O ranking dos melhores jogadores por posição para a temporada está de volta.
Antes de qualquer coisa, é um ranking pessoal. Não reflete o pensamento de todos os outros integrantes. Para isso, existe a previsão para a temporada, que será publicada em breve. Todo mundo do Jumper Brasil participa, opina e escreve. Mas não é o caso aqui.
Esta previsão dos melhores jogadores por posição leva em conta números, potencial, protagonismo, surpresas positivas ou negativas, contusões anteriores e seus riscos no futuro, e principalmente, opinião pessoal. Não quer dizer exatamente que um determinado jogador é melhor ou pior que o outro.
O histórico conta, mas se o jogador em questão veio de lesão ou ainda vai demorar a estrear, como por exemplo Chandler Parsons, ele cai ou sai do ranking.
Entre parênteses, o que subiu ou desceu em relação ao ano anterior.
Veja também:
Melhores alas em 2011-12
Melhores alas em 2013-14
Melhores alas em 2014-15
Melhores alas em 2015-16
Melhores alas em 2016-17
1- LeBron James, Cleveland Cavaliers (0)
O que? Vai dizer que ficou surpreso? Não, eu sei que não. LeBron James segue sendo não só o melhor jogador de sua posição, mas também da NBA. Há anos é assim. O astro do Cleveland Cavaliers, agora sem Kyrie Irving ao seu lado, mas reforçado pelo reencontro com Dwyane Wade, vai lutar pelo prêmio de MVP mais uma vez. Aliás, toda temporada e a mesma coisa, e não foi diferente em 2016-17, quando obteve médias de 26.4 pontos, 8.7 assistências, 8.6 rebotes (esses últimos, melhores números da carreira), e converteu 36.3% dos arremessos de longa distância.
2- Kevin Durant, Golden State Warriors (0)
Agora campeão, Kevin Durant é, provavelmente, o segundo melhor de todos da liga, logo atrás de LeBron. Cestinha nato (o melhor da NBA no quesito) pela facilidade de pontuar de qualquer lado da quadra, o camisa 35 quer ser ainda mais impactante e superar James. Antes disso, Durant vai em busca do bi e, mesmo estando ao lado de outros astros, como Stephen Curry e Klay Thompson, foi a principal arma ofensiva do time de Oakland. Ele é o típico jogador que consegue atacar e defender com a mesma qualidade. Em 2016-17, ficou com 25.1 pontos, 8.3 rebotes, 4.8 assistências, 1.6 bloqueio, 1.1 roubada e ainda converteu 37.5% dos tiros de três.
3- Kawhi Leonard, San Antonio Spurs (+1)
Não fosse a contusão de Kawhi Leonard no terceiro período da primeira partida das finais do Oeste, o campeão da temporada passada talvez não seria o Golden State Warriors. Mas como o “se” não existe, deu Warriors, de forma incontestável. Leonard estabeleceu-se como um astro de forma meteórica e, a cada temporada, evoluiu em pontos e assistências de forma consecutiva. Na temporada passada, o camisa 2 do San Antonio Spurs fez 25.5 pontos, 5.8 rebotes, distribuiu 3.5 passes decisivos e acertou 38% dos arremessos de três.
4- Giannis Antetokounmpo, Milwaukee Bucks (+3)
Falando em ascensão meteórica, o grego Giannis Antetokounmpo expandiu o seu jogo para todos os lados. Bem, quase todos, já que ele ainda não é um exímio arremessador (27.7% de aproveitamento em três pontos na carreira). Aos 22 anos, o ala conseguiu não só melhorar seus números pessoais, mas também liderou o Milwaukee Bucks em todas as principais estatísticas. Ele fez 22.9 pontos, 8.8 rebotes, 5.4 assistências, 1.9 bloqueio e 1.6 roubada.
