O possível novo contrato de Brandon Ingram, a princípio, é o que leva o New Orleans Pelicans a tentar uma troca pelo jogador. Mas, ao mesmo tempo, também pode ser o motivo pelo qual uma negociação com outras equipes não consegue avançar. Os dois cenários estão bem mais alinhados do que se imagina. Segundo Brian Windhorst, da ESPN, a alta pedida do astro afasta qualquer tipo de acerto.
“Nova Orleans não está em busca de uma negociação por Brandon porque não o ache um bom jogador. Esse não é o motivo para tudo isso. O problema é que ele quer uma extensão de US$200 milhões, antes de tudo. E, em síntese, a franquia não deseja lhe oferecer um contrato assim. É por isso que chegamos a esse ponto”, resumiu o experiente jornalista.
Ingram se tornou elegível a um contrato máximo prévio de US$208 milhões por quatro temporadas. E, como esperado, o ala quer um compromisso nesses moldes. Por isso, o impasse não é uma surpresa. O Pelicans, no entanto, não pensava que encontraria um mercado tão árido pelo atleta de 26 anos. Windhorst apurou que, assim como ocorreu em Nova Orleans, o problema é a projeção de um novo vínculo.
“Qualquer franquia que adquira Brandon, não importa qual venha a ser, vai se ver na mesma situação de Nova Orleans. Ou seja, já sabem que vão herdar esse ‘problema’. Precisam abdicar de ativos para receberem um jogador que deseja uma extensão de contrato de US$200 milhões. Então, é preciso ter esse cenário em mente antes de negociar”, detalhou o repórter.
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Passo atrás
As dificuldades para encontrar uma troca por Brandon Ingram, aliás, forçam o Pelicans até a estudar retomar as negociações de extensão de contrato. Afinal, um acerto para mantê-lo em Nova Orleans não está descartado. As duas partes seguem longe de um acordo, mas mantém boa relação e contato amistoso. De acordo com Will Guillory, do site The Athletic, um “passo atrás” do time é uma possibilidade.
“Sem uma troca, não haveria outra solução para os dois lados a não ser encontrar um meio-termo para um alongamento. E, a princípio, existe otimismo interno de que um acordo que deixe todos felizes seja possível. As partes concordam que começar a pré-temporada sem nada assinado seria o pior para todos, pois seria uma distração para todos. É algo que querem evitar”, contou o jornalista.
A situação é especialmente complicada porque o tempo não está a favor de nenhum dos envolvidos. “Empurrar” a questão adiante, por isso, não é opção. “Uma troca ainda pode demorar semanas, talvez meses. Mas, se conseguir valor por Brandon agora parece ser difícil, tentar trocá-lo em fevereiro com um contrato expirante pode ser um pesadelo”, concluiu Guillory.
Interessados
Outro ponto de otimismo para o Pelicans nas negociações é que, por enquanto, há times interessados em Ingram. Sabe-se, por exemplo, que o Atlanta Hawks mostrou alguma vontade de contar com o ala nas últimas semanas. A equipe da Geórgia faz jogo duro nas conversas por causa da projeção de extensão. Mas, independentemente disso, existiria um interesse genuíno na aquisição do atleta.
O ala também teve o seu nome ligado ao Sacramento Kings recentemente. No entanto, depois da aquisição de DeMar DeRozan, é possível que esse possível interesse já tenha cessado. Cleveland Cavaliers e Los Angeles Lakers são outros rivais já apontados como interessados no astro, mas não passaria de boatos.
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