A NBA já viu vários jogadores de segunda rodada do Draft terem sucesso. Nikola Jokic, por exemplo, saiu na 41ª posição do recrutamento de 2016 e já foi três vezes MVP. Existem outros exemplos, como Paul Millsap, Gilbert Arenas, Marc Gasol, Manu Ginobili, Dennis Rodman. Além deles, existem outros jogadores atuais: Khris Middleton e Draymond Green.
No entanto, todos eles precisaram provar, em quadra, que mereciam espaço. Em 2024, pela primeira vez, tem uma escolha de segunda rodada no Draft que chama muito mais a atenção da NBA que todos os que devem sair na primeira.
Sim, é óbvio que estamos falando de Bronny James.
Claro que o jovem tem talento e pode virar um grande jogador na liga, mas ainda não é. Aliás, sendo justo, não tem atleta pronto no Draft, especialmente no de amanhã. Mas o fato é que Bronny passou por muitos problemas e é uma incógnita.
Após não ter um bom ano em USC, o filho mais velho de LeBron James declarou-se para o Draft da NBA. A decisão até não foi uma surpresa pela narrativa de LeBron querer jogar ao seu lado, mas é estranha pelo aspecto técnico.
De novo, ele não está pronto. Defende muito bem e tem físico para tal contra armadores e, no máximo, alas-armadores. Isso porque é baixo (cerca de 1,87m) e surpreendeu negativamente no Combine por isso.
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Por mais que vários times especulem sobre ele, é difícil imaginar que Bronny não esteja com a camisa do Los Angeles Lakers na próxima quinta-feira. Vá lá, algumas equipes podem até selecionar o jovem antes da 55ª escolha (Lakers), mas a troca vem. É como Bill Simmons, do The Ringer, disse recentemente sobre o Boston Celtics surpreender com a pick 30.
“Ei, Lakers. Quer Bronny? Então, venha conversar”.
Basicamente, é isso.
É a primeira vez que uma escolha de segunda rodada do Draft da NBA tem mais espaço nas manchetes do que as de primeira. Sim, até a gente o fez.
Mas vamos lá. Quando é que a gente viu um dos melhores jogadores da história ter a chance de atuar ao lado do filho? Além disso, a qualidade do Draft é muito inferior a de outros anos e poucos atletas devem brilhar na NBA.
Então, é quase natural que isso aconteça.
Quase, pois ninguém sabe quem será a primeira escolha ou até se o Atlanta Hawks vai manter sua seleção. Alex Sarr, por exemplo, jamais treinou com o Hawks. Enquanto isso, o Houston Rockets, dono da terceira pick, está tentando trocar por aí.
Portanto, não existem dúvidas de que Bronny tem um destino. Pode até sair para outro time, mas dificilmente não vai jogar pelo Lakers.
Lakers faz tudo para deixar LeBron James feliz
Já entendemos, Lakers. A direção está fazendo o que LeBron James quer e é até justo, mas o custo disso será cobrado nos próximos anos. De novo, natural. É assim que funciona a NBA.
Primeiro, o time fechou a contratação de JJ Redick para ser o novo técnico. Depois, provavelmente na quinta-feira, vamos ouvir o nome de Bronny James como escolha no Draft.
Por mais que o agente e amigo de LeBron (Rich Paul) diga que, mesmo com Bronny, o pai pode não estender contrato com o Lakers, a gente sabe que não será assim. Quem ele quer despistar?
Ou melhor: quem ele acha que vai despistar ao fazer isso? Ah, os interessados por Bronny James, certo?
Chances de LeBron e Bronny jogarem em outro time?
De verdade, o interesse não é tanto pelo filho. É pelo pai.
Enquanto as franquias digam que não existe a menor esperança, no fundo as diretorias sabem que, eventualmente, pode dar certo. Vai que dá, né? Imagine o New York Knicks, com a 24ª escolha, por exemplo, chamando Bronny. Será que o Knicks não teria chance de convencer o pai?
Bem, é difícil. Bastante, até. Pois LeBron teria de jogar pelo mínimo ou quase isso, tendo de abrir mão de US$50 milhões ou mais. Mas aí tem argumento, já que James é bilionário e “não precisa” de dinheiro.
Ou o Cleveland Cavaliers, onde LeBron começou sua carreira, saiu, voltou e conseguiu um título. Será possível?
Por enquanto, ninguém duvida que a motivação seja brigar pelo título com o Lakers. Mas e se for em outro time e com o filho?
Seja como for, é quase impossível que qualquer outro cenário aconteça.
Até acontecer.
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