O passado, presente e futuro do Oklahoma City Thunder se encontraram na noite dessa quinta-feira. Afinal, o time liderado pelo jovem Shai Gilgeous-Alexander entrou em quadra para encarar Russell Westbrook e o Los Angeles Clippers. O treinador Mark Daigneault acredita que existem mais semelhanças do que se imagina entre os dois astros.
“Shai é uma pessoa muito diferente de Russell, mas a competitividade aproxima ambos. Não há uma noite que você olhe para esses dois caras e pense que não estão se entregando em quadra. Sempre estão ligados, em síntese. Já não me surpreendo com as atuações de Shai, pois ele é o mesmo competidor todas as noites”, refletiu o técnico do Thunder.
O reencontro com a ex-equipe, aliás, pareceu fazer muito bem para o veterano. Westbrook teve uma de suas melhores performances com o Clippers, depois de anotar 24 pontos e sete assistências. Converteu, além disso, oito cestas em 13 arremessos. E saiu com a vitória. Daigneault, no entanto, duvida que o embate com o ex-time tenha influenciado o desempenho do ex-MVP da liga.
“A maior força de Russell, para mim, é não se ‘modular’ ao ambiente competitivo em que está inserido. Ou seja, não lhe importa o local em que esteja ou contra quem é o jogo. Não há motivações externas, por exemplo, para esse cara. Ele possui um estilo e nível de jogo definidos e vai fazer isso todas as noites. Nada menos do que isso”, afirmou o treinador.
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Reverência
Depois da partida, foi impossível para Shai Gilgeous-Alexander “fugir” de questões sobre Russell Westbrook. O duelo de gerações de ídolos de Oklahoma City foi uma das atrações das entrevistas pós-jogo. O jovem já contou que cresceu assistindo à ascensão do Thunder comandada pelo armador. Enfrentar o veterano ao longo dos anos serviu para que ficasse ainda mais fã do adversário.
“Russell é um dos melhores competidores que já entraram em quadra, da história dessa liga. Todas as vezes que você vai enfrentá-lo, então, precisa oferecer o seu máximo. Pois ele vai te atacar. Ele encara quem vê pela frente e nunca vai temer alguém”, exaltou o quarto principal cestinha da temporada.
Mas, além disso, conhecê-lo fora das quatro linhas também foi uma experiência pessoal. Não só por ser um ídolo, obviamente, mas pela pessoa “escondida” atrás do competidor feroz. “Fora de quadra, Russell é uma ótima pessoa. É um cara com quem sempre sou legal porque somos amigos mesmo. Gosto muito dele. É um dos jogadores e pessoas muito boas que existem nessa liga”, elogiou Alexander.
Substituto
As boas atuações de Westbrook, aliás, são mais do que necessárias agora para o Clippers. A franquia, afinal, não deve contar com o astro Paul George pelo resto da temporada regular. A responsabilidade do armador com o sucesso da equipe, assim, tende a aumentar muito. Ele acredita não só em sua capacidade, mas no potencial do elenco angelino inteiro para substituir o importante desfalque.
“Não ter Paul conosco, antes de tudo, é uma ausência dura e sentida. Mas a nossa única opção é seguir juntos e jogando de forma coletiva. Nós temos um grupo de jogadores muito bons. Vamos encontrar, então, formas de segurar as pontas até que ele possa voltar”, garantiu o jogador de 34 anos.
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