Fonte: Reprodução / XA decisão do New York Knicks de não levantar um banner para celebrar o título da Copa NBA causou polêmica. Ainda divide opiniões e gera discussão, aliás. O analista Kendrick Perkins, por exemplo, deu uma declaração firme sobre a postura do time. O ex-jogador não gostou da resolução em vários sentidos. Acha que a posição da equipe, acima de tudo, é de uma soberba que não lhe cabe.
“Essa franquia não ganha nada há décadas. Então, por fim, vence alguma coisa e tem a audácia de não comemorar? Isso não é bom, pois estão tratando a conquista como se fosse nada. Não é uma decisão legal para o time e, mais do que isso, para a NBA. Eu entendo que o seu objetivo é o título da liga, mas você precisa dar um passo de cada vez. E valorizar cada um deles”, cobrou o comentarista da ESPN.
Nos últimos anos, muito se discutiu se os dois primeiros vencedores da Copa deveriam subir banners em seus ginásios. Até porque eram times que foram campeões da liga recentes. Depois de muita especulação, ambos decidiram fazê-lo. Com isso, de certa forma, o Knicks faz história com a sua controversa decisão. Perkins vê a postura da franquia como uma afronta.
“O torneio de meio de temporada, certamente, tem sido um sucesso. Tanto que o Los Angeles Lakers e o Milwaukee Bucks souberam valorizar essa conquista. Por isso, a minha pergunta é: quem essa equipe pensa que é? Todo mundo quer vencer o título principal, claro, mas ‘abrace’ os feitos que você conseguiu alcançar. Coloquem um banner!”, sentenciou o campeão da NBA em 2008.
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Isolado
A negativa do Knicks ao banner para a conquista da Copa, certamente, não agradou a direção da NBA. Afinal, a liga tem sido bem firme na tentativa de valorizar o torneio e transformá-lo em uma nova tradição. Há boatos de que, depois da primeira edição, o comissário Adam Silver negociou com o Lakers para que erguessem um banner. Brian Windhorst acha que os angelinos deveriam servir de exemplo para Nova Iorque.
“O Lakers criou um padrão importante quando venceu a primeira edição do torneio. A equipe não precisa de mais banners, pois já tem 17 títulos. Há estátuas de lendas do esporte e ídolos na entrada do ginásio. No entanto, decidiram colocar um lá porque a Copa significa algo valioso e deve ser celebrada. É seguro dizer que as outras 29 franquias fariam diferente do Knicks”, comentou o jornalista da ESPN.
E Windhorst vai além. Ele aposta que, com o passar do tempo, o Knicks vai se “isolar” entre todos os outros campeões do torneio de meio de temporada com essa decisão. “Essa competição veio para ficar. Então, vai haver um momento em que vários times vão ter banners da Copa em seus ginásios. Nova Iorque, aparentemente, quer se posicionar do outro lado dessa história”, concluiu.
Decepção
Mas será que o elenco e comissão técnica gostaram dessa decisão? Não há informações sobre isso, a princípio. Jalen Brunson, por exemplo, só revelou que não foi consultado pelo time sobre o assunto. Outros jogadores quase nem comentaram a situação. Existe uma pessoa, no entanto, que deve estar contrariada: o técnico Mike Brown. É o que parece pelo que ele disse logo depois do título.
“Há muitas coisas positivas em vencer essa competição. Nós temos vários motivos para comemorar. Mas o ponto mais positivo, certamente, é colocar mais um banner no teto do Madison Square Garden. Não subimos um por lá faz muito tempo”, projetava o experiente treinador.
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