Russell Westbrook sempre foi um jogador que divide opiniões na NBA. A temporada passada foi prova disso. Ele deixou o Los Angeles Lakers massacrado pela crítica, mas brilhou com o rival Clippers meses depois. Foi um dos principais responsáveis, aliás, pela desfalcada equipe ter tido uma atuação surpreendentemente competitiva nos playoffs. O craque, assim, acredita que reafirmou-se na elite da liga.
“Eu ainda sou tão rápido quanto qualquer atleta dessa liga. E pulo tão alto quanto qualquer um. Então, ainda me vejo como um jogador de elite nessa liga. Não tem nada que eu não possa fazer em quadra e, além disso, estou defendendo melhor. Vou jogar e não tenho planos de parar. Vou fazer isso até que não consiga mais”, garantiu o astro, na apresentação do Clippers para a pré-temporada.
A nova temporada traz mais uma oportunidade de Westbrook atuar com os outros dois astros da equipe. Kawhi Leonard e Paul George, afinal, estão saudáveis e prontos para jogar. O consenso é que o Clippers deveria ser um dos candidatos ao título com o trio. Mas, com a sua experiência na liga, ele entende que dar ultimatos sobre resultados não é o caminho para o sucesso.
“Essa mentalidade de título ou nada não é algo real para mim, para começar. Isso é uma coisa que a mídia inventa para gerar repercussão. Não é assim, então, que eu penso. Dá para conquistar muito mais coisas durante a temporada. Você pode criar irmandade com os seus colegas, por exemplo. Eu sempre aprendo bastante sobre a personalidade das pessoas”, refletiu o veterano.
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De volta ao lar
Para Russell Westbrook, ser um jogador da NBA ganhou uma motivação especial em Los Angeles. Foi o seu retorno à casa, por fim, depois de jogar mais de uma década fora de sua terra natal. Mas foi só na segunda parada na Califórnia que conseguiu reencontrar o lar. O Clippers serviu como uma revitalização em uma carreira marcada por críticas e contestações.
“Jogar pelo Clippers, para resumir, foi como um recomeço na NBA. Estou em minha casa, com os meus familiares e filhos. Faço parte de uma organização pronta para fazer tudo o que for necessário pelos seus jogadores. E, por fim, a melhor torcida do mundo está ao nosso lado todas as noites”, celebrou o veterano e vencedor do prêmio de MVP da liga.
O sucesso do Clippers deixou os tempos em que Westbrook parecia destinado a sair da NBA para trás. Mas ele garante que aprendeu a lição com os momentos mais complicados da carreira. “Os últimos anos fizeram com que aprendesse que não existe nada garantido nessa liga. Estou empolgado, então, para começarmos com o pé direito”, afirmou o craque de 34 anos.
Não quero dinheiro
Depois da grande temporada com o Clippers, muitos imaginavam que Westbrook iria embora da franquia. Afinal, a equipe angelina só tinha cerca de US$4 milhões anuais em salários a oferecer. Mas foi o momento de desmitificar um dos desvios de imagem que existem em torno do armador na liga. Ele negou muito mais dinheiro pela chance de seguir em casa e onde deu-se tão bem.
“Foi uma decisão muito fácil e simples para mim. Dinheiro, afinal, nunca foi o fator decisivo para nada em minha carreira. Estar em um time que receba-me de braços abertos está acima de qualquer número. Essa organização ‘abraçou’ não só a mim, mas também a minha família. Sou muito agradecido por isso”, finalizou um dos 75 melhores jogadores da história da NBA.
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