempre está à disposição para ajudar o elenco. “Não é simples quando você não consegue jogar, mas Bradley lida com isso muito bem. A sua cabeça está tranquila. Mais do que isso, a sua mente e coração estão no lugar certo”, concluiu.
Moeda de troca
Beal é a moeda de troca ideal em um possível negócio por Jimmy Butler por mais do que só conveniência. O Heat, para começar, esteve entre os times especulados para receber o astro antes da negociação com o Suns. O próprio jogador também sinalizou a vontade de jogar em Miami no passado. Além disso, do ponto de vista salarial, os dois contratos são bem semelhantes e viáveis.
O Suns está acima do segundo limite do teto salarial da liga e, por isso, lida com várias restrições. Não pode receber um valor superior em salários ao que recebe em qualquer troca. Por isso, no caso de Butler, a semelhança dos vínculos é crucial. Pelas regras da liga, uma troca do craque e um jogador de salário mínimo do Heat por Beal já funcionaria, por exemplo.
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