Uma das contratações que causam mais curiosidade entre os fãs da NBA é a chegada do argentino Facundo Campazzo a Denver. Considerado um dos melhores jogadores do planeta atuando fora da liga norte-americano, o armador finalmente acertou sua saída do Real Madrid para fazer sua esperada estreia no melhor basquete do mundo. Para o técnico Michael Malone, a torcida do Nuggets tem tudo para amar o estilo de jogo e a entrega de Campazzo assim que entrar em quadra.
“O que eu adoro em Facundo é que você não pode julgá-lo pela sua altura. É ‘baixinho’, sim, mas seu coração é enorme. Além disso, faz jogadas que a maioria dos atletas não conseguem enxergar ou imaginar em quadra. Quando ele começar a jogar, eu acredito que a nossa torcida vai amá-lo. Não vejo como alguém pode não se apaixonar por um cara como esse, na verdade”, anteviu o treinador finalista da conferência Oeste nesse ano, em entrevista coletiva no início da semana.
Aos 29 anos, Campazzo chegou à NBA sendo conhecido no basquete internacional pelo apelido “mago” – em referência aos seus passes e visão de jogo fantásticos. Isso não leva em conta ainda sua experiência e currículo vencedor, incluindo títulos da Euroliga, da Liga ACB e uma medalha de prata na Copa do Mundo FIBA do ano passado. Malone não costuma ser o técnico mais efusivo ou empolgado em suas declarações, mas não consegue esconder a animação com o novo comandado.
“Acho que Facundo é um dos cinco melhores executores de pick-and-roll do planeta. Não se trata apenas de um bom passador. Esse cara é um ótimo passador que faz todos os seus companheiros melhores. Encaixa-se em nossa cultura por esse altruísmo natural em seu jogo. É como ter um segundo Nikola [Jokic], nesse sentido. Dois dos melhores passadores do mundo estão nesse elenco”, celebrou o treinador, que já disse pensar em utilizar o argentino junto com Jamal Murray em alguns momentos.
No fim das contas, Malone acredita que a torcida do Nuggets acabará por amar de forma incondicional Campazzo porque ele já é um fã do armador há muito tempo. E as jogadas do titular da seleção argentina, na verdade, fazem parte do seu dia-a-dia – geralmente, naqueles momentos mais complicados. “Quando estou meio deprimido, eu simplesmente vejo algumas das melhores jogadas de Facundo porque isso sempre coloca um sorriso em meu rosto”, concluiu.
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