“Villanova” Knicks pode fazer Julius Randle jogar de pivô

Apenas uma troca com Utah Jazz pode evitar mudança no esquema

Fonte: Reprodução / Instagram

O New York Knicks tem um problema sério para a próxima temporada: arranjar minutos para todo mundo jogar. Apesar de o técnico Tom Thibodeau não ser um grande fã de rotações grandes, o treinador terá de pensar muito se o time precisa de reforços. Isso porque desde a chegada de Mikal Bridges, mais um jogador de Villanova, o Knicks pode acabar utilizando Julius Randle (2,03 metros) como pivô.

Não que seja uma novidade em sua carreira, mas não era o cenário ideal. Assim que Isaiah Hartenstein foi embora para o Oklahoma City Thunder, sobrou apenas Mitchell Robinson como pivô confiável no elenco. Mas até para Robinson, a palavra “confiável” é difícil. O jogador nunca teve uma temporada completa desde que iniciou sua carreira na NBA. Então, realmente é uma situação difícil de lidar.

Enquanto isso, o Knicks trouxe outro jogador de perímetro, mais um de Villanova: Bridges. Pensando em uma rotação e utilizando os minutos dos mesmos titulares nas últimas temporadas, fizemos algumas projeções.

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Primeiro, Jalen Brunson, Mikal Bridges, OG Anunoby e Julius Randle vão jogar entre 33 e 35 minutos por noite. Sem Hartenstein, Robinson pode variar entre 25 e 30. É sustentável?

Depois, Donte DiVincenzo cairia para cerca de 20 minutos, enquanto Josh Hart teria 24. A questão é: só aí, o Villanova Knicks (apelido que ganhou recentemente) ocuparia em torno de 210 minutos. Supondo que Miles McBride e/ou Cameron Payne absorvam os 13 que sobrarem de Brunson, sobe para 223. Então, sobrariam apenas 17 minutos para o resto da rotação.

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Keita Bates-Diop, Jericho Sims estão lá e podem ganhar minutos. Mas aí a gente lembra que é Thibodeau e ele não gosta de rotações tão grandes. Daí, existem algumas alternativas. A primeira seria fazer com que Julius Randle tenha mais do que 7% de seus minutos jogando de pivô no Knicks, enquanto os jogadores de perímetro de Villanova ocupem outros espaços.

Anunoby (que não é de Villanova), por exemplo, deverá ter minutos como ala-pivô. O mesmo acontece com Josh Hart. Apesar de Hart ter apenas 1,93 metro, ele passou 28% de seus minutos na última temporada ali. Assim, Julius Randle pode fazer parte de uma rotação ao lado de quase todos eles.

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Vamos supor que Julius Randle seja o pivô em formações baixas, OG Anunoby, Josh Hart, Mikal Bridges e Jalen Brunson deverão ter muito tempo de quadra juntos. Quando um deles sai (entre Hart, Anunoby e Bridges), DiVincenzo entra. Os substitutos naturais durante as partidas seriam Mitchell Robinson no lugar de qualquer um do perímetro, exceto Brunson. Assim, Randle volta a ser ala-pivô.

Mas para início de jogos, é pouco provável que a formação seja assim. Robinson será o titular no garrafão, enquanto Randle atua ao seu lado e o Knicks tem mais proteção no setor. Depois, dentro dos jogos, Thibodeau deve utilizar esquemas diferentes.

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Outra solução?

A mais simples de todas é tentar convencer Precious Achiuwa a retornar para jogar como pivô vindo do banco. Assim, ele pode absorver cerca de 15 a 17 minutos na função, tirando de Julius Randle neste Villanova Knicks a obrigação de passar mais tempo na posição.

No entanto, dificilmente o Knicks vai fazer uma troca por alguém como Clint Capela (Atlanta Hawks) ou Walker Kessler (Utah Jazz). Apesar de o último ter um contrato fácil de lidar (US$2.9 milhões), o time esbarra em quem “apita” ali: Danny Ainge. E todo mundo sabe como é lidar com ele.

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Mas existe uma única chance.

O Knicks teria de enviar um salário similar ao Jazz (DaQuan Jeffries, Jericho Sims ou Keita Bates-Diop) e escolhas de Draft. Duas, na verdade. Isso porque o time de Nova York possui três picks para 2025, mas algumas delas não devem vingar.

Tem a própria, a do Detroit Pistons (até a 13) e a do Washington Wizards (até a dez). Ou seja, Pistons e Wizards devem recuperar suas picks simplesmente porque vão para o tank. Então, sobra a da equipe. Pode funcionar, de repente, com uma de primeira e duas de segunda. Mas o fato é que Ainge sabe que o o técnico Will Hardy não quer mais contar com o pivô. Não faz parte de seu esquema.

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É a única chance de o Knicks não forçar Randle a jogar tantos minutos como pivô.

Mas mesmo que não aconteça a troca, Julius Randle atuaria, no máximo, por dez minutos na posição. A direção do Knicks terá trabalho a fazer.

Villanova Knicks

Tudo começou quando Jalen Brunson assinou com o Knicks na agência livre de 2022. Na sequência, chegaram Donte DiVincenzo como agente livre na última offseason e Josh Hart (via troca com o Portland Trail Blazers) durante a trade deadline de 2023. Então, o time fez troca com o Brooklyn Nets por Mikal Bridges.

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Os quatro jogaram e foram campeões juntos em 2016. Mas Hart foi para a NBA em 2018, quando Villanova venceu o título na NCAA novamente. Agora, eles querem repetir a dose, só que no Knicks.

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