Por título, Knicks precisa envolver Julius Randle em troca

Ala-pivô não atuou nos playoffs da NBA de 2023/24 por lesão

Knicks Julius Randle troca Fonte: Reprodução / X

Há muito tempo, torcedores do New York Knicks pedem que a equipe mande Julius Randle em uma troca para reforçar o elenco. Sem jogar nos playoffs, por conta de uma lesão no ombro, o ala-pivô possui valor de mercado e pode ser uma valiosa moeda de troca para o time brigar pelo título da NBA. Mas a pergunta é: por quem?

De acordo com rumores ao longo dos anos, vários jogadores foram especulados ali. Karl-Anthony Towns, por exemplo, sempre apareceu por alguns motivos básicos. Primeiro, Leon Rose, presidente do Knicks, foi seu agente. Depois, Towns trabalhou com Tom Thibodeau no Minnesota Timberwolves.

Então, sim. Existe um vínculo muito grande entre Towns, que é de New Jersey, com o time de Nova York. No entanto, também tem uma grande diferença salarial. Enquanto Julius Randle receberá US$30.3 milhões com o Knicks para 2024/25, Towns terá US$49.2 milhões no Timberwolves, o que deixa a coisa mais difícil de acontecer. Teria de encontrar US$20 milhões em salários de outros jogadores, além de escolhas de Draft. No plural.

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Se o Knicks envolver o contrato não garantido de Bojan Bogdanovic, além das picks, é um negócio possível. Isso porque Bogdanovic vai receber cerca de US$19 milhões em seu último ano de contrato. Portanto, existe uma chance.

Por outro lado, é necessário ver o que a direção do Timberwolves acha, né?

O time faz sua melhor campanha em 20 anos, então não dá simplesmente para sair desfazendo um trabalho e trocando um de seus melhores jogadores. Mas pode existir um encaixe até melhor entre Rudy Gobert e Julius Randle do que tem com Karl-Anthony Towns. Randle, quando disposto, é um defensor muito bom, faz bem o espaçamento de quadra, ajuda nos rebotes e na organização ofensiva.

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Enquanto isso, tem o lado do Knicks, que precisa de peças confiáveis para fazer uma troca. Também, não adianta negociar Randle só para seguir sua vida com outros jogadores. É necessário entender que nos playoffs, o time tem que contar com caras que não vão sofrer com lesões aqui e ali.

Por fim, vale lembrar que com Anthony Edwards, o Timberwolves tem um novo “patrão” na cidade. Towns é um jogador ofensivo espetacular, mas Edwards já está próximo de ser um superastro. É questão de tempo.

O Knicks não precisa fazer uma troca envolvendo Julius Randle na próxima offseason. Não necessariamente, pelo menos. Mas o ideal é que seja, pois Jalen Brunson está assumindo um protagonismo ainda maior nos playoffs. Isso impacta Randle diretamente.

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A gente já viu isso acontecer. Jogador com status de principal sofre lesão, outro aparece e ganha espaço. Depois, ele perde preponderância e já sabe o que acontece, né? Seu valor de mercado despenca e não tem de onde buscar depois.

Mas existem outras opções para o Knicks envolver Julius Randle em troca.

Jimmy Butler

OK. Por mais que Jimmy Butler tenha dito que o Miami Heat será o seu último time da NBA antes de jogar no Flamengo (pode ser meme ou não), ele está “com o filme queimado” com Pat Riley e o resto da diretoria.

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Butler é um falastrão e todo mundo sabe disso. Mas o fato de ter uma exposição desnecessária (de acordo com Riley), vai exatamente contra a “cultura” do Heat de trabalhar duro. Então, tem gente que acredita que o ala pode deixar a equipe em troca já na offseason.

Existem outros interessados, entretanto. Um deles é o Philadelphia 76ers, que pode atender ao pedido de Joel Embiid para desfazer a bobagem da agência livre de 2019, quando optou por Tobias Harris ao invés de Butler.

De novo, existem elos aqui. Tom Thibodeau foi seu treinador no Timberwolves e Chicago Bulls, mas sua saída de Minnesota aconteceu justamente por conta do técnico. Claro que faria sentido, pois Butler faz sentido em quase todas as equipes da NBA. Mas a relação com Thibodeau poderia atrapalhar qualquer possibilidade. Além disso, ainda tem um salário similar ao de Towns (US$48.8 milhões) e é mais velho (34 anos).

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Joel Embiid

É mais difícil, mas não é impossível. Claro que com Embiid, estamos falando de outro tipo de negociação, de vários detalhes. Isso porque Embiid é um MVP, tem um salário ainda maior que Towns e Butler (US$51.4 milhões) e claramente não é confiável no quesito lesões.

