É provável que ninguém desejasse Russell Westbrook no Los Angeles Clippers mais do que Paul George. O ala fez campanha ativa pela contratação do amigo nos bastidores e, assim, viabilizou o acordo entre as partes. Depois dos playoffs, ele sente que a sua insistência foi justificada. Chegou a hora, então, de garantir que esse “casamento” não dure só três meses.
“Russell provou ser um líder aqui e, mais do que isso, que ainda tem muita lenha para queimar no basquete. Precisamos, ademais, de jogadores versáteis. Quanto mais atletas versáteis, como ele é, melhor. Vimos como é especial quando o seu jogo funciona e encaixa. Sabemos que pode ser bem sucedido conosco, então eu quero que fique”, defendeu o experiente astro.
Westbrook causou um impacto positivo, a princípio, durante o fim da temporada regular. Mas, nos playoffs, foi quando apareceu o astro que nos acostumamos a ver. Com as ausências de Kawhi Leonard e do próprio George, ele assumiu a responsabilidade de manter o Clippers competitivo nos dois lados da quadra. Teve médias de 23,6 pontos, 7,6 rebotes e 7,4 assistências na série contra o Phoenix Suns.
“Estamos falando de um criador de jogadas, para começar. Mas também um líder, um pontuador e alguém que lidera a ofensiva. Além disso, é um reboteiro e feroz defensor. Cobre muito espaço em quadra, preenche várias lacuna do time e pode cumprir a função que precisar. Simplesmente está em todos os cantos da quadra. Por isso, é tão valioso”, exaltou o veterano.
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Encaixe
Paul George sempre viu as pessoas apontarem a (falta de) capacidade de encaixe de Russell Westbrook como um problema. Por isso, espera que a passagem pelo Clippers seja ilustrativa. Ele acredita ser uma visão não só equivocada sobre um grande jogador, mas injusta. Ver como o craque conseguiu inserir-se em um favorito ao título deveria ser uma lição para os seus críticos.
“O encaixe de Russell foi ótimo, certamente. Há um motivo para ter feito tantos apelos por sua contratação. Pois entrega dentro e fora das quadras. Ele foi uma presença espetacular em nosso vestiário porque trouxe muita energia e caráter. Mas o que acho que todos aqui mais gostaram nesse cara foi como adaptou-se a nossa realidade”, avaliou o craque angelino.
E essa adaptação e encaixe, aliás, não foi um trabalho simples. Afinal, Westbrook jogou em vários Clippers diferentes em poucos meses. “Ele chegou aqui com uma função porque Kawhi e eu ainda estávamos jogando. Esse cenário mudou, então, com a minha lesão. E, por fim, acabou tornando-se a sua responsabilidade com o afastamento de Kawhi. Mas, em todos os casos, ele foi fantástico”, exaltou George.
Orgulho
George aposta que o desempenho nos últimos meses vai mudar a visão de parte da liga sobre Westbrook. Foi, antes de tudo, uma lembrança para aqueles que já não acreditavam em seu talento. Além disso, serviu como a reafirmação que o próprio astro também precisava nesse momento da carreira. Mas, sobretudo, trata-se da satisfação de ver um amigo reencontrando o sucesso.
“Eu fiquei muito orgulhoso da temporada de Russell porque ele ‘respondeu’ a nossa confiança em quadra. Todos questionavam-no como jogador, mas impressionou e surpreendeu cada um dos céticos. Ele recuperou o respeito do mundo inteiro, em síntese. E isso é o que mais me deixa orgulhoso. Não só como um amigo e irmão, mas alguém que nunca desistiu do seu talento”, concluiu o ala de 33 anos.
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