Bem-vindos ao quinto ano do Ranking dos Novatos Jumper Brasil.
Para quem ainda não conhece, este é um artigo especial mensal em que trazemos uma visão abrangente sobre o rendimento dos jogadores que fazem sua estreia na NBA. Por isso, aqui você não vai encontrar somente a lista propriamente dita, mas também avaliações técnicas e/ou estatísticas detalhadas de vários novatos da liga – dos mais ao menos destacados. O objetivo é criar para o leitor do site o mais completo guia de acompanhamento da turma de calouros da temporada 2013-14.
Eu – Ricardo Stabolito – sou o criador desta coluna e vou seguir no comando do espaço por mais um ano. Para construir o que vocês vão poder ler a seguir, assisto a dois jogos (no mínimo) dos mais relevantes calouros da turma. Assim, “ao lado” dos números, posso falar sobre o comportamento dentro de quadra e estilo de jogo dos estreantes.
Nem todos vão concordar com as posições. Listas são subjetivas por natureza e as opiniões contrárias ajudam a aprimorar minhas observações nos meses seguintes. Além do mais, as posições não são o mais importante. O que realmente importa é a análise dos atletas.
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O primeiro troféu de calouro do ano foi concedido ao ala-pivô Dan Maineke (do Fort Wayne Pistons) por seu desempenho na temporada 1952-53. Lá se vão 61 anos de entrega da honraria e 64 vencedores (em três oportunidades, tivemos dois premiados). É uma história longa e cheia de nomes importantes. Não vou falar todos aqui porque, como você deve imaginar, leva um tempo e está disponível para qualquer um no site da NBA ou wikipedia.
Provavelmente, o que importa mais aqui é saber o que os vencedores do calouro do ano produzem durante a carreira. Se somarmos as conquistas dos 64 atletas agraciados com o troféu Eddie Gottlieb, temos:
– 336 convocações para o Jogo das Estrelas (5.25 em média)
– 132 indicações para o quinteto ideal da temporada (2.06)
– 81 indicações para o segundo quinteto ideal (1.26)
– 60 anéis de campeão da NBA (0.93)
– 35 prêmios de MVP da temporada (0.54)
– 23 integrantes do Hall da Fama (35.9% dos jogadores)
No entanto, adicionar os 64 atletas na conta é uma injustiça. Afinal, Damian Lillard venceu o prêmio de melhor estreante e só teve uma temporada na NBA para conquistar as metas colocadas anteriormente. Então, agora, vou restringir o levantamento somente aos 48 jogadores que já estão aposentados. Lógico, o número de integrantes do Hall da Fama continua o mesmo – então, já se pode concluir, mais da metade deles estão lá. Nos outros quesitos, temos:
– 273 convocações para o Jogo das Estrelas (5.68 em média)
– 101 indicações para o quinteto ideal da temporada (2.1)
– 66 indicações para o segundo quinteto ideal (1.37)
– 50 anéis de campeão da NBA (1.04)
– 28 prêmios de MVP da temporada (0.58)
Apenas cinco jogadores receberam o prêmio de novato de ano e, no decorrer da carreira, não conseguiram alcançar nenhum dos seis “objetivos” que citamos aqui: Maineke (53), Ernie DiGregorio (1974), Darrell Griffith (1981), Chuck Person (1987) e Damon Stoudamire (1996). Ou seja, não se revelaram mais do que atletas sólidos na NBA. Por outro lado, nove vencedores do passado conseguiram cumprir tudo: presença no Jogo das Estrelas, indicação para o primeiro e segundo quintetos ideais da temporada, prêmio de MVP, anel de campeão e inclusão no Hall da Fama. Aqui estão eles:
Ano |
Jogador |
Jogo das Estrelas |
Primeiro time Publicidade
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Segundo time |
MVP |
Títulos |
Hall da Fama Publicidade
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1955 |
Bob Pettit |
11 |
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1 |
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1960 |
Wilt Chamberlain |
13 |
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3 |
4 |
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1961 |
Oscar Robertson |
12 |
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1 |
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1965 |
Willis Reed |
7 |
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4 |
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2 |
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1970 |
Kareem Abdul-Jabbar |
19 |
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5 |
6 |
6 |
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1973 |
Bob McAdoo |
5 |
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1 |
1 |
2 |
Sim Publicidade
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1980 |
Larry Bird |
12 |
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1 |
3 |
3 |
Sim Publicidade
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1985 |
Michael Jordan |
14 |
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1 |
5 |
6 |
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1990 |
David Robinson |
10 |
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2 |
1 |
2 |
Sim Publicidade
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Três jogadores, dois ainda em atividade, só dependem da inclusão no Hall da Fama. Pelos nomes, eu não preciso dizer que é apenas questão de tempo para que integrem o grupo dos nove citados anteriormente.
