Russell Westbrook supera Blake Griffin e tem a maior redução de salário na NBA

Veterano terá um salário mais de 11 vezes menor que em 2022/23

Blake Griffin Russell Westbrook Fonte: Barry Gossage / AFP

Aos 34 anos, Russell Westbrook superou Blake Griffin como jogador que teve a maior redução de salário na história da NBA. O astro acertou sua renovação de contrato com o Los Angeles Clippers durante a offseason. Então, o novo acordo é válido por duas temporadas e ele receberá US$8 milhões em salários. O segundo ano de vínculo, a princípio, vai ser uma opção do atleta.

O novo contrato de Westbrook com o Clippers era o máximo que a franquia poderia lhe oferecer por regras da liga. Portanto, em 2023/24, terá um salário de US$4 milhões. No entanto, na última temporada, o armador recebeu US$47 milhões. Ou seja, a redução foi de US$43 milhões, o que significa pouco mais de 85% a menos do que ganhou na campanha anterior.

O posto de maior redução salarial da liga antes de Russell Westbrook pertencia a Blake Griffin. Isso porque, quando o pivô se transferiu para o Boston Celtics, firmou um acordo de um ano por US$2.9 milhões. Em 2021/22, seu último ano pelo Brooklyn Nets, o jogador recebeu US$32 milhões. Dessa forma, sua redução foi de quase US$30 milhões.

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Por outro lado, o papel do armador em Los Angeles é mais relevante que o de Griffin no Celtics. Afinal, disputou 41 jogos com a camisa do Celtics, sendo 16 como titular. Assim, em 13.9 minutos por partida, teve médias de 4.1 pontos e 3.8 rebotes.

Westbrook, por sua vez, participou de 21 compromissos do Clippers desde que chegou na última trade deadline. Todos os jogos, aliás, como titular. Como resultado, angariou médias de 15.8 pontos, 4.9 rebotes e 7.6 assistências.

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O armador também foi fundamental nos playoffs. Apesar da queda para o Phoenix Suns, ele comandou a equipe após as ausências de Kawhi Leonard e Paul George. Na pós-temporada, então, somou 23.6 pontos, 7.6 rebotes e 7.4 assistências.

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Antes de Griffin e Westbrook, o recorde de maior redução salarial da NBA era de Andre Drummond. O pivô, afinal, teve um corte de 83.6% quando deixou o Philadelphia 76ers rumo ao Brooklyn Nets. Pelo Sixers, em 2020/21, ele recebia US$28.7 milhões e acertou com o time de Nova York por US$2.4 milhões.

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Antes do novo contrato firmado, esperava-se que Westbrook permaneceria no Clippers. Após uma temporada e meia frustrante pelo Los Angeles Lakers, o veterano foi para o rival com um papel maior. Vale lembrar que ele era o sexto homem do time sob o comando do técnico Darvin Ham.

Já com Tyronn Lue, ele assumiu a titularidade. Além disso, teve seu papel reconhecido. Era esperada, assim, sua renovação com a franquia. Além disso, o Clippers não estava disposto a dar chance para a concorrência sequer tentar tirá-lo de Los Angeles. Segundo Law Murray, do site The Athletic, as partes já estavam em contato desde a reabertura do mercado. O armador, com isso, nunca chegou a conversar com outros interessados.

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