Sete jogadores com os contratos mais absurdos da história da NBA

Jumper Brasil faz levantamento de acordos esdrúxulos entre times e atletas

nba jogadores história contratos Fonte: Reprodução / X

O Jumper Brasil fez um levantamento sobre os jogadores que foram agraciados com os contratos mais absurdos da história da NBA. Para esse ranking, o site listou sete atletas. Dentre os citados, três atletas seguem em atividade.

Continua após a publicidade

A offseason de 2016 foi um marco na NBA por causa dos contratos de alguns jogadores medianos. Na época, o teto salarial da liga deu um salto. Por isso, atletas questionáveis como Timofey Mozgov, Bismack Biyombo e Chandler Parsons receberam uma bolada. Ou seja, daria para fazer um ranking só da agência livre re 2016.

Sete jogadores com contratos mais absurdos da história da NBA

7. Tobias Harris (ala, Philadelphia 76ers)

Harris é um coadjuvante desde que entrou na NBA, em 2011. Mas na offseason de 2019, recebeu um contrato absurdo do Philadelphia 76ers: US$180 milhões por cinco temporadas, um valor perto do máximo permitido. Ou seja, em escárnio, já que Harris nunca foi All-Star.

Continua após a publicidade

A direção do 76ers pensou que o ala era um complemento perfeito para a dupla Ben Simmons e Joel Embiid. Nós sabemos o que a franquia conquistou desde então. Assim, o acordo com Harris foi só mais um na pilha de erros do Sixers nos últimos anos. O jogador, aliás, ficou na equipe até o fim do vínculo, já que seu contrato era introcável.

6. Bryant Reeves (pivô, Vancouver/Memphis Grizzlies)

Sexta escolha do Draft de 1995, Reeves foi a primeira pick do recém-fundado Grizzlies em sua história. Após duas temporadas da NBA, em que fez médias de 14,7 pontos e 7,7 rebotes, o pivô de 2,13m recebeu uma oferta irrecusável da franquia: um contrato US$65 milhões válido por seis anos.

Continua após a publicidade

Mas, a partir de 1998, ou seja, no ano seguinte à extensão de contrato, Reeves começou a ter problemas com o peso. Fã de cheeseburger, o jogador se descuidava no período de offseason. O pivô alegava que não conseguia ficar em forma nas férias porque sua cidade natal não tinha ninguém para jogar basquete ou uma academia onde pudesse se exercitar. Reeves, então, chegou a pesar quase 150 quilos.

Como resultado, os números de Reeves caíram drasticamente na NBA. Além disso, o pivô passou a sofrer com lesões nas costas. E, por essa razão, ele encerrou a carreira em janeiro de 2002, quando tinha apenas 28 anos. Portanto, o Grizzlies investiu muita grana em um jogador que parou de jogar de forma precoce. Ou seja, um dos piores contratos da história da NBA.

Continua após a publicidade

Leia mais!

5. Timofey Mozgov (pivô, Los Angeles Lakers)

Quando o astro Kobe Bryant encerrou a carreira, em 2016, o Los Angeles Lakers tinha muito espaço na folha salarial para investir em agentes livres. Logo na abertura do mercado (literalmente o primeiro acordo anunciado pela imprensa), a franquia apostou alto no pivô russo: US$64 milhões por quatro temporadas.

Mozgov acabara de ser campeão da NBA pelo Cleveland Cavaliers, mas não passava de um mero reserva. Suas médias, em oito anos de carreira, eram de 6,2 pontos e 4,6 rebotes. Portanto, aquele foi um acordo inexplicável. Aliás, ninguém entende até hoje o que se passou na cabeça de Mitch Kupchak, então GM do Lakers.

Continua após a publicidade

Apenas um ano depois, a franquia trocou Mozgov com o Brooklyn Nets. O detalhe é que, para desovar o contrato esdrúxulo do russo, o Lakers teve que mandar junto o promissor D’Angelo Russell, segunda escolha do Draft de 2015. Enfim, um exemplo de má gestão. Ah, e Mozgov jogou apenas uma temporada pelo Nets até ser esquecido pelos times da NBA.

4. Elton Brand (ala-pivô, Philadelphia 76er)

Em 2008, Brand era agente livre e assinou um contrato de US$82 milhões por cinco temporadas com o 76ers (olha Philadelphia aí de novo). Antes, o ala-pivô havia se destacado no Los Angeles Clippers, onde foi All-Star por duas vezes.