Ano |
Jogador Publicidade
|
Jogo das Estrelas |
Primeiro time |
Segundo time |
MVP Publicidade
|
Títulos |
Hall da Fama |
1992 |
Shaquille O’Neal Publicidade
|
15 |
8 |
2 |
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4 |
Não |
1998 |
Tim Duncan Publicidade
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14 |
10 |
3 |
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4 |
Não |
2004 |
LeBron James Publicidade
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9 |
7 |
2 |
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2 |
Não |
Bem, depois de passarmos por todos esses números, vamos à primeira edição do Ranking dos Novatos Jumper Brasil, que analisa o desempenho dos estreantes da liga no período entre 30 de outubro e 30 de novembro.
1. Michael Carter-Williams (armador, Philadelphia 76ers)
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5.4 |
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3.1 |
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39.3 |
33.3 |
68.1 |
Em cada classe de calouros, um jogador aparece para simbolizar como o maior espaçamento de quadra da NBA em relação ao basquete universitário ajuda os prospectos mais atléticos. O armador Michael Carter-Williams é o “símbolo” da turma deste ano. Atuando na NCAA, onde a linha de três pontos mais próxima da cesta e o maior tempo de posse fazem o jogo ficar muito mais pausado e afunilado no garrafão, eu até escrevi que o hoje titular do Philadelphia 76ers “não parece tão atlético enquanto joga quanto os testes indicam que seja”. Eu sou obrigado a reconhecer que, operando em uma quadra mais “aberta” e o ritmo muito mais solto da NBA, o jovem nunca pareceu tão atlético e explosivo quanto neste início da carreira profissional. Não só isso: sua altura e envergadura incomuns também são grandes diferenciais.
É evidente que a combinação única de velocidade, explosão, altura e envergadura de Carter-Williams faz com que consiga superar adversários para infiltrar o garrafão (um dos 15 atletas que mais atacam a cesta na liga), finalizar contra os mais altos pivôs, pegar rebotes (seus 5.4 por partida é a segunda melhor marca da turma) e criar grandes dificuldades para oponentes (permite apenas 0.79 pontos por posse). Não há aspecto do jogo, porém, em que os atributos façam o estreante tão eficiente quanto quebrando linhas de passe: ele lidera a temporada em roubos de bola (3.1) porque utiliza seus braços longos e rapidez para alcançar passes que os adversários simplesmente não acreditam ser alcançáveis. Neste caso, as nove roubadas que teve na estreia – contra o atual bicampeão Miami Heat – são um claro alerta de que o garoto possui potencial para ter o mesmo impacto defensivo no perímetro, literalmente destruindo linhas de passe, que um atlético pivô tem alterando arremessos no garrafão.
Quando vejo Carter-Williams jogar neste momento, a grande preocupação que tenho está no estilo de jogo do Sixers. Seus números são visivelmente inflados pelo sistema instalado pelo treinador Brett Brown, que prega ritmo frenético de ação, quadra espaçada ao máximo (com pivôs como Spencer Hawes operando na linha de três) e rápida tomada de decisões. Muitas vezes, a equipe corre e tenta arremessos não tão bons simplesmente para manter a partida acelerada e aproveitar os ótimos atletas que tem em quadra. Ou seja, o armador tem passe livre para errar e joga sem a incumbência de armar jogadas mais trabalhadas. Eu não sei até que ponto a realidade em que ele está inserido simula um basquete realmente preocupado e competitivo.
Um rápido exemplo: operando o pick and roll, uma situação comum de jogo na NBA, os 0.68 pontos por posse acumulados pelo jovem passam longe de impressionar – especialmente, quando falamos de alguém com atributos físico-atléticos tão únicos.
2. Steven Adams (pivô, Oklahoma City Thunder)
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49 |
– |
62.1 |
A julgar pelo primeiro mês de temporada, o Thunder encontrou seu pivô para o futuro na 12ª escolha do draft deste ano. Adams ainda não é titular ou recebe amplo tempo de quadra do treinador Scott Brooks, mas não deixa de ser impressionante que venha conquistando cada vez mais espaço na rotação de um time candidato ao título. Esse é, provavelmente, o maior feito possível para um calouro. Qual é o segredo? Utilizar seu corpo, mobilidade e condição atlética acima da média para ser exatamente o contrário do pivô Kendrick Perkins: ativo em quadra, participativo, “brigador” e fazer-se notado nos pequenos detalhes.
