A vitória do New York Knicks no quinto jogo contra o Indiana Pacers, assim como o resto da série, foi marcado pelo clima quente entre os time s. Os árbitros apitaram cinco faltas técnicas, por exemplo, durante a noite. Duas delas aconteceram no terceiro quarto, por causa de uma discussão entre Donte DiVincenzo e Myles Turner. Eles se entrelaçaram depois de um bloqueio e, em seguida, começaram a gritar um com o outro.
“Indiana está tentando fazer essa imagem de time ‘durão’, mas isso não é a identidade deles. Eles não são isso. Ninguém vai sair na mão na NBA, então apenas aceite o que aconteceu e siga em frente. Receba uma falta, levante-se e vamos para o jogo. Querer brigar não te faz um jogador ‘durão’. Vai jogar e, assim, prove isso dentro de quadra”, disparou DiVincenzo, após a vitória por 121 a 91.
A afirmação do ala-armador do Knicks, a princípio, provou-se dentro de quadra. Mesmo com vários desfalques, a abordagem física dos nova-iorquinos ditou a quinta partida da série. Eles pegaram 20 rebotes ofensivos na partida, para começar. No geral, somaram 24 rebotes a mais do que o Pacers. Além disso, anotaram 26 pontos a mais no garrafão do que os visitantes.
“Nós deveríamos ter uma melhor chance de vencer a batalha dos rebotes porque eles apostaram em uma formação mais baixa. Mas o nível de combatividade deles foi bem superior. Fomos aniquilados nas ‘bolas divididas’ e rebotes. A gente cedeu 20 rebotes ofensivos e, como resultado, quase 30 arremessos a mais. Foi uma vergonha e uma dura lição”, admitiu o veterano treinador.
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Ataque e defesa
O Pacers sempre soube que a vitória na série contra o Knicks exigiria uma abordagem diferente do time. Indiana ficou conhecido pelo ataque rápido e envolvente durante a temporada, registrando mais de 120 pontos por 100 posses de bola. Mas, diante dos nova-iorquinos, a exigência seria de execução em um ritmo mais lento. A disputa por espaço seria mais difícil por causa do jogo de contato do adversário.
“Essa série nunca foi sobre o nosso ataque, pois sabemos que podemos pontuar. Afinal, temos uma das ofensivas mais eficientes da história do jogo. Tudo deve girar em torno das ‘bolas divididas’, rebotes ofensivos e limitar os erros de ataque. Eles nos venceram em tudo isso e, como resultado, essa partida fugiu das nossas mãos. São os detalhes, no fim das contas”, analisou o jogador de 28 anos.
Como pivô titular de Indiana, Turner é o principal responsável por evitar que o time seja tão “abusado” dentro do garrafão. Ele reconhece que não cumpriu o seu papel de forma adequada nessa terça-feira. “Eu sei que não fiz o meu trabalho na tábua, então preciso tomar isso como uma missão para o próximo jogo. Assumo a responsabilidade e, por isso, sei que a mudança precisa começar por mim”, admitiu.
Aprendizado
O Pacers possui um elenco majoritariamente jovem e, por isso, a chegada nas semifinais do Leste é uma nova experiência. Assim como avançar em séries e viver situações duras nos playoffs. Para o técnico Rick Carlisle, foi o que aconteceu mais uma vez nessa terça-feira. A resposta da equipe pode não ter sido boa, mas, por tudo precisa ser visto como um processo de aprendizado também.
“Não há desculpa que justifique a nossa atuação hoje. No entanto, é a primeira vez que todos os jogadores desse elenco disputaram um quinto jogo de uma série empatada. Então, isso servirá como um aprendizado. Você precisa ‘absorver’ e seguir em frente rápido. Afinal, em uma série de playoffs, as coisas só ficam mais e mais difíceis”, finalizou Carlisle.
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