Mas é questão de oportunidade, tá? Vamos supor que Embiid peça troca, o Knicks pode tentar algo. Até porque Leon Rose foi seu agente. Aliás, Rose esteve em seu casamento.

Só que não é uma questão simples. O Knicks deixaria de ser um conjunto e trabalharia por Embiid, o que muda a filosofia da equipe.

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Faria sentido caso o pivô fosse confiável, mas o Knicks teria de enviar muitas peças e o Sixers, com toda certeza, dificultaria uma negociação.

Bam Adebayo

Houve um rumor há alguns anos, pois existe uma ligação forte de Adebayo com a região de Nova York. Seu salário é compatível com o de Julius Randle, mas aí é uma situação até mais difícil que a de Embiid.

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Adebayo gosta de seu papel no Miami Heat e ama Pat Riley. Nas Olimpíadas de Tóquio, por exemplo, ele assumiu que tentaria fazer o papel de “agente” do Heat para reforçar a equipe.

Então, é uma negociação praticamente impossível.

Donovan Mitchell

Praticamente, desde que chegou ao Cleveland Cavaliers, existe rumor de troca envolvendo Donovan Mitchell. Sim, teve com o Knicks e é óbvio que o jogador seria muito útil em Nova York. Até pela questão de ser um astro que “vende camisa e chama o público para o ginásio”.

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Mas para acontecer algo assim, Jarrett Allen teria de sair em troca para outro lugar. Não dá para ter Evan Mobley, Julius Randle e Allen em um mesmo time. Pelo menos, por enquanto. Quando Randle for um super veterano, o papo é outro. Mas estamos falando e agora.

Mobley pode jogar de pivô e faz bem tal papel. Então, é possível um encaixe com Randle, sim. Aliás, o jovem atua na posição sempre que Allen não está disponível.

Até pelo salário de Mitchell (US$35.4 milhões em 2024/25), dá para conseguir uma negociação. Basta entender o quanto o jogador quer sair de Cleveland e o quanto é apenas rumor.

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Brandon Ingram

Bem, até faz sentido para o Knicks enviar Julius Randle em troca por Brandon Ingram. No entanto, seria necessário encontrar um terceiro time.

Primeiro, porque Randle joga na mesma posição e faz funções similares a Zion Williamson. Então, só aí já é o bastante para ele não retornar ao New Orleans Pelicans. Mas é fato que a equipe de New Orleans deve negociar Ingram.

Agora, por quem e para onde?

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Jarrett Allen, por exemplo, é um nome que a direção do Pelicans gosta. E muito.

Até por ser um pivô que sabe passar a bola e defender como poucos na liga, faz muito sentido. A questão é mesmo salarial, pois o pivô vai receber US$20 milhões na próxima temporada. Enquanto isso, Ingram terá US$36 milhões em seu último ano de contrato.

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Por fim, tudo aponta para que o Pelicans troque Ingram na offseason.

Dá para acontecer.

Dejounte Murray

Por fim, Dejounte Murray. O Atlanta Hawks terá a primeira escolha do próximo Draft da NBA, enquanto ficou claro que não funcionou a experiência de Trae Young e Murray no mesmo time. Por outro lado, o Hawks pode optar por trocar Young.

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E ainda tem o fator Jalen Johnson, que vem em crescimento incrível. Ou seja, levar Julius Randle para Atlanta vai impactar diretamente seu tempo de quadra, o que também não faria muito sentido. De novo, teria de aparecer uma terceira equipe.

Murray recebe um salário muito mais “amigável” com US$25.5 milhões na próxima temporada. Então, seria o caso de um terceiro time receber Randle.

Trocas

Quase todas as ideias de trocas acima passam por rumores. Mas é importante dizer que o Knicks precisa fazer algo agora para não deixar o valor de Julius Randle cair. Afinal, ele acabou de ser eleito para o All-Star Game e era peça importantíssima no elenco.

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Só que como Jalen Brunson está tomando seu espaço de vez, é mais do que necessário o Knicks agir.

Isaiah Hartenstein é agente livre e é por isso que várias opções foram em cima de um pivô, enquanto Mitchell Robinson vem sofrendo com lesões.

Mas é necessário olhar o mercado e entender quem está disponível. Paul George, por exemplo, poderia chegar caso o Los Angeles Clippers esteja disposto a fazer mudanças. No entanto, é provável que o Clippers queira reforçar ainda mais seu grupo. Julius Randle faria sentido por lá.

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Lauri Markkanen pode estar de saída do Utah Jazz, mas lembre-se: é o Utah Jazz. É a mesma equipe que pegou sete ou oito jogadores e várias escolhas de Draft por Rudy Gobert. Então, é muito difícil qualquer negociação com Danny Ainge.

O Knicks tem uma base, uma ideia para brigar pelo título. Basta Leon Rose trabalhar bem e encontrar as trocas necessárias para isso.

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