Para começar, Adams aproveita-se de seu tamanho e mobilidade para se destacar na defesa do pick and roll e possui boa noção (nem sempre os melhores instintos) na ajuda defensiva – duas áreas em que Perkins deixa muito a desejar. Além disso, ele consegue finalizar perto da cesta com movimentos inteligentes (fintas, ganchos curtos, eventuais flashes de trabalho de pernas), que o fazem mais eficiente do que Perkins e sugerem uma possível evolução mais para frente no lado ofensivo da quadra. O jovem pivô ainda aparece entre os 15 melhores da liga em tocos por 48 minutos (3.05) e porcentagem de rebotes contestados (53.4% deles são coletados com oponentes próximos/dentro do garrafão, “brigando” também pela bola), o que mostra sua entrega e dedicação dentro de quadra – outra coisa que, muitas vezes, Perkins não deixa transparecer.
É provável que Adams tivesse mais minutos no Thunder se não cometesse tantas faltas – um problema comum entre pivôs novatos, que precisam adaptar-se às regras de contato da NBA. Ele cometeu três ou mais faltas em sete partidas, mesmo atuando tempo limitado de quadra. Mas isso vem com o tempo. O que importa é que tudo indica que o pivô do futuro da franquia chegou.
3. Nate Wolters (armador, Milwaukee Bucks)
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Um pouco de sorte também é sempre bem-vinda na carreira de um jogador. Até o início da pré-temporada, os rumores eram fortes de que Wolters seria “emprestado” a um time europeu para ganhar experiência e integrado ao elenco do Bucks apenas no segundo semestre de 2014. Por um motivo ou outro, o armador acabou sendo adicionado ao elenco da franquia para o período de preparação. O titular Brandon Knight e o reserva Luke Ridnour, então, se lesionaram quase ao mesmo tempo. Assim, o 38º escolhido do draft deste ano teve a chance de iniciar sete jogos como titular em seu primeiro mês na NBA. Mas sorte não faz tudo sozinho. Dentro de quadra, o novato provou que tem condições de atuar entre os profissionais.
Ao contrário de Victor Oladipo, que veremos depois, Wolters destaca-se exatamente pelo baixo número de erros de ataque (1.2) e uma proporção excelente de assistências para desperdícios de posse (3.67). E chegou a tais números sem segredos: praticando basquete simples, inteligente e sem inventar. Passa segurança no comando de um time, algo que estreantes raramente conseguem, porque é um legítimo armador: atua com a cabeça levantada, lê o jogo antes de tomar decisões e está atento à dinâmica dos atletas em quadra. Em uma liga tão cheia de novatos (e até veteranos) que tentam dar passes longos e difíceis, é notável observar em vídeo quantas assistências do ex-craque de South Dakota State vem de passes simples e curtos para os lados da quadra – e, por isso, melhores do que qualquer invencionice. Menos é mais em seu caso.
Embora tenha sido um bom arremessador em nível universitário, Wolters vem tendo problemas para pontuar e isso pode se tornar algo importante se persistir. Adversários podem começar a fechar linhas de passe e deixá-lo mais aberto para arremessar, aproveitando seu ponto fraco. Como um jogador não muito atlético, ele não consegue infiltrar no garrafão com a facilidade dos tempos de NCAA e está se adaptando ao confronto com defensores mais capazes. No entanto, o jovem já faz o fraco Bucks um pouco melhor: nenhum integrante do elenco tem maior impacto sobre o saldo de eficiência ofensiva e defensiva da equipe enquanto está em quadra quanto o estreante (-0.3 pontos por 100 posses de bola, quando todos os outros estão de -2.0 para baixo).
4. Victor Oladipo (ala-armador, Orlando Magic)
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Sem dúvidas, Oladipo é o calouro mais difícil de analisar neste primeiro mês de temporada. Ele vive uma situação absolutamente particular dentro da turma deste ano: não só estreia no mais alto nível de basquete profissional, mas também aprende a atuar em uma nova – e complexa – posição. O ala-armador de ofício está sendo preparado pelo Magic para assumir a posição um do time. Esta é uma transição especialmente complicada para o jovem: conhecido pelo estilo agressivo, ele se vê obrigado a controlar seus instintos para notar as nuances do jogo e ditar o ritmo da equipe. Obviamente, embora mostre evolução, os resultados da “experiência” ainda são bem variados.
