A grande temporada de Jimmy Butler teve mais um capítulo importante nesta quinta-feira. O ala-armador liderou a vitória do Chicago Bulls (sem Derrick Rose) sobre o New York Knicks com 35 pontos, quebrando seu recorde de pontuação pela segunda vez neste ano. Após a partida, o treinador Tom Thibodeau deu sequência aos constantes elogios que tem feito ao melhor atleta da conferência Leste em novembro.
“Tudo o que posso dizer é que, graças a Deus, nós temos Jimmy. Não dá para exaltá-lo o bastante. Ele acerta arremessos importantes, defende bem, vai à linha do lance livre, cria jogadas, joga duro e é voluntarioso”, listou o técnico, que já havia dito considerar o jovem comandado um “astro” há poucas semanas.
O veterano Pau Gasol é um dos recém-chegados ao elenco do Bulls e está aprendendo a atuar com Butler nas últimas semanas. O ala-pivô, que atuou com alguns dos maiores astros da liga, vê o novo companheiro em um momento iluminado. “Jimmy está jogando extremamente bem, com muita confiança e agressividade. Ele faz tudo certo a cada jogo nos dois lados da quadra”, avaliou o espanhol.
Considerado um prospecto “menor” e subestimado ao longo da carreira, o ala-armador vem de origens muito humildes e sempre fugiu de rótulos de grandeza. Seu objetivo é ser um jogador de elenco, campeão e uma liderança pelo exemplo. Por mais que as atuações recentes sugiram que seu futuro seja maior do que planeja, ele não muda de postura e tenta manter os pés no chão.
“Eu não quero ser um astro. Só quero ser um coadjuvante em uma equipe muito boa. Meu trabalho é fazer o que o time precisar: pontuar, pegar rebotes, passar, defender. Estou de acordo em pontuar neste momento, se for o que precisamos. Nunca fui o melhor jogador do meu time e é provável que nunca seja, mas sempre trabalhei muito e não desisti de mim mesmo. Este sou eu”, cravou o agora titular absoluto do Bulls.
Em 23 partidas disputadas na atual campanha, Butler registra médias de 21.5 pontos, 5.8 rebotes e 3.4 assistências em 39.8 minutos por jogo. Ele será agente livre restrito ao término da temporada e, ao que tudo indica, Chicago vai ter que desembolsar mais do que os US$11 milhões anuais que ofereceu na última offseason para garantir sua permanência.