Fonte: Reprodução / InstagramDamian Lillard poderia aposentar hoje, mas já pode dizer que integra um grupo junto a Michael Jordan. Afinal, os dois entraram na lista dos 75 melhores jogadores da história da NBA. O astro do Milwaukee Bucks, como resultado, esteve nas festividades da NBA em homenagem aos eleitos. Ele admite que encontrar o considerado maior jogador de todos os tempos é algo que marcou a sua vida.
“Todos esses grandes jogadores e lendas do esporte estavam nessa reunião. Mas, assim que Michael chegou, a coisa ficou diferente. A impressão é que aquele homem sequer é real, sabe? Existiam umas 80 câmeras acompanhando todos nós, então Michael chegou e tinha umas 60 só nele. Foi nessa hora que compreendi: todos éramos parte do TOP 75, mas ele é o cara”, contou o veterano ao podcast “Club 520”.
É comum ver comentários de jogadores sobre o impacto da presença de Jordan dentro e fora de quadra. No entanto, para Lillard, isso foi impressionante nos eventos da NBA 75. Isso porque o padrão de comparação são outras lendas da liga. Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar e LeBron James estavam lá, por exemplo. Mas nada chegou nem perto da comoção gerada pelo ídolo do Chicago Bulls.
“A coisa que ficou mais óbvia para mim durante aquele fim de semana é que Michael faz parte de um grupo sozinho. Nada se equipara, pois ele é único. Na cerimônia durante o Jogo das Estrelas, quando o chamaram para subir no palco, a reação do público foi… a gente podia ir embora. Deixem-no sozinho lá porque é quem todos querem ver. Como disse, o efeito desse homem nem parece real”, reforçou o craque.
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Justiça
Ao contrário de Michael Jordan, a eleição de Damian Lillard para a lista comemorativa da NBA causou controvérsia. Muitos torcedores e analistas contestaram a decisão da liga, deixando de fora nomes como Dwight Howard e Pau Gasol para ter o titular do Bucks. Discussões e discordâncias sempre vão existir em rankings e listas. O astro, então, prefere manter o foco na importância pessoal dessa escolha.
“Isso não é a votação do Jogo das Estrelas, por exemplo, em que tudo gira em torno de popularidade. Isso representa muito para mim porque não é sobre ser conhecido, mas sim pelo que fez em quadra. Você pode pensar em nomes ‘maiores’, mas eu acho que sou o sétimo ou oitavo maior pontuador da história liga ainda em atividade. Eu nunca tinha sonhado com um reconhecimento assim”, contou o experiente armador.
Lillard sabe que muita gente não concorda com a sua presença entre os 75 melhores jogadores da história da NBA. Mas garante que, dentro de uns anos, vão rever essa opinião. “Foi a primeira vez na minha vida, na verdade, que sinto que tomaram uma decisão certa sobre mim. As pessoas podem não ver hoje, mas, quando olharem em retrospecto, vão ver que mereci muito estar nessa lista”, cravou.
Superestimado
Um dos diversos comentaristas que contestaram a escolha de Lillard, por exemplo, foi Doug Gottlieb. Contestar, no entanto, é uma palavra bem leve para definir o que disse. O radialista da rede Fox Sports, antes de tudo, classificou a seleção do armador como algo ridículo. Foi a prova de que, em sua visão, o ex-jogador do Portland Trail Blazers virou um dos atletas mais superestimados do seu tempo.
“Damian passou de um jogador que merecia de companheiros mais qualificados para o provável jogador mais superestimado da história. Vocês estão de brincadeira que ele é um dos 75 melhores da NBA em todos os tempos? Isso é risível, em síntese. Ele não é melhor do que muita gente que ficou fora. Só ganha elogios porque aceitou ficar em Portland por uma década”, disparou Gottlieb, na época do anúncio.
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