5- Paul George, Oklahoma City Thunder (-2)
Paul George queria deixar o Indiana Pacers. Seu destino favorito era o Los Angeles Lakers. Ele quase parou no Cleveland Cavaliers, mas acabou sendo trocado para o Oklahoma City Thunder, onde vai jogar ao lado do armador Russell Westbrook e do agora, definitivamente, ala-pivô, Carmelo Anthony. George é um jogador completo e será muito importante na caminhada de sua equipe para os playoffs. A meta é vencer já. Em 2016-17, ele ficou com 23.7 pontos, 6.6 rebotes, 3.3 assistências, 1.6 roubada e teve um aproveitamento de 39.3% em três pontos.
6- Gordon Hayward, Boston Celtics (+3)
Uma das principais contratações do Boston Celtics para essa temporada, ao lado de Kyrie Irving, o ala Gordon Hayward deixou o Utah Jazz na busca por um título inédito. Apesar de muito talentoso, Hayward às vezes da a impressão de que se desliga do jogo e desaparece em determinados momentos. Foi para o seu primeiro Jogo das Estrelas em 2016-17, após obter médias de 21.9 pontos, 5.4 rebotes, 3.5 assistências e converteu 39.8% dos arremessos de longa distância.
7- Andrew Wiggins, Minnesota Timberwolves (+1)
Não sei se tem alguém percebendo, mas Andrew Wiggins, mesmo que devagar, vai melhorando a cada ano. Deverá ter uma queda ou, no máximo, vai manter seus números na próxima temporada, por conta da chegada de Jimmy Butler e da evolução de Karl-Anthony Towns. Em 2016-17, o canadense obteve médias de 23.6 pontos, 4.0 rebotes, 2.3 assistências e acertou 35.6% de três.
8- Danilo Gallinari, Los Angeles Clippers (+10)
O italiano Danilo Gallinari chega ao Los Angeles Clippers após sete anos inconstantes no Denver Nuggets, muito por conta do excesso de lesões. E olha, são muitas. Gallinari está com 29 anos e, se até hoje não conseguiu jogar uma temporada inteira, então é bom não esperar tanto assim dele, especialmente se você é um jogador de fantasy. Ofensivamente, o atleta contribui muito. No Clippers, espera-se que consiga seguir bem no ataque. Ele ficou com médias de 18.2 pontos, 5.2 rebotes e acertou 38.9% dos tiros de longa distância.
9- Otto Porter, Washington Wizards (NR)
A partir desse momento, vamos ver uma nítida queda de produção entre os oito primeiros e o resto da lista. Otto Porter, após não figurar no ranking do ano passado (porque ele sempre dava esperanças que iria deslanchar e acabava decepcionando), já entra no Top 10, logo abaixo do grupo principal. Não. Ele não treinou com Michael Jordan para evoluir tanto assim, mas mostrou que consegue produzir e, para acabar de completar, o ala-pivô Markieff Morris está fora por um bom tempo e Porter vai assumir algum protagonismo, ainda que abaixo de John Wall e Bradley Beal. O atleta obteve 13.4 pontos, 6.4 rebotes, 1.5 roubada e incríveis 43.4% de aproveitamento em três pontos.
10- Wilson Chandler, Denver Nuggets (NR)
A saída de Danilo Gallinari para o Los Angeles Clippers vai fazer com que Wilson Chandler ganhe mais espaço no Denver Nuggets. Bom defensor, Chandler foi titular em apenas 33 dos 71 jogos disputados na temporada passada e, mesmo atuando por cerca de 30 minutos, atingiu os melhores números da carreira, com 15.9 pontos e 6.5 rebotes, com aproveitamento de 33.7% de aproveitamento nos arremessos de longa distância.
11- Wesley Matthews, Dallas Mavericks (NR)
O Dallas Mavericks vai jogar sem nenhuma pretensão nesta temporada. Além disso, o técnico Rick Carlisle adiantou que o time deverá ser movido pelo Run and Gun, ou seja, vai atacar a cesta o tempo todo. Wesley Matthews, ala-armador de origem, jogará como ala em 2017-18 para que o Mavs atue com formações mais baixas. Espera-se um pouco mais do atleta, que além de especialista em arremessos de três, é ótimo defensor de perímetro. Ele obteve 13.5 pontos, 3.5 rebotes, e acertou 36.3% de três.
