Quando se trata de NBA, as tentativas de prever resultados não acontecem apenas nos melhores apps de apostas em 2025. Afinal, elas também são muito frequentes nos bastidores, quando os times tentam fazer a troca perfeita ou contratar um jogador que poderá guiá-los em conquistas importantes. E, claro, uma troca vetada, uma negociação cancelada, um “não” dito na hora certa — tudo isso pode moldar o futuro de uma franquia, ou até da liga inteira.
Algumas das histórias mais curiosas da NBA envolvem trocas que quase aconteceram. Propostas feitas, acordos encaminhados, mas que, por um detalhe, foram deixadas de lado. E é justamente o que não aconteceu que nos faz imaginar: e se?
Garnett quase foi parceiro de Kobe
Em 2007, Kevin Garnett estava pronto para deixar o Minnesota Timberwolves após 12 temporadas. O Los Angeles Lakers entrou na disputa, oferecendo Lamar Odom e Andrew Bynum. A possibilidade de ver Garnett e Kobe Bryant juntos empolgou muitos fãs.
Mas o Boston Celtics apareceu com uma proposta mais robusta, envolvendo múltiplos jogadores, escolhas de draft e dinheiro. Garnett seguiu para Boston, onde, junto com Paul Pierce e Ray Allen, levou o Celtics ao título da NBA — vencendo justamente o Lakers nas finais daquele ano. Se a troca com o Lakers tivesse acontecido, o equilíbrio da liga poderia ter sido completamente diferente.
Curry quase virou reforço do Bucks
Hoje parece impensável, mas em 2012, Stephen Curry quase foi trocado pelo pivô Andrew Bogut. Na época, o Golden State Warriors ainda não era uma potência, e Curry sofria com lesões no tornozelo que levantavam dúvidas sobre seu futuro.
A negociação só não foi adiante porque o Milwaukee Bucks rejeitou o acordo, temendo as recorrentes contusões do armador. Mal sabiam eles que estavam recusando o homem que se tornaria o maior arremessador da história e líder de uma das maiores dinastias da NBA. Um pequeno detalhe mudou tudo.
Dirk e Nash quase foram enviados para Toronto
Em 2002, o Dallas Mavericks cogitou trocar Dirk Nowitzki e Steve Nash por Vince Carter, que era o grande nome do Toronto Raptors naquele momento. Carter voava alto — literalmente — e era um fenômeno de marketing e popularidade.
O Raptors recusou a proposta, por não acreditar que Dirk e Nash tivessem mais valor. Com o tempo, o Dallas foi recompensado: Dirk tornou-se MVP e campeão com a franquia, enquanto Nash brilhou no Phoenix Suns e conquistou dois prêmios de MVP. Carter, por sua vez, acabou saindo de Toronto sem levar o time a grandes conquistas.
Kobe quase trocou o roxo pelo vermelho
Kobe Bryant é sinônimo de Los Angeles Lakers, mas isso quase mudou. Após a derrota para o Detroit Pistons nas finais de 2004 e conflitos com Shaquille O’Neal, Kobe pediu para ser trocado. O destino desejado? Chicago Bulls, onde poderia seguir os passos de seu ídolo, Michael Jordan.
A negociação esquentou novamente em 2007, mas não foi adiante porque o Lakers recusou envolver Luol Deng, peça-chave do Bulls na época. No fim, Kobe ficou em LA e venceu mais dois títulos. Mas a ideia de ver Kobe e Derrick Rose juntos no auge ainda provoca arrepios em torcedores.
Jordan quase começou no Clippers
Antes de se tornar o maior nome da história da NBA, Michael Jordan quase foi parar no Los Angeles Clippers. Após o draft de 1984, o Clippers oferecei três jogadores e a sexta escolha para tirá-lo do Chicago Bulls. A diretoria de Chicago recusou.
Essa decisão simples manteve Jordan em Chicago, onde conquistaria seis títulos e se tornaria uma figura global. Se ele tivesse ido para uma franquia com histórico de fracassos como os Clippers, talvez nunca tivesse atingido o mesmo patamar. Ou talvez mudasse a sorte do time. Mas ninguém quis arriscar.
Quando o “não” faz toda a diferença
Essas histórias mostram como decisões nos bastidores podem ter mais impacto que muitos jogos. Um movimento cancelado, uma cláusula contratual, uma hesitação — tudo isso pode mudar legados, títulos e dinastias.
E se Garnett tivesse vencido com Kobe? E se Curry tivesse sido ofuscado em Milwaukee? E se Jordan tivesse tentado salvar os Clippers? Perguntas sem resposta, mas que reforçam uma verdade: na NBA, às vezes, o que não acontece é o que define tudo.