Revisão da temporada – Chicago Bulls

Equipe sofreu novamente com as lesões de Derrick Rose, e ainda foi surpreendida pelo Wizards nos playoffs

Fonte: Equipe sofreu novamente com as lesões de Derrick Rose, e ainda foi surpreendida pelo Wizards nos playoffs

Chicago Bulls (48-34)

MVP do time em 2013-14: Joakim Noah – 12.6 pontos, 11.3 rebotes, 5.4 assistências, 1.2 roubos de bola, 1.5 toco

Pontos positivos:

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– Tom Thibodeau conseguiu montar um time baseado no jogo ofensivo de Joakim Noah após mais uma lesão de Derrick Rose que o afastou da temporada regular.
– Jimmy Butler melhorou em relação à 2012-13 e se tornou o novo Luol Deng da franquia: faz de tudo um pouco no ataque e é responsável pela marcação dos melhores jogadores de perímetro dos adversários.
– D.J. Augustin foi resgatado da agência livre para se tornar o melhor contribuidor vindo do banco de reservas do time e um candidato válido ao prêmio de Sexto Homem do Ano.
– A franquia conseguiu continuar vencendo mesmo após trocar Deng por um pacote de balas. Graças ao método workaholic de treinamentos de Thibodeau o nível do time não caiu mesmo após a tentativa de tank da diretoria.
– Taj Gibson talvez tenha sido o grande injustiçado na premiação de Sexto Homem do Ano. Em comparação ao titular Carlos Boozer ele foi muito mais efetivo em quadra, principalmente na parte defensiva.

Pontos negativos:

– Temporada após temporada Tom Thibodeau continua não confiando no seu elenco e utilizando rotações com oito jogadores. Titulares ficam em quadra por tempo demais, o que faz com que o risco de lesão por fadiga muscular aumente exponencialmente.
– Apesar de ter algumas partidas boas, Mike Dunleavy não convenceu com o time. Tanto que a franquia decidiu apostar tudo para conseguir Doug McDermott para a posição três.
– A situação de Carlos Boozer estava cada vez mais constrangedora. Era certo que ele simplesmente não entrasse em quadra no último quarto das partidas.
– Joakim Noah não teve um reserva confiável. O único pivô de ofício no elenco foi o veteraníssimo Nazr Mohammed.
– O time foi presa fácil para o Washington Wizards na primeira rodada dos playoffs por conta de teimosia de Thibodeau em não mudar o estilo de jogo do time nem confiar no seu banco de reservas.

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Análise

O Chicago Bulls é o time que incorpora por mais tempo e da forma mais eficiente o rótulo de “operários da bola”. À espera de Derrick Rose há duas temporadas, o elenco se orgulha de ser esforçado para conseguir vencer muito mais por conta dos méritos defensivos do que na facilidade de pontuar. Não à toa, o Bulls foi a franquia com o pior ataque (93.7 pontos por partida) e a melhor defesa da temporada passada (91.8 pontos por partida), mesmo com a saída de Deng. Na verdade, quando o melhor facilitador do time para os demais jogadores é o pivô que joga no sacrifício, algo tem que ser corrigido. Augustin se adequou ao papel de Nate Robinson do time e conseguiu ser um ponto de referência ofensiva, mas essa deveria ser uma alternativa apenas quando o time funcionasse coletivamente no ataque, o que não acontece.

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Futuro

Derrick Rose parece estar mais preparado e confiante para voltar às quadras nessa temporada do que na que passou, e se jogar em alto nível novamente eleva o poderio ofensivo do time às alturas. Além disso, as adições de Pau Gasol e Nikola Mirotic melhoram o garrafão do time e o calouro Doug McDermott é uma aposta imediata, já que como acabou de passar quatro anos na universidade, teoricamente teve tempo para desenvolver o seu jogo a um nível profissional. A franquia deve torcer para que Joakim Noah e Kirk Hinrich consigam se manter saudáveis e que Jimmy Butler, por ainda ser jovem, conseguir melhorar ainda mais. Com a conferência Leste enfraquecida e mais dividida do que antes, não seria surpresa se o Bulls fosse longe nos playoffs.

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