O ala-pivô Taj Gibson vem atuando longe de suas condições ideais há cerca de um mês. O reserva do Chicago Bulls revelou neste fim de semana que rompeu um ligamento da mão esquerda ainda em janeiro, mas resolveu jogar com a lesão e fazer o tratamento entre as partidas para não comprometer a campanha da equipe. O problema físico seria a razão de suas atuações irregulares nas últimas semanas.
“Foi uma lesão severa, na verdade. Os médicos não sabiam o que podia ser feito, mas, agora, já estou quase curado. Não falei nada porque Tom [Thibodeau, técnico] sempre diz para não darmos nenhum tipo de vantagem ao time adversário. É por isso que sempre fiquei quieto: qualquer que fosse a crítica, eu aceitava”, contou Gibson, que possui médias de 10.8 pontos e 6.7 rebotes na atual temporada.
O atleta de 29 anos não perdeu nenhum jogo sequer por conta do problema na mão. Suas oito ausências na campanha são decorrentes de seguidas entorses no tornozelo – das quais ainda não está recuperado também. “Os médicos avaliam que vai melhorar, basicamente, quando a temporada terminar. Eu só disse a eles para darem um jeito de colocar-me em quadra. Estou tentando ajudar minha equipe como puder, sem desculpas”, afirmou.
Nas últimas semanas, o nome do ala-pivô surgiu em rumores de troca ao redor da liga e muitos veículos noticiam desde o início da temporada que ele estaria insatisfeito em continuar como reserva após tantos anos na franquia. Gibson encara os boatos como uma ofensa pessoal e uma afronta ao tipo de jogador que sempre foi na NBA. Ele assegura que nunca pediu, nem deu a entender que gostaria de mudar de equipe.
“É frustrante ver as pessoas, conhecendo meu caráter, especulando sobre isso. Não importa a função que exerça ou os companheiros que tenha, eu sempre penso no time. Entro em quadra e faço meu trabalho. Nunca fiquei focado em minutos. Meu foco está nas vitórias e em trazer um título para Chicago”, garantiu o veterano, titular em apenas 115 de seus 419 jogos como profissional.
Para Gibson, atuar contundido é uma prova definitiva de sua personalidade e, acima de tudo, comprometimento com o Bulls. Ele faz isso porque sabe que o time não tem tempo a perder. “Há muito em jogo aqui. É maior do que qualquer um de nós. Nós entendemos que temos o que é preciso para conquistar um título. Eu reconheço esse privilégio e, por isso, continuo me esforçando e desafiando meus limites”, finalizou.