O ala Carlos Delfino vai disputar os Jogos Olímpicos de Londres sem contrato na NBA. O jogador da seleção argentina é agente livre irrestrito do Milwaukee Bucks, mas não deverá continuar na equipe que defende desde 2009. Em entrevista ao site Hoopshype, ele revelou estar chateado com o fato da franquia não ter sequer o procurado desde a reabertura do mercado.
“Eu esperava ao menos que tivessem uma conversa comigo. Até machuca um pouco que eles não tenham nem me procurado. O técnico Scott [Skiles] e o dono [Herb Kohl] foram muito bons comigo. De resto, esperava mais. Às vezes, você não espera ser recompensado por algo, mas pelo menos que reconheçam seu esforço. Quando não acontece, você se sente inferiorizado”, lamentou o atleta de 29 anos.
Delfino sabe que a NBA é um negócio, mas acredita que os serviços prestados ao time e o relacionamento que manteve com a direção mereciam maior reconhecimento em sua saída. “Mesmo que sejam negócios, eu acho que deveriam ter se lembrado de nossa boa relação e colocado isso acima de uma proposta de contrato. Cheguei a jogar até contundido e isso só tem pesado contra mim”, desabafou.
Rumores dão conta que várias franquias estão interessadas na contratação do ala. Phoenix Suns, Chicago Bulls, Atlanta Hawks e Indiana Pacers são alguns dos possíveis destinos do jogador. “É um desafio ser agente livre e atuar pela Argentina ao mesmo tempo, mas não estou preocupado. Se surgir uma oferta da NBA, será bem-vinda”, afirmou.
Delfino acaba de finalizar sua sétima temporada na NBA e acumula 440 partidas no basquete norte-americano. Cinquenta e quatro delas foram disputadas na última campanha, quando anotou médias de 9.0 pontos, 3.9 rebotes, 2.3 assistências e pouco mais de 40% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
