Prospecto do Draft 2022 – Kendall Brown

Ala da Universidade de Baylor é projetado como uma provável escolha de primeira rodada do recrutamento deste ano

prospecto draft kendall brown Fonte: Tom Pennington / AFP

O Jumper Brasil, em parceria com a Central do Draft, dá prosseguimento à série “Prospecto do Draft 2022” com o ala Kendall Brown. Destaque da Universidade de Baylor na temporada, ele é projetado como uma escolha de primeira rodada do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do site para o atleta de 19 anos.

 

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Kendall Brown

Idade: 19 anos
País: EUA
Universidade: Baylor
Experiência: freshman
Posição: ala
Altura: 6’7.5″ (2,02m)
Envergadura: 6’11″ (2,11m)
Peso: 91,3 kg

Médias na última temporada: 9,7 pontos, 4,9 rebotes, 1,9 assistências, 1,0 roubos de bola, 0,4 toco, 1,7 turnovers, 58,4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 34,1% nas bolas de três pontos (com 1,2 tentativa por jogo) e 68,9% nos lances livres em 27,0 minutos

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Pontos fortes

– Brown, primeiramente, apresenta atributos físicos ideais para um ala profissional. Na NBA atual, em particular, tais dimensões permitem que possa atuar até como ala-pivô em formações mais baixas e ágeis;

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– Certamente, estamos falando de um dos melhores atletas do draft: veloz, explosivo e com fantástica impulsão. Foi um constante alvo para lobs em Baylor, por exemplo, e acertou quase 60% de seus arremessos na NCAA;

– Movimenta-se sem a bola com oportunismo para dar opção de passe perto da cesta. É especialmente perigoso, além disso, em transição tanto enquanto conduz o ataque, quanto preenchendo linhas de passe;

– Reboteiro sólido para a posição, sobretudo quando possui liberdade para atacar a cesta visando putbacks. Ele pegou mínimo de cinco rebotes em mais de metade dos jogos disputados por Baylor;

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– Mostra flashes como passador fazendo leituras simples ou realizando passes longos com assertividade. Não sei se é possível projetá-lo como um criador secundário, mas é capaz de manter a bola rodando no perímetro;

– Embora não seja um grande arremessador, Brown já provou ser capaz lançando do corner. Duvido que defesas vão temê-lo por enquanto, porém dá sinais de que pode manter o espaçamento “honesto” na NBA;

– Sua combinação de atributos físico-atléticos, como resultado, transforma-o em um potencial defensor muito versátil. Sentiu-se à vontade marcando atletas mais baixos no perímetro, por exemplo, em nível universitário;

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– Explosivo convertendo lances defensivos em ataques rápidos enquanto desvia e/ou quebra linhas de passe. Nesse sentido, a média de 1.0 roubada por partida não faz jus ao seu impacto na NCAA;

– Começou a temporada como potencial escolha de loteria, então possui upside maior do que a cotação atual sugere. Difícil achar um atleta de elite aos 19 anos com seu potencial como defensor e arremessador.

 

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Pontos fracos

– Afinal, Brown é um jogador de basquete atlético ou um atleta dentro de uma quadra de basquete? É comum vê-lo perdido em algumas movimentações mais complexas, enquanto seus instintos e técnica são bem poucos refinados;

– Seu controle de bola está visivelmente abaixo da média de um ala da NBA, pois é bem inseguro e limita-se a ser um driblador em linha reta. Não cria separação para defensores sequer contra competição universitária;

– Exibe mecânica de arremesso lenta, baixa e pouco trabalhada, em síntese. Precisa de muito tempo para disparar, então realmente não se espera um chutador mais dinâmico daqui (saindo de bloqueios ou do drible);

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– Não é um bom chutador de três pontos e, acima de tudo, mostra grande relutância em arremessar. Quantos alas importantes na NBA de hoje “sobrevivem” com apenas 1,2 tentativas de longa distância por partida?;

– Intensidade e atenção defensiva, aliás, são problemas atuais do prospecto. É um marcador que aparece nos melhores momentos com lances impactantes, mas falha bastante na defesa coletiva;

– O que Brown faria em um ataque de meia quadra da NBA hoje? O seu arremesso e capacidade de colocar a bola no chão são suspeitos. Pode forçar defesas a reagirem a ponto de encontrar bons passes para companheiros?;

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– Muitos analistas projetam o ala como um potencial 3-D e, consequentemente, isso é um problema. Estamos falando, afinal, de um jogador que não é consistente nem no arremesso de três, nem como defensor.

 

Comparações: Kenrich Williams (Thunder) e KZ Okpala (ex-Heat)

Projeção: Segunda metade da primeira rodada

Confira alguns lances de Kendall Brown

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