Bem, Michael Kidd-Gilchrist declarou que perdeu um mano a mano com Michael Jordan, 30 anos mais velho que ele, durante os treinamentos do Charlotte Bobcats – franquia em que joga e da qual Jordan é o presidente. Isso me lembrou um “causo” contado por Larry Brown em 1999, que reproduzirei aqui para vocês:
Em um dia de verão no início da década de 80, Wilt Chamberlain apareceu no ginásio da UCLA para participar de um dos jogos de exibição que a arena constantemente atraia, à época. Brown era o treinador do time, e Chamberlain frequentemente passava por lá, vindo de sua mansão em Bel Air.
Brown disse que Magic Johnson, muitos anos mais novo, costumava comandar os jogos, mas fez uma ou outra falta dura em Chamberlain, além de boquear um arremesso de forma ilegal dado pelo pivô. Isso fez com que ele se irritasse com o armador, dizendo que:
“Não haverá mais bandejas nesse jogo”.
Depois disso,Chamberlain bloqueou todos arremessos dados próximos do garrafão. “É a verdade, eu vi ele fazendo isso. Ele não permitiu que Magic acertasse nenhum chute depois disso”, declarou Brown. À época, Chamberlain já estava aposentado há quase dez anos.
Qualquer semelhança com Jordan dominando Kidd-Gilchrist mais de trinta anos depois não é mera coincidência, afinal, como diz o ditado, quem é rei…
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Depois que se aposentou, Wilt Chamberlain foi constantemente assediado para voltar às quadras, e na década de 80, mesmo com quase cinquenta anos de idade, recebeu propostas sérias de Cleveland Cavaliers e New Jersey Nets.
O pivô, que jogou profissionalmente até os 36 anos, teve médias de 30.1 pontos e 22.9 rebotes na carreira, mas a NBA não contabilizava tocos enquanto esteve em atividade; relatos dizem que, facilmente, ele dava de 10 a 15 tocos em seu auge.