Quem são os maiores e melhores jogadores de todos os tempos da NBA

Listamos os jogadores mais impactantes em toda a história da liga

maiores melhores jogadores NBA Fonte: Reprodução / X

Existem diferenças entre maiores e melhores jogadores em qualquer esporte e na NBA é assim. Para muitos, o atleta que não tem título, às vezes, não consegue um lugar mais alto na história da liga apenas por causa disso. Imagine, por exemplo, em que posição Chris Paul poderia estar hoje se tivesse sido campeão na liga.

Então, é algo apenas natural. Não que Paul não esteja entre os maiores e melhores, mas com um título sequer, a situação seria outra.

Mas é que muita gente não o viu antes da lesão que o “segurou”. O jovem Chris Paul era simplesmente um absurdo, ainda melhor do que aquele que brilhou no Los Angeles Clippers. Assim como Paul, a NBA teve vários jogadores assim. A questão é que ele continuou jogando em altíssimo nível, mesmo após uma contusão que, na maioria dos casos, deixaria outros atletas sem emprego.

Publicidade

O vídeo abaixo mostra um pouco do que ele já foi.

Publicidade

Mas Chris Paul, como dissemos, não foi o único a brilhar na NBA sem um título. A dupla John Stockton e Karl Malone, no Utah Jazz, também terminaram suas carreiras sem serem campeões. Charles Barkley, Reggie Miller e Patrick Ewing, por exemplo, jamais venceram.

Bastava um título para qualquer um dos jogadores acima e eles não estariam só entre os melhores, mas como os maiores da NBA. Enquanto isso, Robert Horry, que era um ala-pivô mediano e vinha do banco em boa parte de sua carreira, venceu sete vezes.

Publicidade

Sim, Horry foi campeão em sete oportunidades, sendo duas com o Houston Rockets, três no Los Angeles Lakers e outros dois no San Antonio Spurs. Mas os títulos fazem dele um dos maiores?

Leia mais

Este é o ponto de hoje. Saber diferenciar título da qualidade de jogadores na NBA. Muita gente confunde isso, o que é um grande erro.

Publicidade

Como um jogador que teve médias de 7.0 pontos e 4.8 rebotes pode estar na conversa sobre os maiores da NBA? A verdade é que… ele não está. Por mais que Horry fosse um bom atleta, ele esteve no time certo e na hora certa. Claro, ajudou e fez parte daqueles campeonatos, mas era de rotação em 100% da carreira.

Por outro lado, até voltando no assunto lesões, Grant Hill foi espetacular antes de se machucar, sendo considerado “o novo Michael Jordan” em seus primeiros anos. E Hill sofreu muito para conseguir retornar às quadras. Quando voltou, jamais foi o mesmo. Mas mesmo assim, era o melhor defensor daquele Phoenix Suns de Steve Nash.

Publicidade

Não foi campeão, entretanto.

Seus números nos primeiros seis anos podem não parecer absurdos hoje, mas eram para a época. Enquanto jogador do Detroit Pistons, ele fez 21.6 pontos, 7.9 rebotes, 6.3 assistências e 1.9 roubo de bola. Mas como o ritmo de jogo era incrivelmente menor do que o atual, as estatísticas soam como se fosse um “cara OK” para os tempos atuais.

Publicidade

Um enorme engano.

Hill, de fato, poderia ser um dos melhores. Maiores, o papo é outro pelo que aconteceu com ele.

Mas quem são, de fato, os melhores e maiores jogadores de todos os tempos da NBA?

Aí é onde vamos chegar.

Melhores e maiores

Para chegarmos em conclusões mais certeiras, é necessário utilizar o que foi visto em quadra, com estatísticas e premiações (incluindo títulos). Ou seja, é uma soma de tudo isso.

Publicidade

Não vamos colocar um ranking, pois o texto não é sobre quem é melhor ou maior em uma lista e eleger o número um. Isso, cada um tem o seu. É algo muito particular, porque depende do estilo de jogo que a pessoa gosta, do time, se o jogador é carismático ou não (acredite, isso conta para muita gente) e outros detalhes.

