Sete ideias para melhorar a NBA

Fizemos sete sugestões para deixar a liga ainda mais competitiva

sete ideias melhorar nba Fonte: Reprodução

Muitas regras são um pouco complicadas de serem aceitas, mas sua estrutura também pode ser melhorada. A ideia é deixar a liga mais competitiva, com uma temporada regular mais importante e impactante do que é hoje. Então, sugerimos sete ideias para melhorar a NBA.

Adam Silver não vai ler este artigo, mas você pode dar sua opinião e sugerir outras mudanças.

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SETE IDEIAS PARA MELHORAR A NBA

Expandir para 32 times e incluir Seattle e Las Vegas

Está muito claro que os donos de times atuais não querem tomar uma decisão impopular e levarem suas franquias para outro lugar. Não vai acontecer com o Minnesota Timberwolves, com o Sacramento Kings e seja lá qual time for. Seattle e Las Vegas estão pedindo um time há tempos. A NBA precisaria de um draft de expansão para abrigar as duas novas equipes, mas iria funcionar.

Seattle já poderia ser Supersonics novamente. É sonho de consumo de Kevin Garnett. Imagine Garnett sendo dono de uma equipe. Imagine a cidade de Seattle de volta. Seria incrível, mas, por enquanto, é só uma hipótese.

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Já Las Vegas, existe um flerte com a NBA há muitos anos, no entanto, esbarra no fato de ficar a Oeste dos Estados Unidos. Não dá para a liga inserir dois times na mesma conferência sem alterar sua estrutura. Teria, então, de realocar uma equipe de lá para o Leste. Memphis Grizzlies e New Orleans Pelicans seriam as melhores indicações para tal.

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Reprodução/Twitter

Diminuir as vagas para os playoffs

Não dá! Todo ano tem time com campanha negativa nos playoffs. A NBA precisa valorizar a sua temporada regular, mas não o faz. Dezesseis dos 30 times vão aos playoffs e ainda tem o play-in. Ou seja, 20 de 30. Não faz sentido (a não ser econômico) ter tanto jogo na fase regular e, no fim das contas, a vigésima melhor campanha ainda ter chance de obter o título.

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Claro, não deve acontecer, porque nos playoffs, os times jogam com a força total e não é um jogo eliminatório (exceto o play-in). Entretanto, se seis times de cada conferência se garantirem nos mata-matas, você faz uma temporada regular muito mais competitiva. Não vai ter dessa de poupar jogador.

Então, para funcionar com seis, seria necessário deixar os dois primeiros colocados de bye na primeira fase de playoffs, aguardando os vencedores das disputas entre terceiro disputando com o sexto e quarto contra quinto. Já vão para as semifinais de conferência automaticamente como prêmio por terem se empenhado por isso.

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Porém, para que isso ocorra (de não poupar jogadores), o próximo item é essencial.

Diminuir para 72 jogos na temporada regular

Se você tiver uma liga com 72 jogos (como foi em 2020-21), não tem a necessidade de poupar atletas. Assim, é possível diminuir os jogos em dias consecutivos, facilitando para todo mundo. A ideia é fazer a temporada regular competitiva. Cada jogo vai valer ainda mais, especialmente se diminuir para seis times nos playoffs.

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É o famoso win-win.

Mas como os times vão lucrar com menos jogos?

Aí pode ser um problema para aquelas equipes que não querem nada com nada ou não se esforçam para brigar na parte de cima. Com um número maior de times fora dos playoffs, é possível utilizar a ideia do tournament que a NBA quer implantar. Que esses outros times disputem um torneio separado, como a Copa do Interior, em São Paulo.

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Definitivamente, é uma das sete ideias que poderia melhorar a NBA.

Aumentar o número de desafios dos técnicos

Por um jogo mais limpo, né? É óbvio que a utilização de vídeo para diminuir os erros da arbitragem é um assunto polêmico, mas nem deveria ser. Faz o jogo demorar um pouco mais, no entanto, a coisa fica mais clara. Hoje, por jogo, os técnicos podem utilizar o desafio apenas uma vez. Mas quantas vezes você já viu uma partida sendo decidida porque o treinador já não tinha mais o recurso?

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Acontece quase todo dia.

Os técnicos evitam a utilização do desafio porque erros podem acontecer no último quarto. E se não tiver, ele “morreu” com um na mão. Muitas vezes, a NBA informa que um erro decisivo ocorreu no dia seguinte. Mas do que adiantou? A culpa cai no colo do treinador, que tentou poupar o seu astro de uma terceira falta no primeiro tempo ou coisa parecida. Com dois desafios, um pode ser utilizado a qualquer momento do jogo e, o outro, no fim, se necessário.

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Acabar com os três segundos no garrafão

Vamos ser sinceros aqui. Os três segundos no garrafão quase nunca são assinalados. A arbitragem tem sido orientada, cada vez mais, a não marcar esse tipo de infração. Muitas vezes isso acontece quando o atleta está lá há cinco segundos ou mais. Então, mude para cinco, ora. Além disso, o fato de aumentar para cinco ou sequer ter, vai forçar times a utilizarem um pivô (usem, pelamordedeus) mais plantado (sem se esquecer da defesa ilegal, longe de seu marcador), como se fosse um goleiro. Quem quiser se arriscar a enfrentar um cara grande, que seja feliz. Ou não.

A NBA já utiliza o arremesso de três como seu principal artifício para pontuar, então, o que vai mudar nisso? Só vai aumentar o volume de arremessos de três.

Multar (de verdade) times que descansarem seus astros

Isso aqui só vale se a NBA diminuir o número de jogos. Agora, pense comigo. Você já foi a um ginásio da NBA louco para ver o seu astro e não viu? Agora, imagine o quanto você gastou para isso. É o que acontece hoje, quando vários jogadores são poupados por descanso nos jogos em dias consecutivos.

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Se a NBA quer popularizar o jogo, que multe os times que descansarem seus astros sem motivo e dê desconto nos ingressos quando isso acontecer ou dê um voucher de desconto para a próxima partida. São soluções para não acontecer o que rolou aqui.

Eliminar o Hack

Sempre fui favorável ao que está na regra. Se está, fim. Não tem o que reclamar. Mas a partir do momento em que a NBA proibir a falta em determinados jogadores durante a partida, isso acaba. As regras das faltas nos últimos dois minutos poderia seguir como estão, mas eliminaria o hack.

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Outra falta que tem ficado chata na NBA é aquela para impedir o contra-ataque, sempre utilizada no basquete FIBA.

Eliminar o hack é uma das sete ideias para melhorar o jogo da NBA. A liga mais competitiva, mas sem utilização de faltas que deixam a partida mais rápida, é o que o que todo mundo quer.

 

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