O All-Star Game da NBA está de formato novo para a temporada 2023/24. Ou, neste caso, não tão novo assim. De acordo com Shams Charania, do site The Athletic, a liga decidiu que voltam a se enfrentar os melhores das conferências Leste e Oeste. O modelo já vale a partir da próxima edição, em Indianapolis, entre 16 e 18 de fevereiro.
A última vez em que o formato apareceu foi na edição de 2016/17. Desde então, em busca de maior visibilidade, a NBA definiu o modelo de capitães. Neste caso, os dois mais votados de cada Conferência escolhiam seus companheiros.
Na última semana, o comissão da NBA, Adam Silver, comentou sobre o motivo para a, até então, possibilidade. “Acho que perdemos um pouco de vista que se trata do jogo [All-Star] no final do dia”, comentou, em entrevista ao First Take, da ESPN.
O comissário explicou que a ideia é retomar o nível de competitividade. Afinal, enquanto o objetivo era garantir uma competição real, o formato de capitães o deixou ainda mais como uma exibição.
“Grande parte disso se resume a reforçar com nossas equipes e nossos jogadores o quanto isso é importante para nossos fãs”, disse Silver. “E acho que é aí que a liga tem que reforçar, não esperamos a intensidade dos playoffs, mas esperamos um jogo competitivo para nossos fãs”, completou.
A pressa em retomar a competividade, então, fez com que a mudança fosse imediata. Algo que, para especialistas, é mais uma que mostra a preocupação da NBA em agradar telespectadores e patrocinadores. Afinal, somente para esta campanha, a liga já adicionou duas mudanças que visam maior participação das estrelas na temporada regular.
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A mais recente, aprovada pelo Conselho de Administração, é a regra que permite à NBA punir times que pouparem seus principais jogadores. Em resumo, dá uma maior autoridade de supervisão sobre a maneira que os times poupam suas estrelas. Além disso, dá a oportunidade de poder multar em até US$1 milhão as franquias que violarem a norma.
De acordo com a ESPN, a punição será feita após a liga investigar cada ocorrência. Caso os astros fiquem de fora por múltiplos jogos, em especial os que foram televisionados ou da Copa da NBA, serão investigados. Se duas estrelas de um mesmo time não participarem do mesmo confronto também poderão ser punidos.
A NBA considera uma estrela aqueles que estiveram no All-Star ou All-NBA nos últimos três anos. Desse modo, a nova regra impacta um total de 25 times e 50 jogadores, o que seria quase 11% da liga. Dos 30 times da NBA, 15 deles possuem mais de um jogador do tipo. A lista pode mudar no próximo Jogo das Estrelas.
Multas
Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, a NBA deve punir os times que pouparem jogadores pela primeira vez em US$100 mil. Se acontecer de novo, a multa será de US$250 mil. Por fim, o valor sobre US$1 milhão a mais do que a penalidade anterior para cada violação adicional.
A liga, no entanto, determinou algumas exceções. Caso um astro esteja lesionado, por exemplo, ele pode se ausentar. Está, aliás, é a única exceção para a ausência de múltiplas estrelas. Contudo, caso uma estrela perca dois jogos seguidos, há mais flexibilidade.
A NBA irá aprovar com antecedência um astro perder dois jogos seguidos caso ele tenha pelo menos 35 anos na estreia da temporada. O mesmo serve caso ele já tenha 34 mil minutos jogados em temporadas regulares ou mil em playoffs em sua carreira.
Se um time achar que seu astro não consegue jogar duas partidas seguidas, terá que explicar por escrito para a liga com uma semana de antecedência. Será necessário convencer a NBA que é o melhor para o jogador. Desse modo, será possível utilizar o histórico de lesões do atleta para justificar.
Outras exceções: motivos pessoais; circunstâncias raras; flexibilidade em final de temporada.
Outra mudança
Outra mudança que entra neste pacote é a do novo acordo coletivo da NBA com a NBPA (Associação de Jogadores). Nesta, para um atleta concorrer aos prêmios individuais, ele precisará disputar, ao menos, 65 partidas. Além disso, o número de jogos vem com algumas condições.
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