Então, vamos colocar 12 nomes abaixo, sem fazer uma eleição sobre isso. É como se fosse um time: cinco titulares e sete reservas. Quem são os titulares e quais são os reservas? Aí é com vocês.

Magic Johnson

Para falarmos de melhores e maiores jogadores de todos os tempos da NBA, é impossível não citar Magic Johnson. Ele foi campeão, MVP, teve de lidar com sérios problemas em sua vida pessoal, mas o fato é: a liga jamais seria o que é hoje sem ele.

Publicidade

Aliás, não só ele. A rivalidade com Larry Bird, com ambos trazendo aquilo do basquete universitário, fez o público do fim dos anos 70 começar a acompanhar a NBA.

Sério. Antes deles, isso aqui era mato.

Grandes jogadores que serão citados aqui brilharam e merecem estar em qualquer lista de melhores e maiores, mas a NBA passou por muitos problemas nas décadas de 60 e 70. A liga era marginalizada, enquanto o público a ignorava.

Publicidade

Mas quando Magic chegou, as coisas mudaram. E muito. A audiência subiu em níveis até então desconhecidos para a liga. É meio que, se você tiver boa vontade, entender o que Caitlin Clark vem fazendo na WNBA.

A mudança que Johnson trouxe para a NBA foi instantânea e o país passou a acompanhar os jogos. Até então, basquete universitário tinha muito mais audiência. Magic mudou isso.

Michael Jordan

Mas se Magic fez o público dos EUA acompanhar a NBA, Michael Jordan tornou a liga um fenômeno mundial. Embora Johnson estivesse naquele time de Barcelona-92, era Jordan quem as pessoas queriam ver.

Publicidade

Afinal, era o atual duas vezes campeão e estava tomando a liga para si. Como o Dream Team alcançou números espetaculares fora dos Estados Unidos, foi o momento de a NBA explorar.

Jordan venceu o título na temporada seguinte e parou para jogar beisebol. Enquanto isso, o público começou a acompanhar outras estrelas da liga e percebeu que era possível apreciar caras como Charles Barkley, Pat Ewing e a dupla do Jazz. Mesmo sem terem vencido, eles foram icônicos para o esporte.

Publicidade

Quando Michael Jordan resolve voltar, o Chicago Bulls adiciona um “maluco” (Dennis Rodman) no ano seguinte e o time é campeão mais três vezes. Ele parou de novo, virou presidente do Washington Wizards e, anos depois, quis jogar de novo. Desta vez, não mais pelo Bulls, mas pelo Wizards.

Embora não tenha obtido sucesso ali (time não foi sequer aos playoffs em dois anos), sua volta deixou a NBA mais feliz. E, acima de tudo, deu para o público entender que era o momento de ele encerrar a brilhante carreira.

LeBron James

Mas o fã da NBA sabia que estava vindo um grande jogador. Apesar de não passar pelo basquete universitário, a atenção em cima de LeBron James foi algo jamais vista até a aparição de Victor Wembanyama. E foi justamente no ano seguinte ao da aposentadoria final de Michael Jordan.

Publicidade

Obviamente, as comparações foram inevitáveis.

Assim como Jordan, LeBron usava a camisa 23. Era cestinha, mas tinha outros aspectos em seu jogo que o diferenciavam de MJ. James passava a bola como poucos e empilhava partidas incríveis, ainda como um jovem no Cleveland Cavaliers.

Mas o título não vinha após vários anos em Ohio. Então, ele decidiu levar seus talentos para South Beach. Palavras dele, inclusive.

Publicidade

O fã da NBA começou a se irritar com ele, pois LeBron tinha uma empáfia, um modo diferente de outros grandes ídolos. E como ele juntou-se a outros dois astros, aquilo foi visto de forma estranha. Ao mesmo tempo, ele foi soberbo em sua apresentação no Miami Heat.

Venceu dois títulos e voltou para o Cavs. Ali foi sua redenção. Pergunte ao torcedor da equipe se ele não tivesse retornado, como seria sua relação com LeBron. O que foi ódio por quatro anos (enquanto estava em Miami), transformou-se em idolatria eterna.

Publicidade

Agora, aos 39 anos, está próximo de tornar-se o primeiro jogador da NBA a atuar com o filho. Isso, após quatro títulos, vários prêmios, sendo quatro de MVP e a liderança entre os cestinhas em todos os tempos.