12- Trevor Ariza, Houston Rockets (-1)
Mais um three and D (especialista em arremessos de três e de defesa) na lista. Trevor Ariza já não é mais um jovem, mas sabe o que faz dos dois lados da quadra. Aos 32 anos e em sua quarta temporada seguida pelo Houston Rockets (já passou por lá em 2009-10), Ariza ainda é uma boa opção ofensiva. Em 2016-17, ele obteve 11.7 pontos, 5.7 rebotes, 1.8 roubada e acertou 34.4% em três pontos.
13- Rudy Gay, San Antonio Spurs (-2)
Agora reserva, o ala Rudy Gay vai disputar os playoffs. Não é brincadeira. O sujeito, com 11 anos de carreira, possui apenas sete jogos de pós-temporada. Gay passou por muitos problemas físicos nos últimos anos e, desde 2012-13, jamais atingiu 75 partidas. Cestinha, deverá ser a principal opção ofensiva do San Antonio Spurs vindo do banco. Ele fez 18.7 pontos, 6.3 rebotes, 1.5 roubada e acertou 37.2% de três pontos.
14- T.J. Warren, Phoenix Suns (NR)
Após dois anos no Phoenix Suns, T.J. Warren apareceu bem em 2016-17 e tornou-se uma das principais opções ofensivas da equipe. Seu maior problema é que o time do Arizona selecionou no draft o também ala Josh Jackson. Ele obteve médias de 14.4 pontos, 5.1 rebotes, 1.2 roubada e acertou somente 26.5% dos tiros de longa distância em 66 jogos.
15- Robert Covington, Philadelphia 76ers (NR)
Aqui, vai mais uma aposta do que projeção. Robert Covington foi um dos cestinhas do Philadelphia 76ers na temporada passada. Isso causaria um certo espanto, certo? A questão é que o Sixers teve tantos problemas de contusão, especialmente com Joel Embiid e Ben Simmons, que Covington atingiu 12.9 pontos, 6.5 rebotes e 1.9 roubada, números suficientes para ser um dos principais nomes da equipe. Ainda bem que todos estão saudáveis.
16- Bojan Bogdanovic, Indiana Pacers (NR)
O bósnio Bojan Bogdanovic chega ao Indiana Pacers após rápida passagem pelo Washington Wizards, onde foi reserva em 26 jogos. Nem por isso, o atleta caiu de produção e seguiu como uma ótima opção ofensiva depois de dois anos e meio no Brooklyn Nets. O Pacers precisa de alguém que consiga colocar a bola na cesta e, imediatamente, Bogdanovic pode fazer isso. Ele terminou 2016-17 com 13.7 pontos, 3.4 rebotes e acertou 36.7% de três.
17- Evan Turner, Portland Trail Blazers (+4)
Evan Turner, quando chegou ao Philadelphia 76ers, tinha problemas com o arremesso, mas era moldado para ser um cestinha daquela equipe. Os anos foram passando e, quando finalmente fazia uma boa temporada (em 2013-14), foi trocado para o Indiana Pacers e mudou seu estilo de jogo, tornando-se muito mais um organizador, como foi no Boston Celtics, do que um cara que ia para a cesta. Em 2016-17, ele obteve 9.0 pontos, 3.8 rebotes e 3.2 assistências em aproximadamente 25 minutos de ação.
18- Brandon Ingram, Los Angeles Lakers (+7)
Brandon Ingram entra na lista porque talento, ele tem. Embora não tenha mostrado muito (ou quase nada) em seu primeiro ano de liga, em 2017-18 o atleta vai jogar sem toda aquela pressão por ter sido segunda escolha no draft. Ainda é muito cru e precisa ser lapidado em diversas áreas, mas promete um ano melhor. Fez 9.4 pontos, 4.0 rebotes, porém converteu somente 40.2% dos arremessos de quadra.
