O Cleveland Cavaliers realizou um alto investimento no início da agência livre e venceu a concorrência por Max Strus. E, no jogo oficial de estreia do reforço, ele pagou-se com sobras. O arremessador anotou 27 pontos e, com isso, foi um dos líderes da virada do time sobre o Brooklyn Nets. Para Donovan Mitchell, ver Max Strus em quadra remete ao ex-jogador Kyle Korver automaticamente.
“Eles são grandes chutadores, mas é mais do que isso. Os seus movimentos, por exemplo, são bem semelhantes. Max não para de ser deslocar e buscar espaços, assim como Kyle. E ele atrai tanta atenção das defesas, pois necessita de pouco tempo para arremessar. Foi só um jogo, mas essa comparação ficou em minha cabeça”, elogiou o astro da equipe, logo após a vitória por 114 a 113.
A sua excelente atuação, no entanto, foi além dos pontos. Os sete arremessos de longa distância que converteu, por exemplo, são o novo recorde de um estreante pelo Cavs. Ele quebrou o seu recorde pessoal na NBA ao pegar 12 rebotes. Ele só havia coletado dígitos duplos em rebotes, aliás, em uma partida antes. Mitchell acredita que Strus é bem mais versátil do que recebe crédito.
“Todos conhecem o arremesso de Max, mas não sabia que tinha muito mais em seu jogo. Ele possui um senso de antecipação muito interessante, então sempre parece estar nos locais certos. É um bom defensor nas trocas de marcação e em transição, além disso. Esse cara é muito bom em vários detalhes intangíveis que vão além do arremesso”, explicou o jovem astro.
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Não é bem assim
Ser comparado com Kyle Korver deveria ser um elogio para Max Strus. O ex-atleta, afinal, foi um dos melhores arremessadores da história da NBA e até eleito all-star uma vez. Mas não foi bem assim que o reforço do Cavaliers recebeu o paralelo. Ele compreende que o comparativo é um elogio, mas, sinceramente, enxerga-se como alguém com mais habilidades do que o veterano.
“Eu sou capaz de finalizar as ações e jogadas que desenhavam para Kyle. Mas, sem desrespeito a Kyle, acho que tenho um arsenal maior. Ele era ótimo e um chutador melhor, mas acredito que sou mais jogador. Posso bater defensores na cabeça do garrafão, infiltrar e criar arremessos para outros. Posso criar mais com a bola nas mãos, para resumir”, avaliou Strus.
O ala sabe que o arremesso sempre vai colocá-lo ao lado de atletas como Korver. No entanto, a sua meta na carreira é que o seu sucesso e contribuições nunca dependam da bola cair. “Eu sei que não vou arremessar tão bem assim todas as noites. Mas, contanto que faça as pequenas coisas, vou ajudar o nosso time a vencer. Isso é o que importa”, cravou.
Ala-pivô
Strus não atraiu só elogios do craque da franquia. O seu desempenho passou no teste do torcedor, assim como dos olhos exigentes do treinador JB Bickerstaff. E sinalizou para mais possibilidades em um futuro. A participação do reforço na tábua, por exemplo, acendeu uma luz para o comandante. Vamos ver o ala ser utilizado mais como ala-pivô, provavelmente.
“Max entrou em quadra e ditou o ritmo da equipe com a sua atitude. Foram sete cestas de três pontos, mas também 12 rebotes. Isso dá chances para atuarmos com formações mais baixas e colocá-lo para marcar alas-pivôs, por exemplo. Pois ele faz isso. Então, aos poucos, você vai vendo que o arremesso é só o cartão de visitas. Ele pode impactar em tudo”, concluiu o jovem técnico.
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