Fonte: Reprodução / InstagramO Portland Trail Blazers, certamente, teve um ano bem condizente com um time em reconstrução na NBA. Os comandados de Chauncey Billups finalizaram a campanha na “lanterna” do Oeste, após vencerem só 21 de 82 jogos. Uma mudança drástica nesses resultados não deve acontecer tão cedo, mas já existe impaciência. Anfernee Simons, por exemplo, avisou que quer um Blazers bem diferente na próxima temporada.
“Eu não quero outra temporada de derrotas, antes de tudo. Ninguém em nosso elenco, aliás, planeja viver outro ano como esse. Completei a minha sexta temporada na NBA. Ou seja, estou caminhando para sete anos nessa liga. Eu quero ter a oportunidade de vencer agora”, disparou o ala-armador, nas entrevistas coletivas de despedida da competição.
A campanha do Blazers foi decepcionante, de certa forma, porque até o que empolgava não funcionou lá tão bem. A badalação em Portland girava em torno do calouro Scoot Henderson, mas ele teve um início de carreira abaixo do esperado. No entanto, com o jovem, Simons não está impaciente. Pelo contrário. Ele acredita que o futuro da equipe passa por ter calma com o talentoso armador.
“Para começar, Scoot é um cara trabalhador. Ele compreende a situação em que está na carreira e o que precisa aprimorar. Só tem 19 anos de idade, então é preciso entender que ele precisa de tempo e paciência. O que importa é que a sua aclimatação à liga foi bem fácil. Mais do que isso, no último mês, nós vimos flashes do que ele pode se tornar”, elogiou o arremessador.
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Desenvolvimento
Para o azar de Anfernee Simons, no entanto, a próxima temporada do Blazers tende a seguir na mesma toada. Afinal, as equipes em reconstrução não costumam ter pressa para dar saltos competitivos. E o gerente-geral Joe Cronin já deixou claro que ele não está com pressa alguma. O momento que a franquia do Oregon é para desenvolver talentos sem importar o tempo que leve.
“Foi um ano de altos e baixos, mas seguimos empolgados e otimistas com a direção em que estamos. O nosso foco está em desenvolver os nossos jovens jogadores e, assim, construir uma identidade. Nós sabemos que não vamos ser competitivos no mais alto nível enquanto vários desses atletas não estiverem prontos. Então, precisamos colocá-los no ambiente certo para esse crescimento”, afirmou o dirigente.
Desenvolvimento é importante, mas todos sabem que não é o bastante. Por isso, Cronin entende que não pode se limitar a lapidar os atletas que já estão em Portland. “Temos uma equipe não tão boa ainda, pois não temos tanto talento. Então, é preciso seguir o processo de adicionar talentos. Vamos continuar agressivos na busca de formas de melhorar o nosso elenco em curto e longo prazo”, completou.
Comando
Os times em reconstrução não costumam oferecer grandes certezas. Mas, a princípio, uma coisa não vai mudar em Portland: o comando técnico. Cronin já disse que, como esperado, Chauncey Billups não corre risco de demissão e vai estar à frente da equipe na próxima temporada. O seu trabalho é bem avaliado internamente e, acima de tudo, tem o apoio absoluto dos jogadores.
“Chauncey tem a habilidade de criar uma conexão com os jogadores porque entende o que sentimos. Afinal, ele já foi um de nós. Temos um elenco que combina atletas com dez anos de liga com garotos que nem podem comprar bebida ainda. Mas ele tem um jeito de explicar as coisas que todos compreendem. Ele se comunica com os diferentes perfis aqui dentro”, elogiou o ala Matisse Thybulle.
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