Vídeos curtos, grandes impactos: o novo jeito de consumir NBA nas redes sociais

O cotidiano corrido da maioria das pessoas, mesmo os mais jovens, deixa pouco tempo para se assistir a jogos inteiros de forma ininterrupta. Os conteúdos menores, porém, encaixam bem em nossa rotina

vídeos nba redes sociais Fonte: Markus Spiske / Unsplash

Se nós dependêssemos da TV aberta para acompanhar o basquete, era certo que o esporte não seria tão interessante para 40 milhões de brasileiros, de acordo com números da Confederação Brasileira de Basketball. O que falta nas mídias tradicionais é encontrado nas plataformas online e nas redes sociais.

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Mais do que o acesso direto aos conteúdos, possível em plataformas de streaming e sites dedicados ao basquete, as buscas online vêm se tornando uma tendência, em especial nas redes sociais. Isso nos leva à discussão principal do texto: de que maneira os mais jovens consomem o esporte na internet?

Onde os públicos encontram conteúdos sobre o basquete e a NBA?

Um estudo conduzido pela ExpressVPN apontou que quase a metade dos internautas (de 42% a 44%) entre 18 e 42 utilizam as redes sociais para acessar conteúdos audiovisuais de entretenimento. Esse número não faz distinção de tema, mas é correto afirmar que os esportes compõem um percentual.

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Aliado a esse dado, a NBA alcançou em 2024 a marca de 1,2 milhões de assinantes no YouTube, onde publica todo tipo de material relacionado ao basquete e às competições. Ou seja: podemos concluir que há um interesse massivo por parte dos indivíduos que passam parte do cotidiano nas redes sociais.

Mesmo os canais de TV que contemplam a NBA estão em sua maioria em sites de streaming, o que mais uma vez envolve a internet. Nesse contexto, espaços mais tradicionais, como a televisão ou as ferramentas de pesquisa, vêm ficando para trás. Perante a realidade, surgem dúvidas sobre motivos.

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Por que os usuários preferem consumir materiais da NBA nas redes?

Voltando ao estudo, 3 dentre as razões citadas por usuários para a utilização das redes como alternativas às ferramentas de pesquisa como o Google e o Yahoo estão: as informações mais atualizadas, personalização e relevância de conteúdos e facilidade de se conectar com outros usuários.

Aliado a esses motivos, temos outros 2 que se conectam diretamente ao basquete: procura por vídeos e outros tipos de conteúdos visuais e acesso a materiais mais específicos. Essa segunda razão se deve às comunidades fortes que existem em plataformas como o Facebook, o Telegram, o Instagram e o X.

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O resultado é uma prevalência de discussões sobre a NBA nas redes sociais, com termos sobre jogos e atletas frequentemente aparecendo em tópicos mais relevantes. Diante de tudo isso, é natural que até mesmo jogos completos e as transmissões ao vivo possam ser acessados a partir desses espaços.

O que o futuro reserva para conteúdos sobre basquete na internet?

Até aqui nós analisamos o presente do “jeito de consumir” NBA na internet, mas e quanto ao futuro? Não há respostas óbvias, mas uma conclusão simples a que podemos chegar é a de que tecnologias como as IA vão se tornar mais prevalentes, impulsionando os pontos já procurados pelos internautas.

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Também não podemos deixar de lado discussões sobre as apostas online, as famosas “bets”, as quais parecem indivisíveis de esportes na internet, para o bem ou o mal, incluindo o basquete. Isso, somado ao fato de que as plataformas dessa natureza divulgam resultados de partidas ao vivo, as torna fortes.

Personalização de conteúdo através da IA

Uma das tendências mais fortes que se avizinha no futuro do consumo de conteúdo de basquete na internet é a personalização alimentada pela inteligência artificial.

Plataformas de streaming, redes sociais e até aplicativos especializados têm cada vez mais a capacidade de fornecer aos usuários uma experiência altamente personalizada, com base no seu histórico de visualização e nas preferências individuais.

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Isso significa que, ao invés de navegar por um catálogo genérico de conteúdos, os fãs de basquete terão acesso a jogos, resumos, entrevistas e análises adaptados às suas preferências, seja focado nos times favoritos ou até mesmo nas estatísticas dos jogadores.

Por exemplo, ao assistir a um jogo de basquete, a IA poderia sugerir clipes ou estatísticas ao vivo relacionadas ao desempenho de um atleta específico, ou até mesmo mostrar comparações entre as jogadas feitas em uma partida e jogadas históricas que ocorreram ao longo dos anos.

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Esse tipo de personalização faz com que o fã se sinta ainda mais conectado ao esporte, criando uma experiência de consumo mais dinâmica e imersiva.

A ascensão da realidade aumentada (RA) e a interatividade nos jogos

Outro ponto forte do futuro do conteúdo digital de basquete é o uso da realidade aumentada (RA) para proporcionar experiências mais imersivas. Imagine assistir a um jogo de basquete e, por meio de dispositivos móveis ou óculos de RA, visualizar estatísticas ao vivo flutuando no campo, como a porcentagem de arremessos de três pontos de um jogador, ou até mesmo jogadas táticas sendo projetadas em tempo real.

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A RA pode transformar a maneira como os fãs interagem com o conteúdo, permitindo-lhes explorar os jogos de formas nunca vistas antes.

Além disso, a interatividade entre fãs pode alcançar novos níveis com o uso de plataformas de RA, permitindo que eles participem de quizzes, votações ou até mesmo debates ao vivo enquanto assistem aos jogos.

Baseado no artigo da ExpressVPN que usamos como base para esse texto e em tudo que discutimos até aqui, é adequado dizer que as redes sociais revolucionaram o jeito como assistimos, consumimos e discutimos esportes. Sem os espaços online, o acesso ao basquete não alcançaria tantos brasileiros.

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