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A atual temporada do Los Angeles Lakers vai ser lembrada como a despedida do astro Kobe Bryant da NBA. A aposentadoria do pentacampeão e maior cestinha da história da franquia é motivo de tristeza e homenagens para a torcida angelina, mas pode representar também uma chance de recomeço para a organização. Para o gerente-geral Mitch Kupchak, a saída do craque deverá marcar o início de uma nova fase no time.
“Nós não podemos seguir em frente enquanto Kobe não sair”, admitiu o dirigente, em um evento para os donos de carnês da temporada inteira da franquia. “Isso é doloroso para mim, porque trabalhei ao seu lado nos últimos 20 anos. Esse ano é dedicado a Kobe e sua despedida. Será um período para que eu clareie as ideias sobre o nosso futuro, pois sabemos como será a situação de nossa folha salarial na próxima offseason”.
Nesta temporada, Kobe receberá US$25 milhões em salários e compromete mais de 30% da folha de pagamentos do Lakers sozinho. Segundo estimativas da liga, a ausência do craque e o aumento projetado do teto salarial deverá dar à franquia mais de US$40 milhões para investir em contratações na próxima agência livre. Contabilizando outros contratos expirantes do time, o montante disponível pode subir para até US$63 milhões.
Se a situação financeira é promissora, as projeções visando o próximo draft são mais complicadas: a equipe trocou sua escolha de primeira rodada deste ano e só mantém a seleção se ela ficar nas três primeiras posições. Perder seria benéfico para os angelinos, mas Kupchak garante que a ordem para elenco e o técnico Byron Scott é ganhar quantas partidas forem possíveis.
“Nossos jogadores e treinadores foram instruídos a fazer uma coisa: vencer. Se o destino nos der uma escolha TOP 3, tudo bem. Se não acontecer e a escolha for para o Philadelphia 76ers, teremos disponibilidade para investir e cinco nomes atrativos já vindos de recrutamentos passados em Julius Randle, Jordan Clarkson, D’Angelo Russell, Larry Nance Jr. e Anthony Brown. Estamos em uma posição melhor do que na temporada passada, quando sequer tínhamos um plantel”, analisou o GM, com uma visão otimista do futuro.
Além de maior pontuador da história do Lakers, ele também lidera a lista de recordes da franquia em partidas disputadas (1.309), minutos jogados (47.657), roubos de bola (1.910) e cestas de longa distância (1.749). Em sua temporada de despedida, o ala-armador registra médias de 17.2 pontos, 4.2 rebotes e 3.4 assistências.