O ídolo do Memphis Grizzlies e da torcida do San Antonio Spurs, Rudy Gay, anunciou hoje sua aposentadoria da NBA, após uma carreira de 17 anos que o viu jogar por cinco times. Aos 38 anos, Gay jogou pela última vez na temporada 2022/23, pelo Utah Jazz. Ele chegou a assinar contrato com o Golden State Warriors para a temporada anterior, mas foi dispensado pouco antes de 2023/24 e estava como agente livre desde então.
Gay foi a oitava escolha no Draft da NBA de 2006 pelo Houston Rockets, vindo da Universidade de Connecticut. Algumas semanas depois, entretanto, uma troca o enviou ao Memphis Grizzlies.
E foi lá que o atleta teve o período de maior destaque da sua carreira. Em Memphis, foram médias de 17.9 pontos e 5.8 rebotes por jogo durante sete temporadas. O atleta se tornou ídolo da torcida, e foi parte importante do “Grit N Grind” do Grizzlies, apelido dado ao time que jogava com bastante raça na defesa. O ídolo esteve ao lado de jogadores como Tony Allen e Marc Gasol, que foram selecionados para os times de defesa em vários daqueles anos, e também já anunciaram aposentadoria da NBA.
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Então, em 2013, foi em troca para o Toronto Raptors, onde seguiu com médias perto de 20 pontos por temporada. Além disso, em 2014, mais uma negociação: dessa vez, para o Sacramento Kings, para formar dupla com DeMarcus Cousins e tentar tornar a equipe competitiva.
Lá, ficou até 2017, quando rompeu o tendão de Aquiles. A lesão foi um ponto de mudança na carreira de Gay: antes dela, teve médias de 18.4 pontos por jogo na carreira. Depois do seu retorno, já pelo San Antonio Spurs, foram mais seis temporadas, com média de 10.3 pontos por jogo, tomando para si um papel de coadjuvante em suas equipes.
Apesar de ele ter feito grande carreira na NBA, o ex-jogador atuou em apenas 19 partidas de playoffs.
Carta aberta
Rudy Gay anunciou a aposentadoria da NBA em uma carta para o Players’ Tribune, admitindo que, embora se sinta “o cara mais sortudo do mundo” por suas conquistas nas quadras, sua carreira não saiu exatamente como ele gostaria.
“Minha história não é um conto de fadas. Então, no final, acho que eu diria que foi… complicada”, escreveu Gay. “Só em termos de como tudo se desenrolou. As lesões foram um problema, com certeza. Acima de tudo, várias vezes acabei em equipes no meio de situações que não eram ideais, ou equipes lidando com algum tipo de tumulto interno”.
“Mas nesses momentos, claro que foi difícil. E às vezes quase parecia que estava se tornando demais. Mas agora? No final das contas? Então, não posso ficar chateado com essas coisas para sempre, entende o que quero dizer? Passar o resto da vida pensando em ‘e se’? Ficar todo irritado, amargo e rabugento? Tipo, posso ser esse cara, mas não, obrigado.”, disse.
“Essas foram as cartas que me foram dadas. Mas posso dizer honestamente que fiz o melhor que pude com essas cartas. Talvez eu não tenha sido o melhor jogador do planeta, mas realmente dei o meu melhor”.
“Nem sempre foi bom. Eu poderia ter feito mais ou sido melhor. Mas sabe de uma coisa? Ao mesmo tempo… em alguns casos, em algumas noites, o resultado foi realmente incrível. E o círculo que formei, os momentos que compartilhei, os colegas de equipe e treinadores com quem trabalhei tornaram a jornada válida a cada momento.”
No final das contas, foram 17 anos de NBA, com 15.8 pontos de média em 1120 partidas.
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