Sua equipe tem um elenco com astros como LeBron James, Anthony Davis e Russell Westbrook, por exemplo, para decidir um jogo. Quis o destino, porém, que a bola final da partida caísse nas mãos do calouro do elenco. O que passa pela cabeça do torcedor nesse instante? O Los Angeles Lakers viveu tal experiência nessa quarta-feira e Austin Reaves virou herói ao converter a cesta da vitória do time sobre o Dallas Mavericks.
“Havia um segundo no cronômetro, então não tinha nada a fazer. Arremessar era, em suma, a única alternativa para mim. Eu recebi um ótimo passe e, no final das contas, consegui acertá-lo. Acima de tudo, saber que meus companheiros têm confiança em mim para fazer uma cesta dessa importância é muito, mas muito especial”, contou o jovem, em entrevista logo após o triunfo dramático, na prorrogação, por 107 a 104.
Reaves é, certamente, o “patinho feio” do elenco de astros do Lakers. Ele jogou quatro temporadas universitárias por duas instituições diferentes antes de não ser selecionado no último draft. Precisou assinar contrato two-way com os angelinos para lutar por um espaço no elenco efetivo. Foi um caminho longo, mas familiar para o ala-armador. Sua trajetória no basquete, afinal, sempre foi assim mesmo.
“Eu sempre fui subestimado, então essa é a história da minha carreira. Não fui para uma escola secundária conhecida e, por isso, não recebi propostas de grandes universidades. Mas, no fim das contas, você precisa produzir dentro de quadra. Não dá para mentir ou enganar ninguém quando se está lá dentro”, desabafou o jogador, que ganhou espaço imediato na rotação de Frank Vogel por seu estilo de jogo aplicado e aguerrido.
Méritos para Westbrook
É claro que Reaves foi o grande herói da vitória do Lakers, sem discussão. Foi recebido com festa no vestiário e, além disso, presenteado com a bola do jogo. Mas, para Vogel, outro atleta deve ser tão celebrado quanto o novato. O treinador ficou muito satisfeito com Westbrook na jogada, que “passou” um arremesso livre de três pontos livre para encontrar um passe para o garoto. É, em síntese, o que ele quer do seu time.
“Acho que Russell precisa ser exaltado tanto quanto Austin, pois sua decisão no lance é tudo o que pedimos no dia-a-dia. Precisamos balancear o talento e a confiança uns nos outros. Assim, o jogador livre é mais talentoso do que qualquer indivíduo. Ele mostrou calma para atacar a cesta e confiou em Austin com o passe extra. Foi um momento de crescimento, certamente, para nosso time”, explicou Vogel, orgulhoso do seu armador.
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