Em boa fase, McDermott coloca-se entre os melhores arremessadores da NBA

Ala tem o segundo melhor aproveitamento atrás da linha de três pontos na temporada

Fonte: Ala tem o segundo melhor aproveitamento atrás da linha de três pontos na temporada

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Demorou um pouco, mas Doug McDermott finalmente começa a corresponder a expectativa com que chegou ao Chicago Bulls. Décima primeira escolha do draft do ano passado, o ala superou uma decepcionante temporada de estreia para ganhar espaço na rotação da equipe neste início de campanha. Ele credita os problemas iniciais na NBA às dificuldades para se encaixar no sistema do técnico Tom Thibodeau e uma lesão que sofreu no joelho direito.

“O ano passado foi horrível para mim e a contusão tirou-me tempo de quadra, mas é assim que as coisas acontecem para novatos”, contou o jogador, em entrevista ao site Basketball Insiders. “Agora, estamos atuando de uma forma diferente. A equipe está mais rápida e os atletas ficam cansados mais rápido, o que abre espaço na rotação. Fred Hoiberg é conhecido por esse estilo e estamos prontos para colocá-lo em ação”.

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Como já havia acontecido em 2014, McDermott emplacou boas atuações na Liga de Verão de Las Vegas deste ano: médias de 18.8 pontos e 4.4 rebotes em cinco partidas. Com o voto de confiança de Hoiberg, ele empenhou-se em tornar-se mais regular no único aspecto em que havia decepcionado no torneio: os arremessos de longa distância. Deu certo, pois o jovem converteu 16 de 27 tentativas para três pontos neste início de temporada.

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“Eu não tive boas oportunidades de arremesso na Liga de Verão, mas vejo-me como um dos melhores arremessadores da NBA”, afirmou o ala, que registra o segundo melhor índice de acerto nos tiros de longa distância na temporada (59.3%). “Os arremessos são o melhor que posso dar à equipe. Jogo ao lado de jogadores altruístas aqui e sei que eles me encontrarão livre no ataque”.

McDermott ganhou um aliado importante na tentativa de consolidar-se na NBA: Kyle Korver – com quem era comparado ao sair da universidade – deu-lhe conselhos na offseason sobre como adaptar-se ao basquete profissional. “Kyle avisou-me que seria um desafio aprender a defender, mas esse aprendizado levou-o ao Jogo das Estrelas”, explicou. “Há muitos atletas na liga, então é óbvio que você será driblado aqui e ali. O mais importante, porém, é esforçar-se em todas as jogadas e estar no lugar certo, na hora certa”.

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McDermott, de 23 anos, chegou à NBA após fazer história como o maior cestinha e jogador da Universidade de Creighton. Agora, com a ausência do titular Mike Dunleavy, ele vem dividindo tempo de quadra na posição com Tony Snell e E’Twaun Moore. O ala esteve presente nos sete jogos do time na campanha, com médias de 10.1 pontos e 2.1 rebotes em pouco mais de 20 minutos de ação por noite.

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