A nova temporada começou e, assim, o Golden State Warriors não conseguiu fechar uma extensão prévia de contrato com Jonathan Kuminga. Mas será que as partes ficaram tão longe assim de um acordo? A resposta, apesar das declarações positivas dos dois lados, parece ser sim. Segundo Brian Windhorst, da ESPN, a situação nunca chegou nem perto de uma solução por causa de diferenças financeiras gritantes.
“A extensão de Jonathan, para começar, nunca esteve próxima de acontecer. Nunca. As duas partes colocaram os seus números na mesa, mas estavam bem longe. Durante as conversas, eles não conseguiram chegar perto. Essa diferença nunca chegou nem perto de um consenso. Todos sabiam que não aconteceria, então essa negociação já estava ‘morta’ antes do prazo”, revelou o experiente jornalista.
Os valores especulados para o negócio assustaram em um primeiro momento. De acordo com Monte Poole, da rede NBC Sports, Kuminga e os seus agentes exigiam um contrato de quase US$40 milhões anuais. Isso estava bem acima dos planos do Warriors e, com isso, as conversas não avançaram. A aposta nos bastidores, no entanto, é que o futuro agente livre restrito vai seguir em San Francisco em longo prazo.
“Jonathan, certamente, teve um salto de produção na última temporada. Mas a franquia quer ver mais uma campanha para fazer o tipo de investimento necessário para mantê-lo. Isso é normal. Ele ainda está sob controle contratual do time, então não há grandes riscos aqui. Se Jonathan tiver mais um ótimo ano, tenho certeza de que não vão terão problemas em pagá-lo”, afirmou uma fonte interna para Poole.
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Sem pânico
Acertar uma extensão prévia, a princípio, sempre é o objetivo de times e jogadores. Mas ninguém perdeu o sono no Warriors pelo adiamento das negociações do novo contrato de Jonathan Kuminga. Afinal, na agência livre restrita, a equipe ainda vai ter a chance de igualar as ofertas de rivais para manter o ala-pivô. O gerente-geral Mike Dunleavy garante que nada mudou depois das discordâncias nas conversas.
“Nada mudou sobre os nossos planos e expectativas para o futuro de Jonathan aqui. Por isso, não vejo motivos para reações exageradas. Às vezes, as negociações dão errado e isso é normal. O seu foco, sobretudo, deve estar em fazer mais um grande ano conosco. É o mais importante de tudo. E, depois dessa campanha, nós esperamos chegar a um acerto”, minimizou o dirigente.
Dunleavy, além disso, cravou que não viu mudanças no jogador nos últimos dias. E, da parte da organização, nada mudou também. “Vocês precisam perguntar para Jonathan sobre os seus sentimentos, pois não tenho como adivinhar. Mas sei que a sua motivação para jogar não mudou. Ele está em ótimas condições para ter uma incrível temporada”, finalizou.
Foco em quadra
Assim como o Warriors, Kuminga também não parece muito preocupado com a falta de uma extensão. O ala-pivô nunca fez declarações claras sobre um novo contrato, pois o seu envolvimento com a negociação era limitado por escolha própria. Essa postura era intencional porque via as perguntas e especulações do mercado como uma distração para o que mais lhe importa.
“Eu tento deixar a questão do contrato o máximo longe da minha cabeça. Assim, posso me focar no que realmente interessa a cada dia: basquete. Uma coisa que já entendi é que isso sempre vai ser um negócio. Quanto mais pensar nisso, então, mais devo ficar ansioso. Por isso, vejo o panorama geral. Mantenho a cabeça em quadra e deixo os empresários cuidarem das negociações”, contou o jovem talento.
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