Poucos jogadores têm sido mais fundamentais na improvável jornada do Phoenix Suns até as finais da NBA do que Deandre Ayton. Primeira escolha do draft de 2018, ele precisou superar um início de carreira cheio de dúvidas e contestação para tornar-se um dos atletas mais dominantes dos playoffs desse ano. E quem está bem empolgado enquanto assiste aos jogos de Ayton é o técnico do Golden State Warriors: Steve Kerr acompanha o pivô adversário e pode ver o futuro do novato James Wiseman.
“A coisa mais interessante das finais até agora tem sido assistir a Deandre. Converso e envio mensagens para James o tempo inteiro sobre isso. Estou simplesmente inspirado pelo que ele tem sido capaz de fazer. Dava para ver que o menino era muito talentoso, mas não tínhamos certeza sobre o que seria. O Suns trabalhou e descobriu o que tinha ali. Não vejo motivos para James não seguir o mesmo caminho”, analisou o experiente treinador, em entrevista à rádio 95.7 The Game.
O Warriors selecionou Wiseman com a segunda escolha do draft do ano passado, mas, por conta de uma lesão de menisco do joelho, ele só conseguiu disputar 39 jogos da campanha de Golden State. E o seu desempenho, dentro desse período, foi bastante irregular: o atleta de 20 anos obteve médias de 11.5 pontos e 5.8 rebotes em pouco mais de 21 minutos por noite. Para Kerr, a franquia precisa ter consciência de que o desenvolvimento de pivôs é mais lento do que outras posições.
“Precisamos colocar James em condições de realmente nos ajudar a vencer partidas e, ao mesmo tempo, desenvolvê-lo nos treinamentos. Ele vai jogar mais e mais minutos quanto mais perto estiver de contribuir para vitórias. E, se isso não ocorrer de forma imediata, ok. Continuaremos o processo sem pressa. Sei que todos são impacientes e querem vê-lo ser ótimo agora, mas não é assim que essa coisa funciona”, ponderou o técnico, tricampeão da NBA com a equipe de San Francisco.
O Warriors planeja voltar a ser um candidato ao título já na próxima temporada e, para isso, a ascensão de Wiseman seria importante. Kerr, porém, deixa claro que isso não é fundamental e a certeza sobre o desenvolvimento do atleta ainda está lá no futuro, não no presente. “O plano é seguir desenvolvendo o jogo de James enquanto fazemos uma temporada de alto nível. É assim que, em longo prazo, sentimos que esse garoto vai se transformar em nosso pivô titular para vários anos”, reforçou o comandante.
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