Continua após a publicidade

A questão é que, quando fechou esse lucrativo acordo com o Sixers, Brand estava se recuperando de uma ruptura no tendão de Aquiles. Ou seja, o time da Philadelphia fez uma aposta de alto risco. Para piorar, logo em sua primeira campanha no novo time, o jogador disputou apenas 29 jogos por conta de uma grave lesão no ombro.

Brand defendeu o 76ers por mais três temporadas, mas sem grande destaque. Ele foi dispensado em 2012, através da cláusula de anistia. Ou seja, deixou a equipe um ano antes do fim do vínculo. Desse modo, Brand entrou na lista dos jogadores com os piores contratos da história da NBA.

Continua após a publicidade

3. Bismack Biyombo (pivô, Orlando Magic)

Biyombo é um ser humano especial graças às inúmeras contribuições para a comunidade de seu país natal (República Democrática do Congo). Mas como jogador de basquete, deixa muito a desejar. Sétima escolha do Draft de 2011, o pivô foi uma decepção em quadra.

No entanto, a direção do Orlando Magic viu potencial no congolês. Tanto que fechou um contrato de US$68 milhões por quatro anos. Antes de chegar à Flórida, Biyombo defendeu Charlotte Hornets e Toronto Raptors. Suas médias, na época, eram de 4,6 pontos e 6,5 rebotes. Além disso, o pivô era um mero reserva e considerado um bust.

Continua após a publicidade

Como se esses argumentos não fossem o bastante, o Magic tinha um pivô titular consolidado: Nikola Vucevic. Então, por que raios dar um contrato daquele a um reserva que nunca se destacou na liga? Com a palavra, o então GM da franquia, Rob Hennigan, demitido um ano depois de fechar um dos piores contratos da história da NBA.

2. Bradley Beal (ala-armador, Washington Wizards)

Apesar de ser três vezes All-Star, Beal não poderia faltar na lista dos jogadores com os piores contratos da história da NBA. Afinal, o Washington Wizards deu um bilhete premiado ao jogador, na offseason de 2022. Ou seja, uma extensão máxima de US$251 milhões por cinco temporadas.

Continua após a publicidade

Beal nunca jogou um basquete vencedor, mas foi agraciado com um contrato de uma super estrela da NBA. Como se não bastasse o valor, o contrato ainda tinha uma cláusula de veto de troca. Portanto, era um contrato introcável. O então GM do Wizards, Tommy Sheppard, se superou nessa.

No entanto, há uma expressão popular infalível: todo dia sai de casa um malandro e um otário. E o otário da vez foi o Phoenix Suns. Um ano depois do contrato lucrativo, Beal sacaneou o Wizards e pediu troca.

Depois de uma pequena novela, ele foi negociado com o time do Arizona. O novo dono do Suns, Mat Ishbia, arriscou em Beal para montar um trio de astros com Kevin Durant e Devin Booker. Obviamente, deu errado. No mês passado, após não conseguir uma troca, o time de Phoenix dispensou Beal. O jogador vai receber do Suns US$97,1 milhões pelos próximos cinco anos.

Continua após a publicidade

1. Chandler Parsons (ala, Memphis Grizzlies)

Cinco anos depois se estabelecer como um jogador mediano na NBA, Parsons ganhou na loteria na famosa offseason de 2016. Em um dos maiores absurdos do mercado da liga, o Memphis Grizzlies ofereceu ao ala US$94 milhões por quatro temporadas. Ou seja, um contrato de um astro.

Além disso, Parsons estava se recuperando de uma cirurgia no joelho direito. Portanto, o contrato era inexplicável. O joelho de Parsons não melhorou e, assim, o jogador disputou apenas 95 jogos com a camisa do Grizzlies, em três campanhas.

O acordo com Parsons foi brutal com o Grizzlies. Afinal, o time entrou em processo de reconstrução e perdeu seus principais jogadores, como Marc Gasol e Mike Conley. Em 2019, Memphis trocou Parsons para o Atlanta Hawks. No ano seguinte, o ala foi atropelado por um motorista bêbado e teve que encerrar a carreira.

Continua após a publicidade

Assine o canal Jumper Brasil no YouTube

Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.

E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.

Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA

Últimas Notícias

Comentários