Os quatro desperdícios de bola e pífia proporção de 0.87 assistência por erro são o ponto mais baixo do início de Oladipo, lógico. Mas algo até previsível. A maior parte dos seus turnovers foi produto de situações comuns para um armador em formação – passes “forçados” ou no ponto passado, desarmes com a posse de bola. Em linhas gerais, são julgamentos ruins e falta de experiência atuando com a bola nas mãos esperados em um caso como esse. Excetuando os contra-ataques, quando a quadra aberta facilita a tomada de decisões, a visão de quadra do ex-atleta da Universidade de Indiana ainda precisa ser lapidada e aguçada. Claro que sempre há flashes aqui e ali do seu potencial como armador, mas tudo ainda está muito no início e, lógico, a falta de costume ainda prevalece.
Outra constatação previsível é que os grandes momentos de Oladipo ainda acontecem quando não age como um armador e volta a ser o prospecto selecionado na segunda posição do último draft. Por exemplo, o novato brilha quando ataca a cesta sem hesitação, superando defensores no perímetro com sua explosão e colocando sua capacidade de finalizar próximo da cesta em teste. Ele ainda sofre muitos tocos e está se adaptando, mas é perceptível que esse (ainda) é o seu verdadeiro jogo. Também se destaca quando trabalha sem a posse de bola, movendo-se sem parar até encontrar o melhor posicionamento ou cortando para a cesta e dando alternativa de passe para os pivôs de Orlando em busca de pontos fáceis.
De uma forma ou outra, Oladipo impressiona. Não, talvez, pelos motivos que o Magic gostaria, mas impressiona.
5. Mason Plumlee (pivô, Brooklyn Nets)
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56.3 |
Em uma temporada que vem se desenhando como o roteiro de um filme desastre dos anos 70, o Nets pode ter encontrado uma das poucas razões para se animar em Plumlee. O novato está longe de ser a solução dos problemas do time, mas a verdade é que qualquer equipe adoraria adquirir um bom pivô, preparado para ajudar, com a 22ª escolha do draft. Mais do que isso, um jogador consciente do que é capaz de fazer dentro de quadra e que tenta tornar o jogo simples para si – como Wolters. Quando se é um calouro em busca de afirmação na NBA, a hora é de jogar em cima de seus pontos positivos, não desafiar os pontos negativos por capricho.
Plumlee tentou 51 arremessos de quadra em seu primeiro mês de NBA e apenas quatro foram feitos fora do garrafão. Esta informação já diz muito sobre seu modus operandi em quadra: a área pintada é seu habitat natural nos dois lados da quadra – em especial, no ataque. Ele tenta usar sua ótima velocidade e agilidade em comparação com outros pivôs para, primeiro, chegar antes dos oponentes ao garrafão e estabelecer posição e, em seguida, finalizar com a máxima eficiência. Faz isso com dois passos básicos: mantendo-se atento ao seu defensor e operando com extrema calma. Diferente de muitos novatos, o ex-atleta de Duke não se afoba com a bola nas mãos: não tem movimentos refinados ou trabalho de pernas que salte aos olhos, mas faz jogadas que se destacam pela simplicidade e precisão (ganchos curtos, giros rápidos) – além do alto índice de acerto. Outro costume curioso que possui – raro na NBA, mas comum entre universitários – e tende a ajudá-lo em alguns momentos é largar a bola o mais perto possível do aro ao invés de partir para enterradas ou movimentos menos calculados.
Antes do draft, eu escrevi que Plumlee era muito mecânico no ataque. Isso não mudou, mas, agora, pouco importa. Se ele seguir convertendo 74.4% de suas tentativas próximas da cesta (35-47) e manter simplesmente o maior índice de pontos por posse de bola (1.22), mecânico também pode ser qualificado como muito eficiente.
6. Vitor Faverani (pivô, Boston Celtics)
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Proteger o aro e espaçar a quadra são duas das funções que dominam a concepção do pivô na NBA atual. É provável que Faverani seja o estreante que melhor combine essas características nesta classe de novatos. Seu espaço na rotação do Celtics foi muito inconstante neste primeiro mês de temporada, até porque suas atuações também passaram longe de manter um padrão, mas o brasileiro conseguiu colocar seu nome no mapa. Mais do que merecer uma chance, ele provou que pode contribuir.
No momento em que escrevo, Faverani está entre os dez jogadores com maior média de tocos por 48 minutos (3.16) da liga. O pivô tem a condição atlética que se espera de um profissional na NBA, com agilidade bem acima da média para a posição, mas seus principais atributos na defesa são a disposição para o jogo físico (um legítimo estilo brigador) e uma sólida noção de cobertura/ajuda. Ele não se acua em utilizar o corpo para diminuir o espaço dos atacantes ao mesmo tempo em que movimenta-se com desenvoltura pelo garrafão para fechar espaços e contestar infiltrações.
