Há exatos 25 anos, Magic Johnson declarava o fim de sua carreira. Um dos melhores jogadores de todos os tempos, Magic convocava coletiva de imprensa para anunciar sua despedida das quadras.
Johnson, então com 31, chocou o mundo que era portador do vírus HIV.
O ídolo, não só do Los Angeles Lakers, mas de toda a NBA, deixou a liga antes do início da temporada 1991-92 depois de cinco títulos, três prêmios de MVP, nove seleções para o time ideal da liga e 12 convocações para o Jogo das Estrelas.
Naquele ano, no entanto, ainda foi votado pelos fãs para participar mais uma vez do All Star Game e foi eleito o MVP de um dos jogos mais memoráveis, que sequer chegou ao seu término no tempo regulamentar.
Magic ainda participou do time mais aclamado de todos os tempos no basquete, nas Olimpíadas de 1992, com o Dream Team. Para entrar na equipe, porém, passou por momentos desagradáveis com colegas, que não se sentiam confortáveis com sua presença por conta da doença.
Em 1995-96, Johnson retomou a carreira por um breve momento e atuou 32 jogos como ala-pivô, encerrando definitivamente a sua passagem marcante pela liga após os playoffs.
Não há dúvida que Magic foi um dos melhores. Líder em média de assistências em todos os tempos na NBA, com 11.2 por jogo e quinto em números totais (10.141 passes decisivos), Johnson comandou o Showtime, apelido dado ao Lakers dos anos 80 pela forma espetacular de jogar.
O eterno camisa 32 deu diversas lições de como encarar a vida, mesmo com uma doença grave. A NBA segue, é claro, mas jamais vai se esquecer de seu legado.