Anthony Edwards: “Michael Jordan era o único jogador habilidoso da NBA antigamente”

Edwards comparou NBA atual e antiga

Anthony Edwards Michael Jordan Fonte: Reprodução / X

Astro do Minnesota Timberwolves, Anthony Edwards protagonizou uma fala polêmica segundo Michael Jordan. Em entrevista ao Wall Street Journal, o ala-armador afirmou que o ídolo do Chicago Bulls era o único jogador habilidoso da NBA em sua época. Portanto, ignorou nomes brilhantes, como Magic Johnson, Isiah Thomas, John Stockton e outras grandes lendas.

“Eu não assistia naquela época, então não posso falar sobre isso. No entanto, eles dizem que era mais difícil antigamente do que é hoje, mas eu não acho que alguém tinha habilidade no passado. Michael Jordan foi o único jogador habilidoso da NBA antigamente, sabe? Por isso que quando viram Kobe Bryant, ficaram tipo: ‘oh, meu Deus’. Mas agora todo mundo é habilidoso”, polemizou Edwards.

A afirmação de Edwards certamente levantou uma polêmica na internet. Embora Jordan tenho sido o grande nome do seu tempo, não era o único grande nome da NBA. Entre os exemplos, podem ser citados Isiah Thomas, Dominique Wilkins, John Stockton, Karl Malone, Scottie Pippen, Shaquille O’Neal e muitos outros. Além, claro, de Magic Johsnon e Larry Bird, que aposentaram alguns anos antes.

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O astro do Wolves, ainda assim, não deixou claro o que ele quis dizer por habilidade. Afinal, o termo poderia envolver somente grandes dribladores, por exemplo. Neste caso, as décadas de 80 e 90 também renderam grandes nomes, como Thomas, Magic e Tim Hardaway.

Por outro lado, é certo que o comentário de Edwards passa pelo número de grandes jogadores na NBA atual. Dos mais antigos, como LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant e James Harden, aos mais jovens, como Luka Doncic, Shai Gilgeous-Alexander, Jayson Tatum… Ainda assim, não são muitos a mais em comparação há duas décadas.

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Sem comparação

Anthony Edwards, ainda assim, valoriza o ‘basquete antigo’ ao assumir que Michael Jordan é o maior de todos os tempos. A afirmação aconteceu há alguns meses, quando ele pediu que parassem de compará-lo com a lenda seis vezes campeã da NBA. As comparações, afinal, surgiram por parte de seus próprios companheiros de equipe.

“Quero que isso acabe. Ele é o maior de todos os tempos. Não posso ser comparado a ele. Quem quer que seja a cara da liga – eles não me escolhem ou se me escolhem – isso realmente não me incomoda. Estou apenas tentando vencer com meus companheiros de equipe. Eu não realmente não me importo em ser a cara da liga. Se meu time pudesse ser a cara da NBA, isso seria ótimo. Enfim, eu só quero que parem de me comparar com Michael Jordan. Ele é o melhor que já jogou basquete. E eu estou tão longe disso”, afirmou o craque de 22 anos.

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Há tempos existe a comparação entre Anthony Edwards e Michael Jordan. Afinal, há características em comum. Alas-armadores implacáveis com atributos físico-atléticos de elite, personalidade para decidir jogos e capazes de causar impacto nos dois lados da quadra, entre outros quesitos. E, claro, o trash talk em quadra. No mês passado, o ala Jaden McDaniels, companheiro de Edwards, falou sobre as semelhanças do jovem astro com o ícone do Chicago Bulls.

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“Acho que Edwards melhorou muito nesta temporada. Ele já era bom e ficou ainda melhor. Atualmente, sinto que ele passa a bola muito melhor do que em outros momentos. O que posso dizer é que ele é como Michael Jordan para nós. Então, é legal. Se você não assistiu Jordan, pode ver Edwards hoje. São estilos muito parecidos. Sinto que os dois são implacáveis. É o estilo de jogo, mas também é a mentalidade de ambos. Sem medo, o atletismo incrível, os arremessos de meia distância. Enfim, acho que é natural”, explicou o camisa 3 do Timberwolves.

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Outro companheiro de Anthony Edwards também comentou sobre a comparação com Michael Jordan. Segundo o armador Mike Conley, as semelhanças são óbvias.

“Obviamente, eles têm muitos dos mesmos maneirismos. Os movimentos, os fadeaways, a capacidade atlética, as enterradas nos pôsteres, os tocos, as coisas defensivas que ele faz. Mas, sobretudo, eles têm o mesmo tipo de ética de trabalho. Tipo, ‘eu não não durmo à noite porque estou pronto para jogar, estou pronto para jogar basquete’”, disse Conley.

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