Revisão da temporada – Portland Trail Blazers

Portland Trail Blazers (33-49) – 11º na conferência Oeste Time base Damian Lillard Wesley Matthews Nicolas Batum LaMarcus Aldridge J.J. HicksonPublicidade Reservas Eric Maynor Meyers Leonard Will Barton Luke Babbitt LíderesPublicidade Pontos: LaMarcus Aldridge (21.1) Rebotes: J.J. Hickson (10.4) Assistências: Damian Lillard (6.5) Roubadas: Wesley Matthews (1.3) Bloqueios: LaMarcus Aldridge (1.3) Agentes livres: J.J. Hickson (assinou com o Denver Nuggets), […]

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Portland Trail Blazers (33-49) – 11º na conferência Oeste

Time base

Damian Lillard
Wesley Matthews
Nicolas Batum
LaMarcus Aldridge
J.J. Hickson

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Reservas

Eric Maynor
Meyers Leonard
Will Barton
Luke Babbitt

Líderes

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Pontos: LaMarcus Aldridge (21.1)
Rebotes: J.J. Hickson (10.4)
Assistências: Damian Lillard (6.5)
Roubadas: Wesley Matthews (1.3)
Bloqueios: LaMarcus Aldridge (1.3)

Agentes livres: J.J. Hickson (assinou com o Denver Nuggets), Eric Maynor (assinou com o Washington Wizards), Ronnie Price (assinou com o Orlando Magic), Jared Jeffries, Luke Babbitt, Nolan Smith 

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O Portland Trail Blazers não se classifica para os playoffs desde 2010-11, o que não foi nada diferente na última temporada. A equipe amargou um 11° lugar na conferência Oeste após um início promissor, quando venceu 13 das 25 primeiras partidas. Porém, o time do Oregon finalizou com 13 derrotas consecutivas, já tentando buscar uma boa posição no draft, o chamado tank. Não deu muito certo, entretanto, pois ficou apenas com a décima escolha.

O quinteto principal do Blazers era bastante consistente, com um calouro despontando para ser eleito o melhor do ano (Damian Lillard), um ala-pivô de nível all star (LaMarcus Aldridge), e três bons defensores (J.J. Hickson, Nicolas Batum, e Wesley Matthews). O problema era o banco de reservas, um mar de jogadores desconhecidos e sem qualquer chance de conseguirem mudar um jogo. Não por menos, dos titulares, apenas Hickson ficou em quadra por menos de 30 minutos por embate. 

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A ideia da diretoria era contratar um jogador de garrafão que pudesse auxiliar Aldridge e fazer do time uma força na área pintada. Tentaram com Roy Hibbert, que chegou a aceitar a proposta da equipe, mas por ser agente livre restrito, o Indiana Pacers cobriu a oferta e Hickson foi obrigado a jogar como pivô, apesar de ter apenas 2,06 metros.

E foi justamente aí que as coisas começaram a dar errado. 

Hickson não tem altura para marcar jogadores maiores e muitas vezes mais fortes que ele. O jogador sofreu com faltas por esse motivo, além de ter perdido vários confrontos diretos. O técnico Terry Stotts, que permanece no cargo, teve de optar em diversas ocasiões pelo cru e pouco produtivo Meyers Leonard na ausência de Hickson. Não se engane. Os números de Leonard parecem bons pelo tempo de quadra, mas jogando ele pareceu perdido na maioria das vezes. Os 22 pontos e dez rebotes em março, na derrota para o Golden State Warriors, foram um alento.

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Nicolas Batum teve os melhores números da carreira e parece cada vez mais promissor. O francês tornou-se um jogador ainda mais versátil e mostrou um lado que não parecia ter, o de passador. O camisa 88 distribuiu, em média, 4.9 assistências e novamente converteu ao menos 37% nos tiros de três pontos e 80% nos lances livres, algo que aconteceu em quatro dos seus cinco anos na NBA.