Shaquille O’Neal

A NBA já teve grandes jogadores na posição de pivô, mas poucos foram maiores e melhores que Shaq. Aliás, raros foram aqueles mais dominantes que ele. Na força ou na técnica, O’Neal foi incrível como atleta. Mas seu período de topo poderia ser mais longo.

Publicidade

Shaq venceu três títulos consecutivos pelo Los Angeles Lakers, após passagem incrível pelo Orlando Magic. Mas mesmo no Lakers, ele parecia não se importar muito com o seu corpo. O’Neal declarou que chegou a pesar quase 200 quilos em seu último ano em Los Angeles.

E ele foi piorando ao longo do tempo, após ser campeão pelo Miami Heat. Depois disso, era outro jogador. Ainda conseguia atuar, mas muito distante do que fora.

Mas ele sempre teve carisma (lembra disso?) e após a carreira, tornou-se comentarista na TNT americana. Ele segue por lá, enquanto utiliza seu espaço para fazer comentários ácidos, especialmente em cima de estrangeiros e outros pivôs.

Publicidade

Hakeem Olajuwon

No entanto, tem um pivô que Shaq não fala mal: Hakeem Olajuwon. E nem poderia. Afinal, o ex-jogador foi impecável no Houston Rockets, onde venceu dois títulos.

Parece pouco, mas lembre-se: ele jogava na mesma época que Michael Jordan. Seu auge foi ali. Então, aproveitou o momento em que Jordan não estava na NBA para garantir seus campeonatos.

Tecnicamente, Olajuwon era impecável. Capaz de superar praticamente qualquer adversário com muita facilidade, ele ainda dominava na defesa.

Publicidade

Por 17 anos, ele foi ao All-Star Game em 16 deles. Só não foi em um, mas por lesão. MVP em 1993/94, ele ainda foi duas vezes melhor defensor da NBA.

Bill Russell

Mas se estamos falando dos melhores e maiores jogadores de todos os tempos da NBA, que tal aquele com mais títulos? Bill Russell acumulou 11 em 13 anos na liga. Tem noção do que é isso?

Não era um cestinha. Aliás, terminou a carreira com muito mais rebotes (24.9) do que pontos (16.2) de média. Sim, você não leu errado. Mas estamos falando de outros tempos, né? O aproveitamento dos jogadores era muito mais baixo. O dele, inclusive, foi de 43%. Muito pouco para um pivô atual, mas dentro de um padrão para a época.

Publicidade

Claro, a não ser que você esteja falando de…

Wilt Chamberlain

Antes de Shaquille O’Neal liderar a NBA em aproveitamento de arremessos por dez temporadas, Wilt Chamberlain fazia isso nos anos 60 e 70. O único jogador a atingir 100 pontos em uma partida na liga, Chamberlain teve uma temporada particular onde dominou tudo.

Publicidade

Respire um pouco antes, por favor.

Em 1961/62, ele fez 50.4 pontos e 25.7 rebotes.

De novo, outros tempos. Mas até para a época era incomum.

Chamberlain encerrou a carreira com dois títulos, sendo um pelo Philadelphia 76ers e outro com o Los Angeles Lakers.

Larry Bird

Ao lado de Magic Johnson, protagonizou uma das maiores rivalidades da NBA. No entanto, era algo saudável. Dois gigantes, que transformaram a liga. Mas Larry Bird fez sua parte pelo Boston Celtics. Foram três títulos, 12 All-Star, dez All-NBA, além de três prêmios como MVP.

Publicidade

O problema é que as lesões nas costas atrapalharam bastante. Acabou encerrando a carreira aos 35 anos, sem condições físicas. E mesmo assim, em seu último ano, ele produziu 20.2 pontos, 9.6 rebotes, 6.8 assistências e aproveitamento de 40.6% no perímetro. Tem noção de que foi uma de suas piores?

Por isso, até surgir LeBron James, ninguém falava de outro ala melhor que Bird na história da NBA.

