Fonte: Barry Gossage / AFPO Jumper Brasil, como todos já sabem, oferece crescente conteúdo especializado sobre apostas para os nossos leitores interessados em dicas de boa valorização sobre NBA. O nosso principal produto é o “Vem na Minha!”, um programa ao vivo específico para a discussão do que acontece na NBA voltada para cotações de partidas, equipes e atletas antes das rodadas de segunda e quarta-feira. Por meio do canal Tok Certo e oferecido pela TargetBet, temos ainda essa coluna semanal para trazer algumas tendências no mercado de apostas.
A cada semana, nós trazemos quatro informações importantes e/ou curiosas que esperamos poder ajudá-lo a fazer a aposta vencedora da noite nos próximos dias. Dá uma olhada:
Não sou um fã de Dillon Brooks, mas…
Parte importante da arte de apostar é tentar deixar preferências e torcidas de lado para ser mais pragmático: é preciso deixar o coração de lado e trabalhar com a cabeça aqui. Nem sempre é fácil, mas dá para se acostumar. Veja o exemplo de Dillon Brooks. Passo longe de ser um fã do ala-armador do Memphis Grizzlies, mas quem acompanha nossas lives sabe que sua linha somatória de pontos, rebotes e assistências tem sido um bom achado recente para nós.
Sua projeção está em uma média de 21.5 PRAs nos últimos jogos e ele vem passando por cima desse número: bateu a marca em dez dos últimos 13 jogos. Eu sei que nós trouxemos frequências maiores (até 11 em 12 partidas) antes, mas o que tornou essa dica mais impressionante é como o jogador derruba essa linha: conseguiu alcançar 25 PRAs em sete dessas nove oportunidades, além de ter capitalizado em cinco jogos só com os pontos que anotou.
Brooks não está sequer entre os meus alas-armadores jovens favoritos, mas essa linha de 21.5 PRAs tem sido bem baixa para ele. E isso porque estamos falando, não esqueça, essencialmente de um pontuador.
Derrick Rose causa estragos saindo do banco
Tom Thibodeau adora Derrick Rose e, depois de um início mais lento, estão mostrando porque essa parceria funciona tanto mais uma vez. O experiente treinador pediu que o ex-MVP da liga fosse adquirido para causar estragos saindo do banco de reservas. E é isso que vem acontecendo: a linha flutuante entre 15.5 e 16.5 pontos imposta para o armador do New York Knicks tem sido baixa na maioria das partidas recentes, acompanhando a subida do seu tempo de quadra.
Antes do jogo contra o Denver Nuggets, nessa quarta-feira, ele havia batido a marca em oito dos últimos nove jogos e alcançou 20 pontos em cinco dessas partidas. E isso, vale observar, com o ídolo só atuando mais do que 30 minutos em cinco dos compromissos. Sua produção não parece depender, obrigatoriamente, do tempo de quadra absurdo que Thibodeau costuma dar aos seus comandados, o que é especialmente valioso para um reserva.
Eu tenho a impressão de que, se tivesse acontecido mais cedo, Rose teria chances de concorrer ao prêmio de melhor reserva da temporada. Já que não ocorreu, ficaremos com os rendimentos do seu over de pontos.
Hornets, Bucks e Heat tentam ser o novo Pelicans
Por muito tempo, como já abordamos por aqui, o New Orleans Pelicans foi a pior defesa contra a linha de três pontos da liga. Chegou a tomar mais de 16 cestas por partida – o que só pode ser definido como absurdo –, em certo momento da campanha. De algum tempo para cá, a situação melhorou um pouco porque simplesmente era insustentável também ser tão ruim marcando em volume de longa distância. Agora, outras equipes estão equiparadas ao elenco de Nova Orleans.
Hoje, o Pelicans divide a condição de time que mais cede cestas de longa distância com três rivais: Milwaukee Bucks (14.6, como o Nova Orleans), Charlotte Hornets (14.5) e Miami Heat (14.5). O time do astro Zion Williamson segue como o único deles que está também no TOP 5 de maior aproveitamento cedido aos adversários (38.2%), mas o Bucks começa a se insinuar como um “competidor”: tem a sétima pior defesa contra a linha de três pontos, cedendo 37.7% de conversão.
Nessas últimas semanas de temporada regular, então, fica a dica: se a equipe vai enfrentar um desses quatro times – e, em especial, Pelicans e Bucks –, a bola de três dos jogadores adversários é uma boa pedida.
Chris Paul aumenta o volume de cestas de três
Todos sabem que Chris Paul não é um arremessador de três pontos em volume: são poucas tentativas por partida, embora seja um chutador capaz, dando preferência aos tiros de média distância e assistências para os companheiros. Mas, nos últimos jogos, seu número de chutes aumentou consideravelmente. Os acertos acompanharam essa tendência e as casas de aposta, até agora, não parecem acreditar que seja algo em longo prazo mantendo sua linha intacta.
A projeção do craque continua na faixa habitual de 1.5 cestas de três pontos pagando valor relativamente alto (sempre acima de 1.85-1) e ele vem batendo regularmente: foram oito overs nos últimos dez confrontos. Ele arremessou cinco ou mais bolas em metade dessas partidas, o que comprova o aumento do volume. O único jogo em que não teve nenhuma conversão aconteceu contra o Utah Jazz, possivelmente a melhor defesa da linha de três pontos da liga.
Paul não é um jogador muito afeito aos arremessos de longa distância, então, talvez, esse seja o momento para aproveitar e capitalizar em cima dessa tendência atual.
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