A temporada do Chicago Bulls tem salvação na NBA?

Integrantes do Jumper Brasil e convidados analisam perspectivas competitivas da equipe a partir de agora

temporada chicago bulls nba Fonte: Michael Reaves / AFP

A temporada do Chicago Bulls está, certamente, muito longe das expectativas da equipe no início do ano na NBA. O time que projetava uma vaga direta nos playoffs, afinal, pode ficar fora até do play-in. É, aliás, o que ocorreria hoje. A franquia está só na 11ª posição do Leste. A diferença que separa-o do décimo lugar é a mesma, por exemplo, que mantém para o 13º colocado, o Orlando Magic.

Os resultados da temporada são ruins, mas podem ser analisados em uma escala maior. Os frutos da reunião dos astros Zach LaVine, DeMar DeRozan e Nikola Vucevic em Chicago são anêmicos até agora. E, além disso, a equipe frustrou o torcedor depois de não realizar trocas ou mudanças na trade deadline.

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Mas dá tempo de mudar ainda essa história, certo?

Reunimos hoje três integrantes da nossa equipe e o convidado Leonardo Paglioni (podcast Splash Brothers) para discutir isso. Há esperanças para o Chicago Bulls subir na tabela da NBA nessa temporada? Ou o desastre, realmente, é inevitável? Vamos lá!

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1. Para começar, por que o Bulls não decola?

Gustavo Lima: A ausência de Lonzo Ball, talvez, seja crucial para a temporada ruim do Bulls. O ataque sofreu após a sua lesão, sem espaçamento e com baixa eficiência. E, com isso, fica entregue às individualidades de DeRozan e LaVine. O elenco de apoio também deixa a desejar.

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Lucas Piona: Acho que a principal razão é a lesão de Lonzo Ball. O seu desfalque, como resultado, trouxe um decréscimo técnico e piorou um banco de reservas que já era ruim. Além disso, é o único armador legítimo do elenco. O Bulls não era candidato ao título, mas é mais competitivo com ele.

Leonardo Paglioni: Os problemas projetados da última temporada estão surgindo agora, ou seja, encaixe entre atletas e defesa. Billy Donovan não conseguiu, além disso, desenvolver um ataque coletivo e que não depende de DeRozan. O elenco, por fim, está frustrado. Lonzo Ball também faz falta.

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Ricardo Stabolito: É uma combinação de pontos, a princípio. Defesa sem impacto, ataque ineficiente, atletas que não fazem os outros melhores e técnico pouco inventivo, por exemplo. O Bulls, acima de tudo, não tem uma identidade enquanto time de basquete.

 

2. Verdadeiro ou falso: um armador do mercado de dispensados (Patrick Beverley) melhora o Bulls.

Gustavo Lima: Falso. O Bulls até pode chegar no play-in, mas não passaria disso. Um jogador como Russell Westbrook até poderia “chacoalhar” a equipe, pois é um velho conhecido de Billy Donovan. Mas não tem sentido em um elenco que sofre tanto com espaçamento.

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Lucas Piona: Verdadeiro. É por isso que o Bulls fechou com Beverley e conversava com John Wall. A melhor opção, certamente, era Russell Westbrook. Não rolou. Eu só acho que Wall seria melhor do que Beverley, por causa da maior capacidade de pontuar e distribuir a bola.

Leonardo Paglioni: Falso. Eu poderia dizer que um talento do porte de Westbrook tem a capacidade de melhorar o time por causa dos desfalques na posição. O time, no entanto, precisa de mais defensores e espaçamento para comportá-lo. Ou seja, é um encaixe complicado.

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Ricardo Stabolito: Falso. Beverley pode ter um impacto positivo por causa de sua postura em quadra e disposição defensiva. Eu não nego isso. Mas a sua passagem pelo Lakers evidencia que é uma melhora marginal e específica em alguns jogos.

 

3. Por fim, a temporada do Chicago Bulls tem salvação na NBA?

Gustavo Lima: Não. Acho que o elenco precisa de uma reformulação na offseason, pois não vão longe com esse grupo. LaVine e DeRozan não parecem em sintonia, então é melhor trocar um deles. Além disso, Vucevic tem um contrato expirante. Ou seja, é o momento de mudanças radicais.

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Lucas Piona: Duvido muito. O Bulls tem potencial de chegar no play-in, mas acho que só isso. Não dá para dizer que seja um elenco para o futuro, além disso, com veteranos como DeRozan e Vucevic. Então, é hora de ser ativo em trocas.

Leonardo Paglioni: Não. O melhor que poderia acontecer a Chicago, em síntese, é uma grande sorte na loteria. Se a escolha ficar no TOP 4, ela fica com a franquia. O time pode ter uma boa fase e chegar aos playoffs, mas longe de buscar algo mais.

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Ricardo Stabolito: Não. Chicago precisa chegar aos playoffs e nem acho que isso seja impossível. Entre no play-in, afinal, e vai estar a duas vitórias do TOP 8. Mas não é uma equipe regular para passar confiança jogando sem margem para erros. Cada jogo é um jogo para eles.

 

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