Masai Ujiri explica falta de trocas do Raptors na trade deadline

Equipe de Toronto contrariou especulações de “vendedor” e não negociou atletas cobiçados pelo mercado

raptors trocas trade deadline Fonte: Vaughn Ridley / AFP

O Toronto Raptors era uma das apostas do mercado da NBA para trocas na trade deadline. Os oponentes viam os canadenses como prováveis “vendedores” e, por isso, monitoravam a situação da franquia com interesse. Muitos times sonhavam, por exemplo, com o reforço de OG Anunoby e Pascal Siakam. Mas, no fim das contas, nada do esperado nos bastidores da liga aconteceu.

“Nós estávamos ativos no mercado, mas não encontramos a oportunidade certa. Simplesmente não aconteceu. A chance não surgiu para fecharmos uma grande transação, como queríamos. Além disso, não acho que o fechamento da janela seja um grande momento para tomarmos decisões de impacto em longo prazo. Foi isso, então”, explicou o presidente de operações da equipe, Masai Ujiri.

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A noção de oportunidade para Ujiri, em primeiro lugar, é exigente. O time recebeu ofertas de três escolhas de primeira rodada de draft, por exemplo, por Anunoby e não aceitou. Segundo Zach Lowe, da ESPN, exigiu Terance Mann junto a seleções de recrutamento para liberar Fred VanVleet para o Los Angeles Clippers. No fim das contas, para o dirigente, tudo se resumiu a uma questão de timing.

“É provável que, no fim das contas, qualquer negócio que pudéssemos fechar hoje esteja disponível durante a offseason. E, nas férias, vai ser um momento melhor. Quase todos nesse momento ainda estão ‘vivos’ na competição. Mas, no verão, a coisa muda: só temos um campeão e 29 derrotados. Nós vamos ter 29 equipes, portanto, precisando melhorar”, justificou o experiente executivo.

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Reforço

Dizer que o Raptors não realizou trocas na trade deadline, no entanto, não é uma verdade. A franquia canadense foi na contramão das expectativas, pois resolveu trazer um reforço. Ujiri suprir a maior deficiência do time com a chegada de um velho conhecido: o pivô Jakob Poeltl. A movimentação mostra que, apesar da temporada decepcionante até agora, Toronto ainda pensa em competir.

“Eu acho que uma das coisas que realmente sentimos falta nessa temporada é a presença de um pivô. Nesse sentido, não fiz o meu trabalho para ajudar a nossa equipe. Com Jakob, nós podemos ser melhores. Ele pode contribuir, certamente, com a sua capacidade como passador e nos bloqueios na bola (screens)”, avaliou o dirigente de origem africana.

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Mas Poeltl chega também levantando dúvidas. O reforço austríaco, assim como VanVleet, vai ser agente livre ao fim da temporada. Afinal, eles vão ficar? “Sempre estamos focados em tentar manter os nossos jogadores, antes de tudo. Nada está escrito em pedra, no entanto. Vamos ver as performances do time no resto da temporada e, depois, fazer as avaliações sobre isso”, esclareceu.

Paciência

A contratação de Poeltl, na verdade, é uma tentativa de “salvar” a temporada de Toronto. O time esperava ser altamente competitivo no Leste, mas passa longe disso até o momento. São só 26 vitórias em 57 partidas realizadas e, com isso, ocupa a 11ª posição da conferência. O gerente-geral, no entanto, acredita que esse não é o momento de desespero. Ele prega o total contrário, aliás.

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“O nosso mantra é paciência, pois tudo vai acontecer naturalmente. As pessoas, às vezes, não gostam dessa postura. Eu entendo porque é evidente que você vai ficar frustrado quando as coisas dão errado e não estamos jogando bem. Mas sinto que o sucesso veio muito rápido para esse grupo. Esse é um elenco jovem e, por isso, precisamos ser pacientes”, concluiu Ujiri.

 

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