Mas, além disso, o brasileiro é o único da lista de dez atletas citada anteriormente capaz de arremessar para três pontos. Seus 34.6% de aproveitamento nestas tentativas não sugerem que seja um grande arremessador – sua mecânica também, sendo sincero –, mas Faverani vem conseguindo “punir” defesas que não respeitam seus chutes e seu índice de conversão não é tão ruim para um homem de garrafão. Além disso, ele também mostra capacidade de pontuar dentro do garrafão, usando seus ombros para criar a separação necessária dos defensores e acertar ganchos curtos (uma jogada típica de “brigadores”).
7. Tim Hardaway Jr. (ala-armador, New York Knicks)
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“Ele faz tudo com relativa eficiência, mas não possui um aspecto específico em que realmente se destaque. Falta um ‘carro-chefe’ em seu jogo”. Este comentário foi escrito por mim mesmo, antes do draft, mas poderia ter sido escrito por muitos analistas. Ser um jogador versátil passa longe de ser problema, mas a verdade é que praticamente todos não notavam qual habilidade específica Hardaway Jr. tinha em nível profissional. Por isso, após apenas um mês de carreira na NBA, ele merece aplausos por ter conseguido algo que vários prospectos mais badalados “passam” anos tentando fazer: delinear perfeitamente o tipo de atleta que deverá ser em nível profissional pelas próximas dez ou mais temporadas.
Hoje, o filho do ex-armador Tim Hardaway parece ter se estabelecido como alguém capaz de marcar múltiplas posições e “matar” arremessos de longa distância. Sua eficiência na defesa ainda não se revela a altura da versatilidade (pode “travar” até três posições), mas seus 0.98 pontos por posse cedidos aos adversários estão no mesmo nível do titular Iman Shumpert – considerado o melhor defensor de perímetro do Knicks. Além disso, mais de metade de seus arremessos no ano vieram da linha dos três pontos e ele converteu (muito respeitáveis) 40% das tentativas. Embora seu equilíbrio no ato do arremesso deixe a desejar – constantemente, salta para os lados enquanto arremessa –, sua mecânica parece bem mais trabalhada do que nos tempos de basquete universitário – quando seu aproveitamento mal passava dos 30%.
Nas últimas semanas, o Knicks esteve envolvido em intensos rumores de troca com Shumpert, acreditando que o calouro pode assumir sua função sem perdas técnicas. E, em meio a tantas decisões desastradas, esta pode ser uma boa aposta dos nova-iorquinos. Hardaway Jr. pode até não ser um defensor do nível da melhor moeda de troca da franquia, mas já é um melhor arremessador e parece claramente mais consciente de suas limitações como jogador.
8. Ben McLemore (ala-armador, Sacramento Kings)
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Acompanhar McLemore em novembro trouxe-me à cabeça um caso do primeiro mês da última temporada: Bradley Beal. Ambos são excelentes arremessadores. Ambos são donos das mais refinadas mecânicas de suas respectivas turmas. Ambos tiveram inícios ruins nos arremessos. Eles não estavam tentando arremessos ruins, desequilibrados ou marcados, o que não sugere nenhum problema técnico. A partir do terceiro mês, Beal “aqueceu” e começou a acertar quase 50% de suas tentativas. Se tivesse que apostar meu dinheiro, diria que vai acontecer o mesmo com o novato do Kings.
Algo que faltava a Beal e, agora, também falta em McLemore é uma melhor compreensão do efeito que causa nas defesas adversárias. Neste momento, todos os times sabem que o ala-armador de Sacramento vai receber a bola na linha de três e trabalhar com duas alternativas: arremessar ou passar. Por isso, os marcadores correm sem hesitação para bloquear seu “espaço de ação aéreo” (contestar arremesso, fechar passes altos) assim que recebe a bola. Neste momento, ele precisa ter a consciência de que driblar os oponentes que chegam em velocidade para contestá-lo significa trocar um bom arremesso por um ainda melhor, menos marcado e mais próximo do aro. A linha de três pontos é uma arma dos jogadores de boa pontaria, mas mantê-lo como único setor de atuação sempre será uma limitação.