19- DeMarre Carroll, Brooklyn Nets (-3)
DeMarre Carroll deu uma bela rodada antes de ganhar espaço na liga, mas após passagem pelo Utah Jazz, finalmente conseguiu ter tempo de quadra. No Atlanta Hawks, subiu de produção e foi parar no Toronto Raptors. O problema é que no time canadense, conviveu com inúmeras lesões e acabou perdendo importância, especialmente no ataque. Agora no Brooklyn Nets, Carroll espera voltar ao seu melhor. Fez 8.9 pontos, 3.8 rebotes, 1.1 roubada e acertou 34.1% de três.
20- Andre Iguodala, Golden State Warriors (NR)
Andre Iguodala não é mais o mesmo há anos. Problemas físicos, posição dentro do elenco do Golden State Warriors, mas ainda assim é um dos melhores defensores da liga. Aos 33 anos, o atleta sabe de suas funções e isso nunca o importunou, nem mesmo após ter chegado ao Jogo das Estrelas há algumas temporadas. Em 76 partidas, ele obteve médias de 7.6 pontos, 4.0 rebotes, 3.4 assistências e 1.0 roubada.
21- Taurean Prince, Atlanta Hawks (NR)
Vá lá, Taurean Prince não é o ala dos sonhos, porém, aos 23 anos, mostrou ser competitivo em sua primeira temporada na NBA. Prince ganhou espaço no fim da temporada regular e foi titular em dez oportunidades, quando obteve 11.4 pontos e 3.9 rebotes. Em um Atlanta Hawks que não vai a lugar algum, Prince deverá ganhar espaço e, de cara, vai fazer parte do quinteto inicial.
22- Doug McDermott, New York Knicks (NR)
Especialista em arremessos de três, Doug McDermott está na NBA há três temporadas e já vai para o terceiro time. No New York Knicks, acredita-se que terá tempo de quadra para, enfim, provar que tem talento. Provável titular, McDermott só aparece na lista por falta de melhores jogadores em sua posição. Em 66 jogos, obteve 9.0 pontos, 2.7 rebotes e converteu 37% de três.
23- Terrence Ross, Orlando Magic (NR)
Terrence Ross tinha tempo limitado no Toronto Raptors, mas ao chegar no Orlando Magic, encontrou seu espaço e ainda tenta mostrar serviço. Foram apenas 24 partidas no time da Flórida, porém, com tempo de quadra sólido. Ele obteve médias de 11.0 pontos, 2.6 rebotes e acertou 36.3% em três pontos na campanha passada.
24- C.J. Miles, Toronto Raptors (NR)
C.J. Miles passou as últimas três temporadas no Indiana Pacers como uma opção para o arremesso de três pontos. Agora no Toronto Raptors, o atleta, de 30 anos, chega para ser titular em um time carente exatamente disso: dos arremessos de longa distância. Ele obteve médias de 10.7 pontos, 3.0 rebotes e acertou 41.3% de três.
25- Michael Beasley, New York Knicks (NR)
Será que, em 2017, dá para acreditar em Michael Beasley? Tudo bem que é no New York Knicks, mas o sujeito acabou de se comparar com LeBron James e Kevin Durant. É sério isso. Salvo em raríssimas exceções, Beasley, segunda escolha do draft de 2008, jamais provou ser isso tudo. No Milwaukee Bucks, em 2016-17, ele ficou com 9.4 pontos, 3.4 rebotes e acertou 41.9% de longa distância.
Outros considerados
26- Michael Kidd-Gilchrist, Charlotte Hornets
27- P.J. Tucker, Houston Rockets
28- Justise Winslow, Miami Heat
29- Kyle Korver, Cleveland Cavaliers
30- Bogdan Bogdanovic, Sacramento Kings
31- Joe Johnson, Utah Jazz
32- Josh Jackson, Phoenix Suns
33- Vince Carter, Sacramento Kings
34- Stanley Johnson, Detroit Pistons
35- Shabazz Muhammad, Minnesota Timberwolves
36- Justin Jackson, Sacramento Kings
37- Chandler Parsons, Memphis Grizzlies
38- Kelly Oubre, Washington Wizards
39- Kyle Anderson, San Antonio Spurs
40- Tyreke Evans, Memphis Grizzlies