Draymond Green não esconde ser um grande admirador e, mais do que isso, um amigo próximo do craque LeBron James. Tanto que parecia pronto para colocar essa relação acima do próprio time. O ídolo do Golden State Warriors revelou que pediu liberação para assistir ao jogo em que o ídolo virou o maior pontuador da história da NBA. O técnico Steve Kerr, no entanto, não permitiu.
“Estava preparado para viajar a Los Angeles. Era uma partida da TNT e, por isso, poderia participar da equipe de transmissão. Mas Steve vetou. Ele disse que não achava que seria bom para o nosso time. Enquanto o elenco estava voando para um jogo importantíssimo em Portland, eu estaria na televisão. Entendi e, então, fiquei com a equipe”, contou o astro, em entrevista ao site AndScape.
O jogo do recorde de LeBron aconteceu um dia antes da partida do Warriors no Oregon. O atual campeão até perdeu para o Blazers, mas, semanas mais tarde, conquistaria uma vaga direta nos playoffs. Segundo Marc Spears, do AndScape, Kerr temia passar uma mensagem errada ao elenco com a liberação de Green. Tratava-se, afinal, de um momento de comprometimento máximo.
“O Blazers era um confronto direto pela classificação. Voei até Portland, tínhamos que ganhar e estamos aqui hoje. O recorde, certamente, era um instante especial em que queria estar presente. Era um evento grande em nossas vidas e amizade. Mas outros momentos estão por vir, com certeza. E, como resultado, vamos criar ótimas memórias juntos”, concluiu o especialista defensivo.
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Playoffs
Quis o destino que, meses depois, Draymond Green e LeBron James estejam juntos na mesma quadra. Em uma situação, no entanto, totalmente diferente. Não vai ser mais para apoio, mas por competição. Em lados opostos. Warriors e Lakers iniciam uma das semifinais do Oeste nessa terça-feira. Ou seja, é hora de mostrar que a amizade não amolece o lado competitivo de ninguém.
“Nós jogamos basquete há muitos anos e desenvolvemos uma grande amizade fora de quadra. Mas é algo que as pessoas não querem entender. Não me importo com isso e ele também não. Sermos amigos, afinal, não nos impede de competir firme um contra o outro. Quando nos enfrentamos, simplesmente não queremos que o outro seja bem sucedido”, contou o craque angelino.
Para Green, além da classificação para as finais do Oeste, a série vale um possível último duelo com o rival. Um privilégio que quer viver intensamente. “Temos uma relação especial, pois, de vez em quando, vivemos esses momentos de confronto. Sabemos que isso também é especial e já está no fim. Então, vamos aproveitar essa oportunidade e tirar o máximo da experiência”, afirmou.
História
Green e LeBron enfrentaram-se quatro vezes em séries de playoffs na carreira. As quatro aconteceram na final da NBA e o Warriors levou a melhor em três delas. O último desses encontros, no entanto, aconteceu há meia década. Muitas coisas já mudaram desde então. Ambos, além disso, vivem momentos diferentes em suas carreiras. Mas a mentalidade com que vão entrar em quadra é a mesma sempre.
“Eu queria arrancar a sua cabeça naquela época e quero fazer o mesmo agora. É como se nada tivesse mudado, pois isso é o competidor dentro de mim. Estamos lutando por um objetivo em comum, mas em diferentes times. Então, ele está no meu caminho. Nesse momento, meu pensamento é que ele se dane. Vou fazer de tudo para vencer”, garantiu o ala-pivô, colocando a amizade de lado.
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