Rumornelli: Mavs muda o rumo, Bucks fala sobre Bledsoe e Pistons tem um novo trunfo

Ricardo Romanelli aponta os rumores dos últimos dias

Fonte: Ricardo Romanelli aponta os rumores dos últimos dias

Sem Dwight Powell, Mavs pode mudar o foco

A lesão de Dwight Powell (rompimento do tendão de Aquiles) representa um duro baque para o Dallas Mavericks tanto dentro quanto fora de quadra. O enérgico pivô era o melhor roll man do time para os pick and rolls com Luka Doncic, e seu estilo intenso e aguerrido também permitia que Kristaps Porzingis focasse em espaçar a quadra e desenvolver seu refinado jogo ofensivo. Sem ele, não apenas o Mavs terá dificuldades para se adaptar dentro de quadra, mas também deve ter que mudar sua estratégia no mercado de trocas.

Antes, a equipe buscava um ala defensor para jogar entre Luka e KP, com Robert Covington e Andre Iguodala entre os nomes mais citados. Agora, a franquia vai ter que começar a procurar um pivô que esteja disponível por seus ativos de troca. O contrato expirante de Courtney Lee (US$ 12,7 milhões) e a escolha de segundo round do Golden State Warriors neste ano são as melhores peças que o Mavs poderia oferecer sem mexer nos demais membros da rotação do time.

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A parte mais complicada será encontrar um pivô do mesmo perfil que Powell. Dewayne Dedmon, do Sacramento Kings, é o homem de garrafão de maior gabarito sabidamente disponível no mercado, mas tem estilo de jogo muito diferente. Powell é um jogador de maior vigor físico, intensidade e que busca sempre atacar o aro. Dedmon é um atleta mais técnico e que tem ação ofensiva mais focada nos arremessos, ou seja, é um pivô espaçador. Em termos de estilo e encaixe no time, ele estaria mais próximo do papel de Porzingis do que de Powell.

Caso não consiga ninguém via troca, o Mavs também pode assinar com algum jogador disponível no mercado. Kenneth Faried, que fez papel extremamente parecido com o Houston Rockets no ano passado, é uma das opções ventiladas. Outro nome especulado é o do veterano Joakim Noah, que fez boa campanha com o Memphis Grizzlies no ano passado. Com pouco de menos de duas semanas para a Trade Deadline, entretanto, é mais provável que o Mavs use este tempo para ver o desempenho de Boban Marjanovic e Maxi Kleber com mais minutos, e também que explore suas opções de troca. Caso eles não estejam à altura da tarefa e a franquia não consiga uma troca até o dia 06 de fevereiro, aí sim devem passar a olhar para nomes livres no mercado como Faried e Noah.

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Já vai, Bledsoe? Segundo o Bucks, não

Chamou bastante atenção no noticiário desta semana uma reportagem de Gery Woelfel (Woefel Press Box) dizendo que Mike Budenholzer não confiaria em Eric Bledsoe como armador do Milwaukee Bucks, e que por isso a franquia estaria buscando uma troca para o atleta, que está no primeiro ano de uma extensão contratual que lhe pagará cerca de US$ 70 milhões anuais pelas próximas quatro temporadas.

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O GM Jon Horst desmentiu o boato em entrevista a Howard Beck (The Athletic), dizendo que “não falamos com nenhum time sobre trocar Bledsoe desde o dia em que adquirimos ele. A extensão contratual que fizemos mostra o que pensamos sobre ele.”

É curioso que o Bucks tenha perdido Malcolm Brogdon por um contrato similar para o Indiana Pacers, e agora tenha problemas na armação, apesar das negativas do GM. Caso realmente decida trocar Bledsoe, o Minnesota Timberwolves poderia ser um dos interessados, já que o time está em busca de um armador há muito tempo. Robert Covington, principal peça de troca do Wolves, seria um excelente encaixe com o time do Bucks, que também teria que buscar outro armador no mercado para dividir minutos com George Hill. No geral, parece muito improvável que a franquia vá trocar seu armador titular no meio de uma temporada tão vitoriosa, mas este ânimo pode mudar bastante na offseason, em caso de nova eliminação nos playoffs com má performance de Bledsoe. O Bucks quer convencer Giannis Antetokounmpo a assinar sua extensão contratual já nesta offseason, e neste cenário, talvez uma troca de Bledsoe por um atleta que melhore as condições de título seja uma boa maneira de impressionar o atual MVP da NBA.

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Detroit Pistons: de repente no mercado?

Muito se fala no desmanche do Detroit Pistons, que apesar de tudo segue na nona posição da conferência Leste, uma atrás da última vaga para os playoffs. Após a lesão de Blake Griffin, o time recebeu uma exceção salarial de US$ 9,2 milhões para contratar um jogador de reposição. Este tipo de exceção é concedida a times que tenham perdido um atleta para lesão pelo restante da temporada, e é proporcional ao salário do jogador incapacitado.

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Com todos os times acima do teto salarial ou próximo disso, esta quantia é de longe o maior salário que qualquer franquia pode oferecer para um atleta livre no mercado (não pode ser usada em trocas). Com isso, será que o Pistons poderia se tornar um destino atraente no mercado de buyout, após a Trade Deadline? Isso pode atrapalhar (e muito) a vida dos contenders que buscam reforços baratos nesta etapa da temporada, já que os U$ 9,2 milhões estão bem acima dos cerca de US$ 2 milhões do salário mínimo da NBA, que inclusive é rateado pela quantidade de jogos que o atleta fez parte do elenco na temporada.

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