Fonte: Reprodução / InstagramOs franceses Alex Sarr e Zaccharie Risacher parecem estar em uma disputa direta pela primeira escolha do draft da NBA. O pivô até iniciou o processo como o favorito a ficar com essa posição, mas a tendência mudou nos últimos dias. Parte das projeções mais recentes passou a ter Risacher no topo do recrutamento. O ala admite que seria uma honra ser o “número um” da noite, mas não faz questão disso.
“Eu não vou ficar decepcionado se não for a primeira escolha, pois não é a prioridade para mim. É óbvio que ficaria muito feliz se fosse, mas a minha preferência é encontrar uma franquia que queira desenvolver o meu potencial. Quero um lugar com um projeto sério, antes de tudo. Para que, assim, possa evoluir como jogador”, explicou o jogador de 19 anos, em entrevista coletiva nessa terça-feira.
A diferença entre a primeira e segunda escolha do draft, a princípio, não parece ser tão grande. Além da expectativa, o jogador tem um contrato um pouco mais compensador financeiramente. Mas, nesse ano, o contexto em que o atleta vai estar envolvido muda muito. O Atlanta Hawks, afinal, está em uma condição bem diferente do Washington Wizards. Risacher tem expectativas, mas não preferências sobre a próxima equipe.
“Gostaria de uma franquia que me ajude a desenvolver e tenha ambições competitivas. Então, para ser sincero, não tenho preferência por qual seja. O melhor para mim seria estar em um time em que possa causar impacto imediato. Tenho vontade de aprender rápido e, como resultado, ajudar o meu time a vencer jogos na mesma velocidade”, projetou o prospecto.
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Evolução
Antes de entrar no draft da NBA, Zaccharie Risacher passou por uma temporada de alto crescimento com o JL Bourg-en-Bresse. Ele tornou-se titular ao longo da campanha e, com isso, ajudou o time a ter a quarta melhor campanha da liga francesa. Chegou às semifinais do principal torneio do país. Ele admite que o desafio de contribuir em uma equipe tão competitiva forçou-o a se aprimorar como nunca.
“Como um jovem jogador, eu tive que me adaptar ao que o basquete profissional pedia de mim. Melhorei o meu arremesso de três pontos demais, por exemplo. E sinto, além disso, que atingi um novo nível em termos de agressividade ofensiva. Um aspecto em que ainda preciso evoluir é o controle de bola sob pressão, mas sei que sou capaz de fazer isso melhor”, avaliou o talento francês.
Enquanto competia na França, Risacher era notícia do outro lado do Atlântico por causa do draft. Ele admite que via o que era dito, mas não se deixava abalar por nada. “Seria impossível não ver nada do que foi escrito sobre mim nos EUA, mas isso nunca teve um impacto em mim. Assim que entrava em quadra, afinal, eu só pensava em ser melhor e vencer com a minha equipe”, assegurou.
Sonho realizado
Para Risacher, jogar na NBA é mais do que um objetivo pessoal. Ele assistia aos jogos da liga e, assim como qualquer criança, sonhava estar entre os melhores atletas do planeta. Então, estar nessa situação é o ponto final perfeito de uma longa jornada. Terminar como a primeira escolha, além de ser escolhido, seria ainda mais do que sonhou. Mas isso não vai impedi-lo de aproveitar o sonho que está para realizar.
“Eu ainda não sei o que esperar da NBA, mas é algo com que sempre sonhei. Vai ser uma experiência excepcional e estou pronto para vivê-las. Afinal, treinei a minha vida inteira para alcançar esse sonho. Por isso, não vou ficar desapontado caso não seja o primeiro escolhido. E não vou decepcionar quem acredita em mim também. Eu estou preparado para esse novo desafio, certamente”, cravou o jovem talento.
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