Se existe uma situação em que McLemore mostra-se simplesmente irretocável são os contra-ataques. Nestes lances, o atlético ala-armador comporta-se como um legítimo veterano, com brilhantes noções de posicionamento e preenchimento de linhas de passe. Seus instintos e tomada de decisões em velocidade são excelentes e sempre aparece nos pontos certos para receber passes em condições de finalizar. Além disso, nunca se contenta com um arremesso de média e longa distância no fastbreak (um costume nem sempre bom que Carter-Williams e Oladipo carregam) e usa sua explosão de elite para atacar a cesta sempre que possível e sair com, no mínimo, dois lances livres. Tudo isso parece bem simples, mas você ficaria surpreso em perceber quantos atletas cometem erros básicos em situações tão simples.
9. Kentavious Caldwell-Pope (ala-armador, Detroit Pistons)
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Caldwell-Pope está no lugar certo, na hora certa. Para atuar ao lado dos quatro titulares atuais do Pistons (Jennings, Smith, Monroe e Drummond), o técnico Mo Cheeks precisa de um atleta que arremesse de longa distância, crie seus próprios espaços e não precise da bola nas mãos para produzir. Parece óbvio que o oitavo selecionado do último draft é quem melhor atende ao perfil no atual elenco do Michigan. No entanto, depois de um mês absolutamente desastroso nos arremessos de quadra, o ala-armador continua com espaço na rotação mais pela “onda” de lesões do elenco do que por méritos.
Assim como McLemore, o calouro do Pistons não está tentando arremessos precipitados ou tomando decisões ruins. A tendência é que seja apenas uma má fase, que se torna difícil de ser superada porque sua função no time é suprir a necessidade de pontos de média e – em especial – longa distância. No entanto, ele já deu mostras de que pode utilizar sua condição atlética para bater oponentes e chegar mais próximo da cesta, em melhores condições de pontuar. É verdade que o jovem não é exatamente um bom finalizador nas proximidades do garrafão: não tem um floater confiável e seus movimentos são desajeitados. Mas Caldwell-Pope tem que usar mais tal recurso (e eu acho Cheeks é quem não está muito interessado nesta possibilidade) para provar que é mais do que um chutador. Até porque, como todos sabem, chutadores são fáceis de encontrar no mercado.
Se existe um ponto indiscutivelmente positivo neste início de Caldwell-Pope é o baixíssimo número de erros de ataque. O ala-armador comete desperdícios em apenas 4.1% de suas posses, liderando todos os jogadores da posição na liga. Além disso, seus 0.013 erros por minuto lideram todos os calouros que já passaram pelo ranking dos novatos do Jumper na história. Se ele não está acertando arremessos, ao menos está protegendo a posse de bola. Um arremesso errado sempre pode gerar um rebote ofensivo. Desperdício é desperdício.
10. Giannis Antetokounmpo (ala, Milwaukee Bucks)
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53.3 |
É impossível não notar Antetokounmpo correndo pela quadra com seu corpo magro, passadas largas e braços longuíssimos. Ele nem sempre sabe o que está exatamente fazendo lá dentro, mas tudo gira em torno de potencial quando se analisa o grego de 19 anos. Não são atuações como um todo que contam neste caso, mas lances isolados que aparecem como verdadeiros flashes de brilhantismo: um fadeaway inesperado contra um ala-pivô da equipe adversária, um ótimo passe em contra-ataque, um toco sensacional atravessando a quadra inteira seguido de uma enterrada quatro segundos depois. E, aos poucos, o treinador Larry Drew já parece estar percebendo que precisa dar minutos ao garoto para que tais lances se tornem cada vez menos flashes – e fazer um agrado para os torcedores, que pedem pelo jovem enquanto aturam uma campanha horrorosa neste início de temporada.
As grandes jogadas impressionam, mas o que coloca-o a frente de outros atletas na disputa por um lugar neste ranking é seu impacto positivo no time. Assim como acontece com Nate Wolters, o Bucks torna-se uma equipe melhor e mais eficiente ofensiva e defensivamente quando Antetokounmpo entra em quadra – 97.7 pontos convertidos e 99.7 pontos cedidos a cada 100 posses de bola. Ao assistir às partidas, parece bem claro que o 15º escolhido do último draft traz uma necessária injeção de versatilidade, agressividade e talento a um time extremamente limitado. Os erros ocasionais estão lá (passes precipitados, movimentações erradas, leitura de lances equivocada), mas só sua capacidade de realizar várias funções e jogadas como as descritas no primeiro parágrafo já soa o bastante para fazer o Bucks mais perigoso – o que diz tanto sobre o talento do estreante quanto sobre a qualidade geral da equipe.
