O Miami Heat de LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, não venceu todos os títulos que prometeu, mas marcou época na NBA. Eles venceram dois campeonatos e jogaram as finais em todas as temporadas que passaram juntos. Certamente, assim, o time histórico da franquia provou que se completava muito bem. Mas para o ídolo da franquia, Bosh merece destaque no trio.
Para muitos, LeBron é o grande nome do trio. O atual astro do Los Angeles Lakers viveu, para muitos, sua melhor versão em Miami. O auge físico e técnico, em temporadas marcadas pelos últimos prêmios de MVP, eleições aos times ideais de defesa e o começo de seu domínio de oito anos sem perder uma única série na Conferência Leste, o que continuou anos depois no Cleveland Cavaliers.
Mas para o companheiro do trio e lenda do Heat, Udonis Haslem, o camisa 6 da época não era o atleta mais importante. E aliás, nem o velho amigo Wade. O recém-aposentado diz que o nome mais importante daquele time era Chris Bosh. Afinal, a equipe da Flórida não tinha um substituto a altura do ala-pivô.
“Bosh foi muito bom. Eu sei que todas as pessoas acham que nosso jogador mais importante era o LeBron, mas na realidade não. Não estou falando de ser melhor, para que fique claro. Estou falando de mais importante. E nisso, Chris era o cara”, afirmou Haslem.
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“E te digo que é uma coisa que eu nunca tive a menor dúvida. Ele sempre foi o mais importante. Ok, vamos pensar em um cenário em que LeBron perdesse alguns jogos por lesão. Nós teríamos Wade assumindo as pontas e a produção dele. É verdade que o estilo deles era diferente, e também o momento da carreira. Porém, você teria resultados parecidos mesmo assim. Ele faria as jogadas e os seus 30 pontos”, ressaltou.
Para Haslem, então, o grande problema é que a característica de Chris Bosh era única no elenco, enquanto LeBron James e Dwyane Wade podiam dividir a responsabilidade ofensiva, ou assumir a carga um do outro em momentos de ausência.
“No entanto, esses resultados seriam diferentes se Bosh estivesse machucado. Nos quatro anos em que todos ficamos juntos, era sempre um problema quando ele se machucava. Então, ele defendia, pegava rebotes, começou a jogar de pivô e até a acertar bolas de três. Era um cara grande muito completo, o que era ainda mais difícil de achar naquela época. Nós sofríamos quando ele não estava na quadra”, concluiu o ex-jogador.
O fim de carreira de Bosh é um dos mais tristes em tempos recentes na história da liga. Após a saída de LeBron, ele ainda jogou por mais duas temporadas, até que teve diversos problemas com coágulos sanguíneos. O ala-pivô jamais jogou depois das 53 partidas que disputou em 2015/16. Sua carreira foi encerrada alguns anos depois após várias tentativas de retorno as quadras. A camisa 1 do ídolo de Miami, é aposentada pela franquia.
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