A troca de Zion Williamson já virou uma pauta regular no New Orleans Pelicans. Afinal, o time se afunda em mais uma temporada entre os últimos colocados do Oeste. Mas será que a solução é ceder um dos maiores talentos da história da equipe? Kendrick Perkins crê que sim e não para por aí. Ele acha que a chegada do astro parecia uma benção, mas se revelou a ruína da franquia.
“Zion simplesmente destruiu essa organização desde que foi draftado. Escolheram um talento geracional, mas nunca puderam depender ou contar com esse atleta. Tem esses problemas físicos e pessoais que ninguém sabe explicar ao certo. Ou seja, ele nunca está disponível mesmo. Esse time precisa se livrar de Zion Williamson para que possa seguir em frente”, cravou o analista da ESPN.
O problema é que o Pelicans não parece estar muito alinhado com essa ideia. Apesar dos rumores, todas as declarações e atitudes da franquia indicam que estão comprometidos com o ala-pivô. Uma troca ainda não estaria em discussão, mesmo depois do time só vencer dois de 15 jogos na campanha. Para Perkins, a equipe vive em estado de negação com o jogador de 25 anos.
“Todos os anos, as pessoas ficam animadas com Zion por causa da mesma história. Há um burburinho que ele se reapresentou em forma porque passou as férias treinando e fez uma dieta. E, assim que começam os jogos, ele lesiona o músculo da coxa ou algo assim. Aliás, esse é um caso a ser estudado: é o atleta que mais teve lesões nesse local na história do esporte”, ironizou o ex-pivô da NBA.
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Situação única
Uma troca com Zion Williamson pode ser um desafio para o Pelicans, a princípio, por seu contrato. Nesse sentido, o jovem possui uma situação única. Ele tem mais de US$120 milhões em salários a receber até 2028, mas o vínculo não é garantido. Quase todos os valores, em síntese, estão protegidos por metas que incluem até o seu peso. Além disso, haveria opções de rescisão automática.
“Zion era o melhor prospecto em um draft desde LeBron James e, agora, está em um contrato máximo não garantido. Vocês já pararam para pensar nisso? Nunca vimos um acordo assim antes nessa liga. A franquia precisa pensar muito bem no que quer fazer, pois qual é o seu mercado? A depender disso, você simplesmente pode dispensá-lo”, cogitou o campeão da liga pelo Boston Celtics.
Perkins, no entanto, admite que há um motivo para valer apostar mais um pouco em Williamson. O astro mudou de agente em dezembro de 2024 para trabalhar com uma pessoa em que confia. “Bill Duffy merece os parabéns porque assumiu a carreira de Zion e está tentando ajudá-lo. Torná-lo mais responsável, antes de tudo. Ele é um dos melhores empresários nessa liga e uma ótima pessoa também”, elogiou o veterano.
Ausência
O início de temporada ruim do Pelicans não abalou o status de Williamson, mas causou mudanças. O técnico Willie Green foi demitido, depois de anos de críticas de torcedores e analistas. Mas será que é justo transformar o treinador quase em um bode expiatório? Channing Frye diz que não, pois o problema sempre volta a ser a referência técnica que deveria estar em quadra.
“Às vezes, chega uma hora em que a franquia precisa ‘quebrar um laço’. Afinal, quando você quer montar o sistema ofensivo em torno de um jogador como Zion, a presença dele é fundamental. O elenco faz a pré-temporada e tem planos sobre como vai jogar. Então, no segundo jogo da temporada, ele se lesiona e tudo vai para o espaço. O que Willie poderia fazer?”, questionou o ex-jogador.
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Fonte: Reprodução / X