Enquanto Caron Butler estiver contundido, Antetokounmpo terá tempo de quadra certo para exibir seu potencial e fazer o Bucks surpreendentemente melhor. E, a julgar pelo que vi até agora, isso é a melhor coisa que a direção de Milwaukee pode fazer pensando no futuro do time.
COMPLETANDO O TOP 20 (em ordem alfabética):
Archie Goodwin (ala-armador, Phoenix Suns)
Cody Zeller (ala-pivô, Charlotte Bobcats)
Gal Mekel (armador, Dallas Mavericks)
Hollis Thompson (ala, Philadelphia 76ers)
Kelly Olynyk (ala-pivô, Boston Celtics)
Matthew Dellavedova (armador, Cleveland Cavaliers)
Pero Antic (ala-pivô, Atlanta Hawks)
Robbie Hummel (ala, Minnesota Timberwolves)
Rudy Gobert (pivô, Utah Jazz)
Tony Snell (ala, Chicago Bulls)
PS: Os armadores Trey Burke (Jazz) e Shane Larkin (Mavericks) não estão sendo citados porque estiveram contundidos na maior parte do primeiro mês de temporada. Aliás, a lista de lesionados da classe é longa (Otto Porter Jr., Alex Len, Nerlens Noel, C.J. McCollum) e isso prejudica a qualidade final do ranking.
FORA DO RANKING
Anthony Bennett (ala-pivô, Cleveland Cavaliers)
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16.7 |
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Confiança é algo precioso. Quando um atleta acerta um arremesso, ele tenta o próximo mais confiante. Bennett precisou de quase duas semanas para fazer sua primeira cesta de quadra na NBA e isso diz muito do “inferno” que foi este primeiro mês entre os profissionais. A moral que ganhou ao ser escolhido na primeira posição do draft foi consumida por cada erro. E, sem confiança, fica difícil jogar em alto nível. Ainda mais para um novato.
Mas Bennett não é uma vítima inocente do psicológico. É preciso dizer que, antes de qualquer coisa, o ala-pivô começou a “amassar o aro” porque precipitou arremessos. Ele “queimava” as primeiras chances livres que apareciam em suas mãos – eram boas oportunidades, mas não as melhores possíveis. Voltando de lesão no ombro e ainda longe de sua forma ideal, não foi total surpresa que a bola não caísse. E, quando a confiança diminui, surgem os vícios ruins: afobação, “refugos” em arremessos, overthinking (pensar demais antes de tomar decisões). Precipitação vira hesitação. O que é ruim fica ainda pior. Fica o que foi novembro para o estreante.
Suas más atuações, lógico, não se limitam aos arremessos. A verdade é que, independente da condição atual, Bennett possui sérios problemas de condicionamento e isso prejudica seu início como profissional. Apesar de fazer um trabalho razoável nos rebotes, ele se movimenta menos do que estamos acostumados a ver de um ala-pivô que atua aberto e parece estar sentindo o ritmo mais acelerado do basquete profissional em comparação ao universitário (35 segundos de posse, quadra menos espaçada, jogadores menos atléticos). Não por acaso, seus números como defensor são bem ruins até para alguém que já era tido como um marcador limitado (1.22 pontos por posse e mais de 54% de aproveitamento em arremessos aos adversários).
Lógico que muitos já dizem que Bennett é um bust por oportunismo. Por não terem gostado (ou previsto) da escolha do Cavs, tentam se aproveitar do primeiro mês da carreira de um calouro para se passarem como certos. É mais ou menos o que alguns ainda conseguem fazer quando falam de Tristan Thompson. Ele é um bust? Pode ser, mas ainda estamos longe de saber. A esperança vive em atuações como essa, que aconteceu na pré-temporada:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=iSFi312zcKY]
ENQUANTO ISSO, NA D-LEAGUE
Ryan Kelly (ala-pivô, Los Angeles Lakers / Los Angeles D-Fenders)
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Selecionado na 48ª posição do último draft, Ryan Kelly chegou a NBA credenciado como um dos melhores alas-pivôs arremessadores do basquete universitário. O ex-aluno de Duke não encontrou condições ideais para mostrar sua “pontaria” na D-League, mas teve amplo tempo de quadra para exibir outras qualidades – e limitações já conhecidas.
