No retorno de Raulzinho, Brasil bate Venezuela e se mantém invicto nos amistosos para o Mundial

Seleção fecha torneio amistoso em Melbourne com três vitórias em três jogos

Raulzinho Brasil Venezuela Mundial Fonte: Divulgação / CBB

O Brasil fechou os três amistosos preparatórios para o Mundial, em Melbourne, com vitória sobre a Venezuela por 83 a 71, nesta quinta-feira (17), em partida marcada pelo retorno de Raulzinho. Ele não defendia a seleção desde as Olimpíadas do Rio, em 2016. O armador atuou por 12 minutos, anotou cinco pontos e duas assistências.

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“É muito bom estar de volta à seleção. Ainda estou buscando o melhor entrosamento, mas feliz por vestir essa camisa e poder estar com o grupo. Seguimos para os próximos desafios”, comentou o veterano.

Apesar do retorno de Raulzinho, o destaque do Brasil contra a Venezuela foi Bruno Caboclo que foi o principal jogador nos primeiros amistosos preparatórios para o Mundial. O ala-pivô terminou o duelo com 15 pontos e oito assistências. Portanto, foi o cestinha da equipe.

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Léo Meindl que também vem sendo regular, terminou com 13 pontos. Além deles, apenas Lucas Dias somou dois dígitos em pontuação. O camisa 99, aliás, flertou com um duplo-duplo. Foram dez pontos e nove rebotes.

A seleção brasileira, no entanto, não encantou como na vitória sobre a Austrália, na quarta-feira. Com um ritmo mais lento, não conseguiu se desgarrar no placar. Os três primeiros quartos, então, foram disputados, sobretudo pelos constantes erros ofensivos do time.

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Menos ligado do que contra os australianos, o Brasil, então, cometeu muitos turnovers. Ao todo, foram 17 na partida. Isso permitiu que os venezuelanos se mantivessem sempre próximos do placar. Entretanto, no último quarto, a seleção aumentou o ritmo defensivo e conseguiu, finalmente, se impor na partida.

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Como resultado, abriu vantagem e soube administrá-la até garantir o terceiro triunfo seguido. Assim, o Brasil sagrou-se campeão simbólico do torneio “Boomers vs Word”. A competição amistosa contou com quatro equipes e o time do técnico Gustavo de Conti foi o único a vencer todas as partidas.

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Vale lembrar que nos dois primeiros compromissos, contra Sudão do Sul e Austrália, o treinador optou por uma rotação de dez jogadores. Para o último jogo do torneio preparatório para o Mundial, contra a Venezuela, o técnico do Brasil promoveu as estreias de Raulzinho e Cristiano Felício.

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Dessa vez, um dos destaques do time, Yago Mateus, foi poupado. Gui Santos, por sua vez, seguiu fora, ainda em recuperação física. A expectativa é que ele participe de algum amistoso antes da Copa.

A seleção ainda fará dois jogos amistosos no país asiático. O primeiro, contra a Itália, no dia 20 de agosto. O segundo e último compromisso antes da Copa do Mundo, será contra a Sérvia, no dia 21.

No Mundial, por fim, o Brasil fará sua primeira partida contra o Irã. O compromisso está marcado para o dia 26 de agosto, às 6h45 (horário de Brasília).

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Mais um corte

Por outro lado, a Confederação Brasileira de Basquete anunciou mais um corte. Didi Louzada, sem condições físicas, não segue com a equipe para a China.

“Queria agradecer a toda a comissão técnica pelas semanas em São Paulo e na Austrália. Também aos meus amigos de quadra. Foram dias intensos, de muito trabalho. Agora volto ao Brasil para focar na minha recuperação física e técnica para retornar à seleção o mais breve possível. Tenho certeza que vamos fazer uma grande Copa do Mundo” disse Didi.

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Dessa forma, o Brasil ainda terá mais um atleta fora da lista final para o Mundial. Isso porque são permitidos apenas 12 jogadores. Sem Didi, portanto, a seleção conta com 13 nomes no elenco.

Brasil 83 x 71 Venezuela

Brasil

Bruno Caboclo: 15 pontos e oito rebotes
Léo Meindl: 13 pontos e cinco rebotes
Lucas Dias: dez pontos e nove rebotes
Vítor Benite: nove pontos e três assistências
Raulzinho: cinco pontos, duas assistências em 12 minutos

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Venezuela

Pedro Chourio: 18 pontos, quatro rebotes e 4/6 do perímetro
Garly Sojo: 16 pontos, cinco rebotes e três roubos de bola
Jhornan Zamora: dez pontos e três rebotes

O jogo

O Brasil começou bem a partida. Se impondo. Mas a intensidade foi caindo ao longo do primeiro quarto. Então, os venezuelanos conseguiram entrar no jogo e não deixaram que o placar se desgarrasse. Caboclo foi o destaque da seleção nos primeiros dez minutos. Já no final do período, o técnico Gustavinho rodou o time. 21 a 17 Brasil.

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Mas a principal surpresa veio no segundo quarto. Isso porque Raulzinho iniciou o período em quadra. Ao todo, o armador disputou cinco minutos. No entanto, a seleção não foi bem no período e deixou a Venezuela encostar ainda mais no placar. Ainda assim, conseguiu levar vantagem ao vestiário. 43 a 38 Brasil.

Na volta do intervalo o ritmo pouco mudou. O Brasil continuou desperdiçando ataques. O número de turnovers era grande. Assim, chegou a marca de 14 no fim do terceiro quarto. A Venezuela, por sua vez, se manteve no jogo na base da disposição. Além disso, soube aproveitar os excessivos erros brasileiros. Os principais pontuadores continuaram convertendo bolas. A diferença que era de oito pontos, então, se perdeu. O rival chegou a virar a partida no segundos finais, mas uma bola improvável de três do Felício colocou o time à frente de novo. 57 a 55 Brasil.

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Por fim, o último quarto teve um começo melhor da seleção brasileira. Nos primeiros minutos, melhorou a marcação e conseguiu aproveitar melhor os ataques. Como resultado, abriu sete pontos de diferença com uma corrida de 8 a 2. A parcial, no meio do quarto era de 14 a 5 para o Brasil. Ou seja, a equipe aumentou o ritmo no momento decisivo. Por fim, administrou a vantagem e garantiu o terceiro triunfo seguido.

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