Oscar Robertson

Campeão da NBA e Hall da Fama, Oscar Robertson fez uma temporada de triplo-duplo na carreira. Em 1961/62, Robertson produziu 30.8 pontos, 12.5 rebotes e 11.4 assistências. Não venceu naquele ano, o seu segundo na liga. Após dez temporadas no Cincinnati Royals (hoje, Sacramento Kings), ele foi para o Milwaukee Bucks.

Publicidade

Então, em 1970/71, ao lado de Kareem Abdul-Jabbar e Bob Dandridge, foi campeão em seu ano de estreia pelo Bucks.

Após 14 anos, Robertson encerrou a carreira com 12 seleções para o All-Star, além de 11 All-NBA. Por seis temporadas, ele liderou a liga em assistências por jogo.

Tim Duncan

Recentemente, Kevin Garnett falou que se jogasse no San Antonio Spurs, teria os mesmos títulos que Tim Duncan. Até pode ser, mas Duncan foi um ala-pivô melhor. Silencioso e mortal. Você piscava e ele tinha 20 pontos e 15 rebotes.

Publicidade

Mas mais que isso, Duncan foi um daqueles jogadores que a NBA temia. Pela eficiência ou imposição, ele dominava os adversários sem jamais ter sido cestinha, reboteiro ou líder em tocos em uma temporada.

Ainda assim, Duncan terminou a carreira com 19.0 pontos, 10.8 rebotes e 2.2 bloqueios. Embora fosse um defensor de elite (15 times ideais de defesa), ele nunca venceu o prêmio de melhor da NBA no quesito.

Stephen Curry

Citamos acima que Magic Johnson, Larry Bird e Michael Jordan mudaram o jogo. Stephen Curry, também. O armador do Golden State Warriors, duas vezes MVP, já venceu a NBA quatro vezes. Enquanto isso, é o líder em cestas de três na história da liga.

Publicidade

O que Curry faz pela liga é algo surreal. Apesar de não ser aquele armador típico que você já viu na liga, ele faz toda a diferença no ataque. E até defensivamente ele evoluiu. Então, sim, é um dos maiores e melhores jogadores da história da NBA.

Kareem Abdul-Jabbar

Por fim, o melhor pivô que a NBA viu em sua história. Kareem Abdul-Jabbar foi o maior cestinha da liga por mais de três décadas após encerrar a carreira. Apenas LeBron James o superou.

Com 19 seleções para o All-Star Game, seis vezes MVP, 15 All-NBA, Abdul-Jabbar foi campeão em seis temporadas. Quantas conquistas, não é mesmo?

Publicidade

Ele parou de jogar em 1989, após 20 temporadas, sendo 14 pelo Los Angeles Lakers e seis no Milwaukee Bucks.

Outros grandes nomes

Claro que indicar 12 melhores e/ou maiores jogadores de todos os tempos da NBA é algo difícil. Isso porque são mais de 70 temporadas. Então, imagine escolher 12 em um universo de aproximadamente 4.800.

Publicidade

Mas aí, a gente aponta outros nomes para ignorar a própria regra com 12.

Kobe Bryant, Kevin Durant, Charles Barkley, Dirk Nowkitzki, Kevin Garnett, Jerry West, Karl Malone, Julius Erving… todos eles estão em um top dez de alguém. Talvez, não juntos, mas o fato é que são jogadores incríveis.

Você notou algo estranho entre os 12 melhores? São muitos pivôs, né? Cinco, sem contar com Tim Duncan, que era ala-pivô. Mas o fato é que a liga mudou. Antigamente, os jogadores da posição dominavam tudo. Hoje, como a NBA está cada vez menos posicional, é possível ver atletas de características bem diferentes concorrendo ao MVP.

Publicidade

Mas adivinhe…

Os últimos quatro prêmios de MVP foram para um pivô, enquanto os dois anos anteriores ficaram com Giannis Antetokounmpo, que tem jogo similar a de um jogador da posição.

E quem é o jogador jovem mais assustador para os próximos anos?

Publicidade

Sim, um pivô. Mas seguindo o que vem acontecendo, é outro estrangeiro. Mais precisamente, francês.

Boa sorte com isso, NBA.

Assine o canal Jumper Brasil no Youtube

Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.

Publicidade

E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.

Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA

Últimas Notícias

Comentários