Fonte: Ezra Shaw / AFPDraymond Green está confiante na capacidade do Golden State Warriors em ser campeão da NBA mais algumas vezes. Em entrevista ao jornalista Ohm Youngmisuk, da ESPN, o ala-pivô ressaltou a capacidade da franquia em ser competitiva de novo. A mira está sobre o Chicago Bulls de Michael Jordan? O astro especificou a quantidade de mais duas taças. Ou seja, igualando os seis anéis da equipe de Illinois nos anos 90.
“Não vejo motivos que nos impeçam de vencer mais títulos. Eu não gosto de ficar quantificando isso. Mas, por que não podemos vencer a NBA por mais duas vezes? Afinal, é a nossa cultura que nos tornou imbatíveis na liga em outros anos. Isso pode acontecer de novo, com certeza”, ressaltou o veterano de 33 anos.
“Eu amo este time e o que ele representa. Essa cultura é, acima de tudo, sobre resistência. Você não pode quebrar esta equipe. Em um jogo você pode até conseguir quebrar um de nós, talvez dois. No entanto, nosso coletivo é muito sólido, acho que é a nossa marca da dinastia. Fomos imbatíveis, sobretudo, por sermos firmes em nosso plano. Infelizmente, não estávamos tão bem nesse sentido na última temporada”, explicou o jogador.
Além do desejo de ser campeão, Draymond Green deixou claro que nunca quis deixar o Warriors: “É claro que ouvi os rumores de alguns. Mas, nunca sequer cogitei deixar a franquia. Eu queria ter certeza que poderia me redimir sobre os acontecimentos de 2022/23. Eu tive dúvidas sobre isso, mas nunca cogitei sair. Mesmo com a briga com Jordan Poole, essa é a minha casa”.
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Agente livre nesta offeseason, Green foi o primeiro jogador a decidir seu destino. Ele reassinou com Golden State em um acordo de US$100 milhões por quatro anos, de acordo com Shams Charania do portal, The Athletic.
O último ano do vínculo será em 2026/27. Além disso, o contrato possui uma cláusula que permite ao jogador escolher se cumprirá o acordo até o fim ou testará o mercado em 2026.
Fim da polêmica com Chris Paul
O especialista defensivo falou sobre as expectativas para o novo ano, e além disso, definiu a missão de ajudar Chris Paul a vencer um título como uma das “maiores da carreira”.
“Vejo como um dos anos mais importantes da minha carreira. Não é para me redimir, nem nada sobre eu mesmo. Meu objetivo, então, é que possamos ajudar Chris Paul a conseguir seu primeiro título na carreira”, afirmou o camisa 23.
No entanto, o astro do Warriors admitiu que via o armador como um inimigo na NBA. De acordo com Green, ele não gostava de Paul quando eram adversários e classificou seu ódio pelo rival com uma nota de zero a dez. “Onze. Eu odiava! Então, 11. Mas acho que isso também é um sinal de respeito”, respondeu.
“Ele é um cara que está no centro de tudo. No centro de cada jogada. Ele é presente nos dois lados da quadra, fala com os árbitros e com o nosso treinador. Ele importuna os jogadores no meio de cada briga. É nojento. Então, é claro que você vai odiá-lo [como oponente]. E, se não o fizer, adivinhe? Você perderá para ele”, descreveu.
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