Ao seu lado esteve o bom Wesley Matthews, um legítimo arremessador e um grande defensor. Entretanto, Matthews teve um ano bastante inconstante. Brilhava em alguns jogos e em outros, só não esteve mais apagado que seus reservas.

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Aliás, o banco foi o calcanhar de Aquiles do Blazers. Nada que vinha de lá parecia contribuir. Quando tudo parecia caminhar nesta direção, Will Barton surgiu em abril, com médias de 12.6 pontos e 5.8 rebotes em nove partidas. E só. 

Ao menos, o time teve em Damian Lillard o seu comandante em quadra. Lillard foi obrigado, até por uma obviedade de seus substitutos serem fracos, a jogar por cerca de 38 minutos por noite. Tratando-se de um calouro, ele foi muito bem. O armador ficou com o prêmio de novato do ano, com médias de 19.0 pontos, 6.5 assistências e 3.0 rebotes, convertendo 36.4% nos arremessos de longa distância e 84.4% nos lances livres.

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O que deu certo

Damian Lillard

A aposta era, em termos, ousada. Colocar um novato para comandar a equipe na armação, com muito tempo de quadra, é preciso muito talento. E Lillard teve de sobra. Único atleta a atuar nas 82 partidas, ele anotou ao menos 30 pontos em cinco delas. Não pareceu um caso de armador clássico, que prefere o passe ao arremesso, mas terá um longo caminho para mostrar que pode contribuir ainda mais, especialmente agora, com a chegada do veterano Mo Williams. Lillard poderá concentrar-se mais na organização e ele será bastante exigido novamente.

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O que deu errado

Banco de reservas

Já falei que o banco era ridículo? Bem, se não, está aí. Ridículo. Alguns refugos, outros pouco experimentados, mas resumindo, uma terra sem talento algum. Meyers Leonard e Will Barton foram os melhores, apenas para termos uma ideia do quão fracos eram os reservas. Aposto minhas fichas que Terry Stotts ficou cinco anos mais velho só em 2012-13 por conta de tantos problemas. A solução? Deixar os titulares em quadra o máximo possível. Deu no que deu.

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Futuro

Uma coisa é fato. A direção do Blazers parece ter enxergado as lacunas no elenco. Ao menos, algumas delas. J.J. Hickson foi embora, mas chegou um pivô de ofício para o seu lugar, Robin Lopez. Tudo bem que Lopez não parece ter o mesmo talento de Hickson ofensivamente, porém vai conseguir segurar jogadores maiores no garrafão. 

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Thomas Robinson também aparece no time de 2013-14. Calouro na temporada passada, Robinson vai para a sua terceira equipe em dois anos, o que é um péssimo sinal. Espera-se que em Portland ele consiga dar uma consistência ao time na área pintada. Será o reserva de LaMarcus Aldridge e isso dá sinais de uma nítida evolução.

Mo Williams, um ala-armador experiente e com uma convocação para o Jogo das Estrelas na carreira, chega para melhorar o elenco naqueles momentos cruciais, onde você precisa contar com alguém que consiga arremessar de longa distância sem qualquer medo. Deverá, inicialmente, ser o reserva imediato de Damian Lillard, mas vai ganhar bastante tempo de quadra no decorrer da temporada.

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Com a adição de Williams, espera-se que o novato C.J. McCollum tenha algum espaço, entretanto com uma preparação maior para que consiga contribuir nos próximos anos. McCollum poderá ser uma opção para a armação e até mesmo como ala-armador. Ele terá todo o tempo do mundo para se desenvolver.

Dorell Wright, conhecido pelo seu jogo unidimensional, é mais um reforço para os arremessos de longa distância. Titular em duas temporadas no Golden State Warriors, virou o principal reserva do Philadelphia 76ers em 2012-13. 

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O quinteto inicial será quase o mesmo da temporada passada, apenas com a entrada de Robin Lopez no lugar de J.J. Hickson. Sabe-se que são jogadores talentosos e de muita capacidade defensiva. Agora, com bons reservas, o Blazers tem tudo para brigar por uma vaga nos playoffs.

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