A capacidade de Kelly arremessando de longa distância foi claramente prejudicada pela falta de armadores passadores na rotação do D-Fenders (Josh Magette ainda era pouco utilizado), que pudessem “encontrá-lo” na linha de três pontos ou simplesmente fazer o pick and pop. O ala-pivô converteu só duas de 11 tentativas porque seus tiros foram precipitados e/ou tiveram que ser criados por si – o que nunca foi seu ponto forte. Por outro lado, ele aproveitou-se das marcações (muito) mais frouxas da liga de desenvolvimento para revelar-se quase imparável ao colocar a bola no chão e atacar a cesta. Mais ágil e móvel do que muitos dos oponentes, o novato compensou a capacidade questionável de finalizar em torno da cesta – tem problemas para superar contato e gosta de operar com mais espaço – acumulando 10.3 lances livres por jogo e criando separação para alguns bons arremessos de média distância.
A D-League não é o ambiente ideal para se avaliar um prospecto do ponto de vista defensivo, uma vez que poucas equipes são realmente organizadas ou preocupadas em marcar (o que explica as altíssimas pontuações da maioria das partidas), mas Kelly tem claras dificuldades neste lado da quadra que só serão potencializadas pela competição da NBA. Ele soou como um legítimo “passe livre” para seus adversários exibindo movimentação lateral lenta e sendo, vez ou outra, um alvo fácil para pivôs mais fortes próximo do garrafão. Em Duke, o ala-pivô estava protegido por ótimos sistemas defensivos e a quadra menos espaçada do basquete universitário. Aqui, o calouro viveu a situação contrária e ficou completamente exposto.
Como um jogador da posição quatro que pode espaçar a quadra até a linha de três pontos e atacar a cesta, Kelly certamente teria seu valor em um time comandado por Mike D’Antoni. Mas, hoje, tudo indica que quase todo o seu tempo de quadra nesta temporada será com a camisa do D-Fenders. Ficar exposto pode ser uma boa forma de melhorar “na marra”.
UMA SEGUNDA OPINIÃO
Neste novo quadro, nós teremos outros integrantes do Jumper Brasil e convidados especiais apresentando aqueles que seriam os cinco primeiros colocados de seus rankings dos novatos. Os participantes não vão ser os mesmos de mês para mês e a intenção é apenas mostrar uma segunda opinião sobre os melhores calouros da temporada:
X |
Gustavo Lima (Jumper Brasil) |
Kaio Kleinhans (Jumper Brasil) Publicidade
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Zeca Oliveira (Go-to Guy Brasil) |
Fábio Balassiano (UOL) |
1 |
Michael Carter-Williams Publicidade
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Michael Carter-Williams |
Michael Carter-Williams |
Michael Carter-Williams |
2 Publicidade
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Victor Oladipo |
Victor Oladipo |
Victor Oladipo |
Victor Oladipo Publicidade
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3 |
Trey Burke |
Steven Adams |
Nate Wolters Publicidade
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Ben McLemore |
4 |
Ben McLemore |
Tony Snell Publicidade
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Trey Burke |
Kentavious Caldwell-Pope |
5 |
Kentavious Caldwell-Pope Publicidade
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Tim Hardaway Jr. |
Mason Plumlee |
Nate Wolters |
O QUE ELES DIZEM…
Mike Brown (técnico do Cleveland Cavaliers) sobre Michael Carter-Williams:
“Ele é atlético, extremamente talentoso e a verdade é que ganhou um passe livre. Ele está na situação ideal para mostrar seu potencial, com toda a confiança e um grande treinador ao seu lado. Talvez, se estivesse em outra equipe, sua transição não fosse tão fácil”.
Chris Bernucca (Sheridan Hoops) sobre Cody Zeller:
“Em sua defesa, Cody vem fazendo um trabalho aceitável pegando rebotes e protegendo a cesta. Mas, com sua altura e habilidade, seu baixo aproveitamento nos arremessos de quadra é inexplicável”.
Joel Brigham (Hoopsworld) sobre Kentavious Caldwell-Pope:
“Kentavious é um bom defensor, o que faz com que seja um bom complemento para uma equipe com sólida identidade defensiva. Ele não será um superastro, mas tem sido muito sólido em um time que vem crescendo”.
David Thorpe (ESPN) sobre Giannis Antetokounmpo:
“Sua combinação de altura, envergadura, habilidade e condição atlética é incomparável em relação a qualquer novato desta classe. O Bucks tem o colocado mais para jogar recentemente e isso deverá acelerar seu desenvolvimento”.
[polldaddy poll=7639049]
Legenda:
Min. – Minutos
Pts. – Pontos
Reb. – Rebotes
Ass. – Assistências
R.B – Roubos de bola
FG% – Porcentagem de aproveitamento de arremessos de quadra
3pt.% – Porcentagem de aproveitamento de arremessos de três pontos
FT% – Porcentagem de aproveitamento de lances livres
Fontes estatísticas: NBA, ESPN, 82 games, Synergy Sports.